sexta-feira, 29 de abril de 2011

Abade Tavares - Carta a Leite de Vasconcelos

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Nota: Carta escrita a 16 de Dezembro de 1922 por Abade Tavares, ao seu amigo e director do Museu Etnografico e Arqueológico de Lisboa, Dr. José Leite de Vasconcelos, publicada na Revista, O Archeologo Portuguez, Iª série, vol.XXV, 1922, pp.128-133.

7 comentários:

  1. Esse espólio está visitável?
    Porque não regressar a Carviçais, ao fim e ao cabo às origens, criando a sua casa museu?
    E porque não criar uma sala no Centro de Mémória em Moncorvo dedicada ao ilustre Abade Tavares?

    Ficam ideias...

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  2. É altura de publicarem uma biografia do Abade Tavares .Não conheço nenhuma mas entre tantos investigadores da terra algum já terá feito esse trabalho.Se está publicado,mesmo que seja numa revista com 10 leitores, tudo bem ,senão fica guardado a 7 chaves e não há nada para ningém .Sorte.
    Leitor

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  3. Antero Neto Lopes: Mais um que fez o favor de aliviar o concelho de Mogadouro do pesado fardo de deter o seu espólio arqueológico...

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  4. Caro senhor A.N.Lopes, o nosso homem pilhou por vários sítios,ofereceu ,deu,vendeu e o que mais adiante se verá.Resumindo:foi um verdadeiro arqueólogo à moda antiga.Hoje, como todos nós sabemos , as coisas funcionam de outra maneira...
    Noitibó

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  5. Por onde anda a colecção "particular" do Abade Tavares? Fui, durante um ano, responsável pelo serviço educativo do Museu do Mosteiro de S. Martinho de Tibães, em Braga. Assisti, nesse período, à restituição de peças levadas por particulares quando o edifício estava abandonado. Surgia alguma consciência da sua real pertença face à sua recuperação. O Museu agradecia porque o despojamento foi total após um verdadeiro e duradouro saque. Luta, ainda, pela recuperação dos painéis de azulejos que estão na reitoria da Universidade e de uma fonte que ornamenta os jardins do Museu Nogueira da Silva. Esses quadros referidos, seriam preciosos. O Museu é sobretudo importante pelo edifício e pela sua história (foi a casa-mãe dos Beneditinos), não dispõe de acervo significativo. E o seu a seu dono.

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  6. E o seu a seu dono... Tem razão a drª Adília Fernandes.Moncorvo sempre foi espoliado por todos que colocaram os seus interesses(finançeiros,vaidades,..)em primeiro lugar.Levantam-se vozes de protesto,lutam por recuperar o perdido e o roubado.Acabaram as lamentações, o fatalismo.Queremos o que é nosso!Foral em Braga,berrões em Lisboa,medidas em Bragança,As colecções do Abade Tavares ,padre Rebelo e tantos outros que com dedicação e conhecimento foram juntando peças que encontraram ao longo de uma vida:onde estão?Se Arnardo Silva,sózinho,sem apoios,nas horas livres da sua profissão(professor)foi ao longo de muitos anos juntando a nosso memória em fotografias e conseguiu realizar o seu/nosso sonho.Abriu um museu com o seu espólio a todos nós .É o exemplo a seguir.Juntamo-nos para tentar trazer para o concelho tudo que anda disperso.Este é um desafio à drª Adìlia e ao seu centro.Sabemos do seu amor a Moncorvo ,do seu profissionalismo e rigor cientifico e da sua entrega a esta causa.Mãos à obra.Vamos todos imitar o professor Arnaldo.Os que escondem o que encontram nas horas pagas por todos nós não têm lugar neste grupo de voluntários.O CEPIHS como o Núcleo M. da Fotografia do D.S.são fruto de iniciativas privadas.Doutora Adília ,por favor ,lidere esta causa "O SEU A SEU DONO".
    um moncorvense sempre disponivel para ajudar a sua terra.

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  7. "O seu a seu dono" pode corresponder a um óptimo apelo mas, só por si, é uma expressão que inibe a entrega de peças por quem, indevidamente, as possui. Como diz um leitor, hoje as coisas funcionam de outra forma, o conceito de património é claro. Todos sabemos que muitos dos documentos que fazem a História da terra se dispersaram por particulares, umas vezes para os salvaguardarem, outras por motivos menos altruistas.
    O nosso foral, e outros documentos de igual importância, requerem medidas de protecção e de conservação especiais. Encontra-se numa verdadeira caixa forte no arquivo de Braga, ao lado, por exemplo, do Tratado de Tordesilhas e de bulas papais desde o tempo de D. Afonso Henriques. Os arquivos municipais, mesmo com condições favoráveis, como o nosso, carecem desses cuidados. E são inúmeros os organismos que os tutelam.
    Mas há recuperações possíveis e a pensar nessas comecemos aqui, e agora, essa campanha de sensibilização para que o que é de todos seja restituído para benefício de todos. Anonimamente, como acontecia no Museu de Tibães.

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