quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

CANTAR AS JANEIRAS - ALMA DE FERRO (04/01/12)

4 comentários:

  1. Os ALMA DE FERRO sempre a bombar.Vamos abrir os cordões à bolsa e quando passarem à nossa porta é só entregar o graveto.
    G.

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  2. Bom dia.
    Que recordaçôes, dos tempos passados...

    Meu pai, Joâo Almendra, era mùsico na banda de Moncorvo, e fui algumas vezes em companhia de uma dezena de mùsicos... ainda me lembro da letra e das mùsicas que tocavam e cantavam.

    (Letra e Mùsica do Maestro Antonio Pedro)

    " Trazemos às costas um saco deitado,
    e vontade nâo temos que'ele và despejado
    dai-nos pois os reis e mandai-nos embora
    que a gente sai depressa pela porta fora"

    e quando o saco se enchia, ou que algumas coroas caissem da varanda, seguia o final:

    "Temos a missâo comprida
    e agora por despedida
    queremos com animaçâo,

    dizer-vos muito obrigado
    pel'aquilo que haveis dado
    em prol desta uniâo

    e assim prometeremos
    por ela tudo faremos
    com amor e com carinho,

    e sendo assim em qualquer lado,
    deixaremos bem gravado
    Moncorvo este cantinho."

    Dà quase vontade de pegar na viola, e ir com vocês matar saudades...

    Um abraço

    José Alito

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  3. Inda agora aqui cheguei,
    puz o pé nesta escada
    logo o meu coração disse
    aqui mora gente honrada.

    E seguiam-se quadras e mais quadras elogiando todas as pessoas da casa.

    E se não vinha a desejada alheira ou o belo chouriço e uma pinga para aquecer, começavam as quadras picando os donos da casa:

    Ó sobreiro bogalhudo
    ao toro cai a bolota
    se não nos vem dar os reis
    mijamos-lhe aqui à porta.

    Com um abração
    Júlia Ribeiro

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  4. Outra quadra de protesto:

    Ó seu barba de farelos
    não tem nada que nos dar
    com o seu porquinho morto
    nem o rabo nos quer dar.

    Uma moncorvense

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