Para não perder tempo, eu vou já! vou passear pelas ruas de Moncorvo, conversar, falar com as pessoas, sempre, à nossa espera! Aí é que me vou encontrar! Vou tomar café, ali à sombra das árvores da praça, mesmo, ao lado do tribunal, a ver as pessoas a passear; a subir e descer as escadas do castelo, a comprar hortícolas, frescas e tenras, dos campos da Vilariça;vou provar, para aprender a conhecer Moncorvo e a sua gente, os gostosos e gulosos, do melhor azeite e da melhor amêndoa bolos e biscoitos, para curar, de alegria, todas as minhas mazelas de tédio, de tristeza e de todos os nomes. Também quero almoçar no Lagar, por mim e pelos que ainda não foram, boa, excelente e suculenta, vitela assada, com batatinhas loirinhas e brilhantes, de tempero e paladar! E depois, já sei que vou ficar, e vou até Urros, falar com as tecedeiras, que ainda as há; vou ver colchas e tapetes, verdeiras obras de arte; e no fim, vou beber água, milagrosa, porque fé não nos falta, a Santo Apolinário Depois, cheia de coisas, boas e simples, ireis dizer, depois de visitar Torre de Moncorvo, Aqui sim, sou feliz! A.Andrés
Para não perder tempo, eu vou já!
ResponderEliminarvou passear pelas ruas de Moncorvo, conversar, falar com as pessoas, sempre, à nossa espera!
Aí é que me vou encontrar!
Vou tomar café, ali à sombra das árvores da praça, mesmo, ao lado do tribunal, a ver as pessoas a passear; a subir e descer as escadas do castelo, a comprar hortícolas, frescas e tenras, dos campos da Vilariça;vou provar, para aprender a conhecer Moncorvo e a sua gente, os gostosos e gulosos, do melhor azeite e da melhor amêndoa bolos e biscoitos, para curar, de alegria, todas as minhas mazelas de tédio, de tristeza e de todos os nomes.
Também quero almoçar no Lagar, por mim e pelos que ainda não foram, boa, excelente e suculenta, vitela assada, com batatinhas loirinhas e brilhantes, de tempero e paladar!
E depois, já sei que vou ficar, e vou até Urros, falar com as tecedeiras, que ainda as há; vou ver colchas e tapetes, verdeiras obras de arte; e no fim, vou beber água, milagrosa, porque fé não nos falta, a Santo Apolinário
Depois, cheia de coisas, boas e simples, ireis dizer, depois de visitar Torre de Moncorvo,
Aqui sim, sou feliz!
A.Andrés