sexta-feira, 26 de setembro de 2014

PRIMEIRA REPÚBLICA -DIÁLOGO TRANSMONTANO (Reedição de posts desde o início do blogue)


O cabo Abel Olímpio, o Dente de Ouro, era dos Estevais, chefiou a camioneta fantasma, que na noite sangrenta de 19 de Outubro de 1921 assassinou, entre outros ,António Granjo, primeiro ministro e natural de Chaves.
António Júlio Andrade, no seu novo livro “HISTÓRIA POLÍTICA DE TORRE DE MONCORVO 1890 – 1926”, conta o que se passou.
Tiago Rodrigues escreve na revista da Associação do colégio um artigo sobre a Noite Sangrenta, baseado na peça que escreveu para a RTP.
Nota:livro e revista serão publicados em Outubro.

4 comentários:

  1. Os estragos de uma camioneta fantasma.

    Foram de monta tais estragos. A leva da morte foi arrasadora nessa noite. Ele foi o 1º ministro, foi o pai ou o fundador da republica M. dos Santos, foi o C. da Maia, o que levou a viúva a escrever as celebres entrevistas com o dente de ouro, onde muito fica por explicar, apesar de apontar baterias ao instigador mor o Pe. M.Cesar Lima, tb. da Cardanha e à altura pelas terras da capital após ter paroquiado o Souto da Velha, ou será que a leva não mais traduziu, sob a capa de uma putativa restauração monarquica, que o culminar de uma luta entre maçonicos, atenta a condição, digamos natural, dos 3 assassinados ?

    Mas, aguardemos tais publicações, previstas para o mês de Outubro, para melhor nos elucidarem, sendo alta a expectativa, até pela alta qualidade dos investigadores em questão e do tema a tratar.

    Cps.

    Blueberry

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  2. O Segredo da República"

    Nos anos seguintes à implantação da República a agitação foi muita mas fica para a História a noite sangrenta ….
    A produtora David e Golias desenvolveu um projecto a realizar por Tiago Guedes e Frederico Serra - a partir de um guião original de Tiago Rodrigues centrado na viúva de Carlos da Maia, um dos heróis revolucionários do 5 de Outubro. Durante os dias da revolução, Carlos da Maia é o tenente revoltoso que de forma aventureira toma o maior navio de guerra estacionado no Tejo com apenas um punhado de homens. Em Outubro de 1921, Carlos da Maia é um dos assassinados juntamente com Machado dos Santos e outros heróis da República na conhecida "Noite Sangrenta". Os assassinos são presos, mas não confessam à ordem de quem estavam para cometer o crime. A partir daí, a viúva vai investigar, por conta própria, chegando a visitar na cadeia o operacional, o marinheiro Abel Olímpio apelidado "Dente de Ouro".
    É esta demanda de uma mulher na procura do assassino do marido que é o fio condutor da narrativa que acompanha as vidas de algumas das personagens históricas mais fascinantes que protagonizaram a Implantação da República.

    Google-man

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  3. Encontrar locais em Lisboa que se assemelhem ao cenário da cidade de há cem anos tem sido o maior desafio", revela à Correio TV Frederico Serra, co-realizador, com Tiago Guedes, de ‘Noite Sangrenta', que deverá estrear na RTP 1 em Outubro. A série de ficção histórica, que teve o título provisório, ganhou o nome com que ficou conhecida a revolta radical que ocorreu em Lisboa a 19 de Outubro de 1921. Após três semanas de gravações, a Correio TV assiste à encenação de uma das mais intensas execuções que sucederam naquela época: Carlos da Maia (Ricardo Aibeo) e Machado dos Santos (Diogo Infante). "A história centra-se em Berta da Maia, viúva de Carlos da Maia, um dos heróis revolucionários do 5 de Outubro, que foi morto sem que nunca se conhecesse quem foram os verdadeiros mandantes deste crime. Baseámo-nos no seu livro e em outros documentos", explica Frederico Serra. Entusiasmado com este projecto, o realizador destaca a complexidade emocional de duas personagens: Berta (Isabel Abreu) e Abel Olímpio (Gonçalo Waddington).

    "Sou o cabo Abel, o marinheiro que ficou conhecido como o ‘Dente d'ouro', aquele que dá a ordem para abater o almirante Machado dos Santos (Diogo Infante)", conta o actor Gonçalo Waddington. E continua: "ele está convencido de que será um herói, é uma pessoa de má índole, mas depois quando é preso e se vê abandonado pela instituição militar é que percebe a dimensão dos seus crimes". Abel Olímpio tem a seu lado uma personagem também ela peculiar, Rogério, que é quem conduz a carrinha do assassino.

    "Sem desvendar muito, posso dizer que ele vai questionar bastante a legitimidade das mortes", conta o actor Francisco Nascimento. Diogo Infante protagoniza o almirante Machado dos Santos. "Hoje é o meu último dia de gravações, mas foi muito bom fazer o gostinho ao dedo. Não posso aceitar projectos longos, porque a gestão do Teatro S. Luiz e o ‘Cuidado com a Língua' ocupam-me bastante", explica o actor à Correio TV.
    google-man

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  4. A seguir à matança do 19 de Outubro de 1921, Cunha Leal declarava: «O sangue correu pela inconsciência da turba—a fera que todos nós, e eu, açulámos, que anda solta, matando porque é preciso matar. Todos nós temos a culpa! É esta maldita política que nos envergonha e me salpica de lama». O PRP acabou, após ter tomado o poder, por cair na armadilha que havia construído para os outros e ser vítima dos demónios que havia solto.
    G.M.

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