terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Amendoeiras em Flor - Postal



Como estão ai a chegar as festas das Amendoeiras em Flor em alguns concelhos do Nordeste Transmontano, deixo aqui este postal com a flor da amendoeira neste ano de 2011.

Imagens captadas no concelho de Torre de Moncorvo.

Estas e outras imagesn em:"Amendoeiras em Flor - Postais (2011)", no blogue "O Cantinho do Jorge - À Procura do Nordeste Transmontano".

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(Reedição de posts desde o início do blogue)

5 comentários:

  1. Há muito tempo, antes da independência de Portugal, quando o Algarve pertencia aos mouros, havia ali um rei mouro que desposara uma rapariga do norte da Europa, à qual davam o nome de Gilda.

    Era encantadora essa criatura, a quem todos chamavam a "Bela do Norte", e por isso não admira que o rei, de tez cobreada, tão bravo e audaz na guerra, a quisesse para rainha.

    Apesar das festas que houve nessa ocasião, uma tristeza se apoderou de Gilda. Nem os mais ricos presentes do esposo faziam nascer um sorriso naqueles lábios agora descorados: a "Bela do Norte" tinha saudades da sua terra.

    O rei consegui, enfim, um dia, que Gilda, em pranto e soluços, lhe confessasse que toda a sua tristeza era devida a não ver os campos cobertos de neve, como na sua terra.

    O grande temor de perder a esposa amada sugeriu, então, ao rei uma boa ideia. Deu ordem para que em todo o Algarve se fizessem plantações de amendoeiras, e no princípio da Primavera, já elas estavam todas cobertas de flores.

    O bom rei, antevendo a alegria que Gilda havia de sentir, disse-lhe:

    - Gilda, vinde comigo à varanda da torre mais alta do castelo e contemplareis um espectáculo encantador!

    Logo que chegou ao alto da torre, a rainha bateu palmas e soltou gritos de alegria ao ver todas as terras cobertas por um manto branco, que julgou ser neve.

    - Vede - disse-lhe o rei sorrindo - como Alá é amável convosco. Os vossos desejos estão cumpridos!

    A rainha ficou tão contente que dentro em pouco estava completamente curada. A tristeza que a matava lentamente desapareceu, e Gilda sentia-se alegre e satisfeita junto do rei que a adorava. E, todos os anos, no início da Primavera, ela via do alto da torre, as amendoeiras cobertas de lindas flores brancas, que lhe lembravam os campos cobertos de neve, como na sua terra.
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  2. Lenda das Amendoeiras
    muito antiga esta lenda das amendoeiras e foi atribuida a muitas regiões. Parece que tem a sua origem mais remota na Pérsia, país tradicional de campos de amendoeiras e de gentileza. No entanto, ela surge também na Turquia e no Próximo Oriente. Em Espanha ela foi atribuída às cidades de Córdova e de Sevilha, em relação com Al-Mu’tamid. Mais exactamente, aplicada aos amores de Al-Mu’tamid e de Romaiquia, tudo indica que foi referida a Silves. E esse o parecer da distinta investigadora espanhola Rubiera Mata, que procurou enquadrá-la com maior rigor interpretativo.
    Uma princesa nórdica morreria de saudades por não ver a neve, paisagem própria da sua terra: Para lhe agradar, um rei do sul que a raptara teria mandado cobrir os campos de amendoeiras cujas flores alvas lhe lembrariam a neve
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  3. A amendoeira (Prunus dulcis) é uma árvore pequena, de folha caduca, que pertence à família das Rosáceas e cujo fruto seco comestível é a amêndoa. Originária da Ásia Central, a sua cultura foi difundida na Europa pelos romanos.

    A produção de amêndoa reparte-se essencialmente por três continentes: a América (45%), a Europa (23%) e a Ásia (21%). Os Estado Unidos da América lideram a produção mundial, com um peso de 44%. A Europa tem uma representatividade de 23%, destacando-se como importantes produtores a Espanha e a Itália. A Ásia, a Síria e o Irão, em conjunto, contribuem com 13% da produção mundial.

    Actualmente, a área desta cultura no nosso país é de 13 957 hectares, obtendo-se uma produção anual de cerca de 14 000 toneladas.

    As principais regiões produtoras são o Douro e o Algarve. A cultura da amendoeira assume a sua maior expressão na região de Trás-os-Montes (Terra Quente e Alto Douro), que contribui com 86% da produção e 60% da área, a nível do continente. Nesta região, uma parte significativa da produção está concentrada em pequenos e médios produtores, com empresas do tipo familiar. A amêndoa do Douro tem Denominação de Origem Protegida.

    No Algarve, as amendoeiras fazem parte integrante do pomar tradicional de sequeiro, com predominância no Barrocal e Litoral, abrangendo especialmente os concelhos de Tavira, Faro e São Brás de Alportel. A impossibilidade de mecanização nas áreas tradicionais da implantação de amendoeiras, associada à pouca rentabilidade da exploração do fruto, fazem com que o contributo na produção nacional seja pequeno.

    Moídas, em lascas, cortadas em pedaços, com ou sem pele, torradas, as amêndoas entram como um ingrediente nobre em qualquer menu, quer seja doce ou salgado. Combinam na perfeição com o chocolate, ou com diversas coberturas.

    Estes frutos secos possuem um sabor característico, suave e um pouco oleoso e são preciosos do ponto de vista nutricional, daí o crescente interesse no seu consumo. Contêm grandes quantidades de vitaminas em especial vitaminas do complexo B e de minerais, como o zinco, magnésio e ferro, uma boa dose de proteínas e muitas outras substâncias com grande potencial para a nossa saúde.

    As mais usadas são, sem dúvida, as doces; as amêndoas amargas, menos utilizadas, são essencialmente usadas para aromatizar licores.

    Com a cultura da cana de açúcar, desenvolvida pelos portugueses, as amêndoas passaram a ser cobertas com açúcar. Em Portugal, tornaram-se bastante populares, não só durante o período da Páscoa, mas em outros acontecimentos especiais, como casamentos e baptizados.

    A comercialização efectua-se desde o início de Outubro até meados de Dezembro, no Douro. No Algarve, inicia-se 15 dias mais cedo e estende-se até Fevereiro, com quantidades mais reduzidas e destinadas essencialmente às pastelarias locais.

    Duma maneira geral, a amêndoa é adquirida à produção por ajuntadores e britadores, que funcionam como intermediários, mas também por industriais, que procedem à sua transformação e comercialização. O produto destina-se ao mercado interno, nomeadamente aos mercados abastecedores ou a pastelarias e confeitarias regionais e também ao mercado externo, particularmente a Espanha.

    A balança comercial apresenta saldo negativo para a amêndoa sem casca (miolo). No que respeita à amêndoa com casca, o saldo oscila entre positivo e negativo, em função da campanha e da procura externa. O principal mercado para a amêndoa português, quer com casca, quer em miolo é a Espanha. Os maiores fornecedores do mercado nacional são a Espanha e os Estados Unidos da América.

    Actualmente existe uma tendência para o abandono de pomares antigos, sobretudo no Algarve, devido aos baixos rendimentos, aos elevados custos da mão-de-obra e à grande concorrência da amêndoa de Espanha e da Califórnia. Prevê-se o reconhecimento, na região de Trás-os-Montes, de 5 novas Organizações de Produtores na categoria de frutos secos, sendo de esperar que toda a fileira adquira uma nova dinâmica.
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  4. A AMENDOEIRA


    A amendoeira (Prunus dulcis) é uma árvore de folha caduca, da família Rosaceae. O termo amêndoa refere-se à semente do fruto da amendoeira.



    Em Portugal, a amendoeira é frequente na região do Douro e no Algarve. Nestas regiões, a produção de amêndoa ainda assume alguma importância. Adicionalmente, o espectáculo das amendoeiras em flor, serve de base a festas anuais na região do Douro, adquirindo assim um valor paisagístico e turístico acentuado, apoiando a economia local.
    A amêndoa tem lugar na gastronomia portuguesa, principalmente na doçaria. Das amêndoas são também extraídos óleos e essências, possuidores de propriedades medicinais e muito utilizados na indústria de cosméticos. Apesar da comercialização de frutos secos em Portugal ser ainda uma actividade económica estável, a região do Douro tem visto o amendoal ser abandonado, uma das consequências do abandono agrícola generalizado. É assim importante apostar na valorização da amendoeira e dos seus produtos.
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  5. Responsável: Associação de Produtores de Amendôa do Alto Douro

    Apanha e Tratamento: Durante o período vegetativo não são aplicados herbicidas nem tratamentos fitossanitários. As operações efectuadas para a extracção do miolo são ainda, em grande parte, manuais e são as seguintes: britagem, separação do miolo, calibragem, selecção do miolo consoante o calibre, pelagem e/ou torrefacção e, por fim, acondicionamento (em rede, ráfia ou serapilheira).
    Aroma e Sabor: Doce.
    Coloração: Uniforme.
    Endereço (OCC): Avenida 25 de Abril, 273 S/L, 5370-202 MIRANDELA
    Fax (OCC): 278261410
    Forma de Comercialização: A amêndoa com casca apresenta-se comercialmente em embalagens de 250 g, 500 g, 1 kg e 5 kg. O miolo apresenta-se cru ou torrado, em embalagens de 100 g, 250 g, 500 g, 1,5 kg, 10 kg, 15 kg e 25 kg.
    Legislação Aplicável: A área geográfica delimitada de produção consta do Despacho 54/94, de 20-01, o qual também reconheceu a Denominação de Origem. A TRADIÇÃO E QUALIDADE foi reconhecida como Organismo Privado de Controlo e Certificação pelo Aviso do DR nº 28/94, de 03-02. A Denominação de Origem foi registada e protegida pelo Regulamento (CE) nº 1107/96, de 12-06.
    Número de Produtores: 9868
    Observações: DOP - Denominação de Origem Protegida
    Organismo de Controlo e Certificação: TRADIÇÃO E QUALIDADE - Associação Interprofissional para Produtores Agro-alimentares de Trás-os-Montes
    Produção Anual (Toneladas): 8000
    Telefone (OCC): 278261410
    Zona de Origem: A área geográfica de produção está circunscrita aos concelhos de Alfândega da Fé, Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa e algumas freguesias dos concelhos de São João da Pesqueira, Mogadouro, Figueira Castelo Rodrigo e Meda.

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