segunda-feira, 30 de abril de 2012

Vila Real - Reforma foraleira manuelina

No próximo dia 2 demaio, pelas 18h, a livraria-galeria Traga-Mundos em Vila Real apresenta vários eventos culturais (exposição, palestra e lançamento de 2 obras)relacionados com a reforma foraleira manuelina concretizada no reinado doVenturoso (1496-1520).
Um dos eventosconsistirá numa exposição fotográfica das páginas de rosto dos forais manuelinos de Trás-os-Montes, documentos iluminados de rara beleza e originalidade. A exposição será aberta dia 2, pelas 18h, e permanecerá na galeria até 19 de maio.
A docente e investigadora da UTAD, Olinda Santana, proferirá uma palestra sobre “Os forais Novos de Trás-os-Montes” e fará a apresentação de duas obras da sua autoria sobre a temática foraleira: “Páginas de Rosto dos Forais Novos deTrás-os-Montes”, uma publicação do Centro de Estudos em Letras da UTAD,patrocinada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e “Liuro dos Foraes da Comarqua de Trallos Montes: abordagem histórica, cultural, discursiva e edição interpretativa”, uma edição do mesmo centro de investigação e da FCT.

De 2 a 19 de Maio de2012
local: Traga-Mundos– livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua MiguelBombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª,Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Moncorvo - Entardecer


Carregado por em 16/12/2011
No final de um dia carregado e chuvoso, o vento começou a soprar e a varrer o céu.
Amanhã temos sol.

Felgar - Vale do Sabor



http://vimeo.com/38816847

Ecopista do Sabor -Passeio pedonal

Passeio em grupo na Ecopista do Sabor em Torre de Moncorvo

 Com o objetivo de promover o contacto com a natureza o Município de Torre de Moncorvo organiza no próximo dia 1 de Maio, pelas 9h45, um passeio pedonal na Ecopista do Sabor.Com partida e chegada marcada para a passagem de nível no Bairro das Aveleiras, o percurso num total de 12 km é de baixa dificuldade e demorará cerca de uma hora até à antiga Estação do Larinho. Aí decorre uma pequena pausa para descanso e uma aula de aeróbica para todos os participantes. Depois de um pequeno lanche o grupo de caminhantes regressa a Torre de Moncorvo.
Os amantes da natureza e das caminhadas podem assim apreciar as paisagens deslumbrantes que ligam Torre de Moncorvo ao Larinho.
http://www.cm-moncorvo.pt/

TORRE DE MONCORVO - Cartões de Imigração - 1900-1965 (Brasil)



Fonte: Familysearch.org

terça-feira, 24 de abril de 2012

CRENÇAS EM MONCORVO (1912)

Artigo publicado no jornal "A Comarca de Arganil" no dia 28 de Março de 1912.

sábado, 21 de abril de 2012

MONCORVO - Rego da Barca (1951)

Na foto:  Sílvio Carvalho (pai do Urgel e do Sílvio), o sr. Inês (taxista bem conhecido) e o sr. Zé (feitor da quinta do Rego da Barca).
Enviada pelo Kamané.

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES ( 21/04)

21.04.1708 – O padre Domingos Luís Aleixo, ermitão de Santa Luzia, Larinho, apresenta-se na câmara com um fiador responsabilizando-se pelos bens do mesmo ermitério.
Felgar 1975
21.04.1808 – Nesta data se elaborou uma relação da prata entregue por cada um dos concelhos da comarca de Moncorvo para oferecer às tropas de Napoleão, num total de 56 arrobas, 17 arráteis e 5 onças e meia. O concelho de Moncorvo entregou 8 arrobas, 11 arráteis e 11 onças e meia. Das aldeias do concelho foi a freguesia do Felgar que entregou mais: 23 arráteis e 8 onças, provenientes de um turíbulo, naveta e colher, 2 cruzes grandes do santíssimo, 3 guiões, 2 castiçais e 1 vaso de prata. A vila de Moncorvo entregou 116 arráteis e 61 onças.
21.04.1896 – Nota da Caderneta de Lembranças: - veiu o snr. José ferreira de Carvalho, à administração, a intergar os livros e tudo o mais que tinha em seu poder pertencente à Mezericordia desta villa.
21.04.1913 – Levantado um auto de investigação a Fernando João Campos, acusado de viciar papéis de emigração para o Brasil.

António Júlio Andrade

sexta-feira, 20 de abril de 2012

MONCORVO - 25 DE ABRIL

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Exposição de cartazes do 25 de Abril

Para assinalar mais um aniversário do 25 de Abril, na semana de 23 a 30 de Abril irá estar patente na Traga-Mundos uma exposição de alguns dos cartazes oficiais que a Associação 25 de Abril edita anualmente.
Estarão patentes cartazes originais de 1974-1975,1979, 1984, 1988, 1992, 1994, 1999, 2001, 2002,2003, 2004. São de assinalar algumas raridades, como os cartazes da autoria de João Abel Manta, Vieira da Silva, Júlio Pomar, Relógio. Para além do cartaz oficial deste ano (2012), com o apoio da Associação 25 de Abril.
Por conseguinte, no dia 25 de Abril de 2012, aTraga-Mundos também estará aberta, no seu horário habitual, das 14h00 às 23h00.
 de 23 a 30 de Abril de 2012
local: Traga-Mundos– livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua MiguelBombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª,Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Douro, Barroso e Planalto Mirandês na RTP2

Como forma de assinalar o 25 de Abril, a RTP2 irá exibir, a partir do dia 24 de Abril, após a emissão do programa Diário Câmara Clara, um conjunto de documentários produzidos ou co-produzidos pela RTP. Nesse âmbito, serão transmitidos três documentários encomendados pela Direcção Regional de Cultura do Norte e realizados pelo cineasta João Botelho, sob...re as regiões do Douro, do Barroso e Planalto Mirandês, entre as 9h30 e as 12h30 da manhã do dia 25 de Abril.
 O horário de transmissão será o seguinte:
9h30 – O primeiro documentário intitulado A Terra antes do Céu foi produzido em 2007, é consagrado ao escritor Miguel Torga e à região do Alto Douro.
10h30 – O segundo documentário, filmado em 2009, na região do Barroso intitula-se Para que este Mundo não Acabe
11h35 – O terceiro, estreado no corrente ano, com o título Anquanto La Lhéngua Fur Cantada, é consagrado à região do Planalto Mirandês.

MONCORVO e a Banda (1931)

Arquivo do N.M.F.D.S.
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MÓS - Montes e Pedras













Fotos A.F.F.M.
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quarta-feira, 18 de abril de 2012

TORRE DE MONCORVO - GDM - INICIADOS 1977/78













Click nas imagens para aumentar.
INICIADOS 1977/78 ,Campeões Distritais e segundo lugar na 1ª série do Nacional.Passou à fase seguinte o Foz Côa ,que ganhou a série.
Em cima: José Sotta, Hipólito, Sérgio, Júlio, Manuel Patricio, Quim Poço,Toni Rodrigues e Paçó (treinador).
Em baixo: Jorge Afecto, Diomar, Pinto Pereira e Tomás.
Uma excelente equipa.
Foto da direita: registo de um momento com trinta anos.

Foi no jogo de Nacional de Iniciados, ano de 1979, GD Moncorvo x FC Porto.
O resultado ficou em 2-2 ,e vemos na fotografia, do lado esquerdo, Diomar; no centro direito, Quim Poço e a cabecear, Hipólito.O guarda-redes do FC Porto era o Silvino. Para quem se lembra, foi campeão nacional em todas os escalões do seu clube.Esta jogada surgiu num canto marcado pelo Paulo Aleixo, e a bola foi à trave, não entrou.Esta fotografia foi-me dada um ano depois de ter acontecido este momento por alguém, de que não me lembro, mas que estava com a objectiva bem preparada. Um bem haja para esse alguém.
Rui Hipólito
Publicado em Abril de 2011

Feira Medieval 2011 (1)

Hoje está a decorrer em Torre de Moncorvo a Feira Medieval 2011, que teve início às 9:30 horas da manhã, com a saída do Cortejo Real da Escola Visconde Vila Maior,  para a Praça Francisco Meireles. Aí se deu a abertura da Feira pelo Rei e anunciada pelo Arauto nas escadas do Castelo,  havendo algumas encenações: luta de guerreiros pelos alunos e  torneio a cavalo pela GNR, bem como algumas representações teatrais por alunos. Seguiu depois  para o Largo General Claudino, local de venda de bens e produtos e de animação de rua.Em seguida a realeza deslocou-se para o Adro da Igreja Matriz, onde se realizaram algumas actividades/representações, apreciadas por todos.Ao meio-dia, terminaram as representações para o almoço, mas a feira, de acordo com o programa,  terminará às 17:30 horas, havendo, às 19:30 horas uma Ceia Medieval no Castelo. Todos os que organizaram,apoiaram e contribuíram para este evento estão de parabéns: alunos, professores e funcionários do Agrupamento Vertical de Escolas .
OUTRAS IMAGENS DISPONÍVEIS NO BLOGUE "O CANTINHO DO JORGE - À PROCURA DO NORDESTE TRANSMONTANO", EM:

EM BREVE ESTARÁ TAMBÉM, DISPONÍVEL UM VÍDEO COM ALGUNS MOMENTOS DA FEIRA.
Publicado em Abril de 2011

Manuel Barros, o tipógrafo














Enviado por Filipe Barros

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terça-feira, 17 de abril de 2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

AS INVESTIGAÇÕES DE ABADE TAVARES

José Augusto Tavares nasceu na freguesia de Lousa, em 4 de Abril de 1868. Fez estudos preparatórios e teológicos no Seminário Diocesano de Bragança[1]. Recebeu a ordens de presbítero em 1894. Paroquiou as freguesias de Ligares, Larinho, Maçores e Carviçais.
Foi amigo e correspondente do arqueólogo José Leite de Vasconcelos[2] que, em 1899, o considerou “...um dos espíritos iluminados e esclarecidos da atual geração transmontana, que tem dedicado a sua atividade intelectual ao estudo das antiguidades, desta província, tanto da linguística como de tudo o que pode concorrer para o conhecimento do seu passado...espírito sagaz, observador, colhendo entre eles (seus paroquianos) e nos seus hábitos, usos e costumes, todas as joias arcaicas perdidas...como homem culto”.
Aos 26 anos, começou a sua mais conhecida “luta”, visando a criação de um Museu Arqueológico de Moncorvo, com a publicação de um artigo, no Jornal “O Moncorvense”, datado de 2 de Junho de 1895.
Passou a maior parte da sua vida a recolher todos os objetos antigos, tanto arqueológicos como etnográficos, do concelho de Torre de Moncorvo e não só. Por causa do empenhamento do Abade Tavares, foi possível salvar o importante espólio, que atualmente se encontra guardado no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa. Salientamos a título de exemplo: a ara dedicada à Civitas Baniensis, encontrada no Baldoeiro (Adeganha), numa zona conhecida por Mesquita, onde existiu uma capela românica dedicada a S. Mamede assim como dois berrões[3] intactos e alguns fragmentos de outros, que, por sorte, se salvaram da destruição porque chegou no momento exato em que se preparavam para parti-los pois havia uma lenda segundo a qual na barriga dos porcos estava escondido um pote com libras em ouro.

A partir de determinada altura, já eram as pessoas que iam ter com ele e lhe vendiam ou davam moedas, cerâmica, machados em pedra polida, entre outras coisas. Ele dizia que a sua casa em Carviçais, mais parecia um museu.
Mas, o tempo passava e o seu sonho de criar um Museu arqueológico e Etnográfico, em Torre de Moncorvo, não havia maneira de se concretizar. Na diversa correspondência que trocava com o seu amigo José Leite de Vasconcelos, já era sentido o desgaste de uma luta que parecia não ter fim. Essa “dor” foi passada a escrito e publicada na revista “O Archeologo Português”[4], por José Leite de Vasconcelos, onde são enumeradas as principais razões justificativas para a existência do museu, nomeadamente, “por esta vila (Moncorvo) ser um centro de estações arqueológicas, figurando o Monte do Roboredo, a estrada chamada Mourisca, o Felgar, a Vila Velha com lápides epigráficas, as Cabanas-de-Baixo com os seus berrões, o Olival da Rasa, com sepulturas abertas na rocha, Vilarinho e Castedo com monumentos pré-históricos”.
A estas razões foi acrescido o facto de, até aquele momento, não existir na província transmontana, nenhum museu público.
Mas algo ficou sempre em aberto: caso o Museu não fosse criado, todo o espólio seria oferecido ao Museu de Lisboa, de maneira de ficar seguro e visitável por todos.
Assim, a 16 de Dezembro de 1922, o Abade Tavares acaba por aceitar o destino. Escreve então uma carta a Leite Vasconcelos que intitula de “Coleção Arqueológica” e onde diz o seguinte:
“Desde criança, há próximo de 30 anos, que me tenho esforçado por convencer em artigos de revistas e jornais, a Câmara Municipal do concelho de Moncorvo a fundar um museu regional, onde recolhêssemos as nossas muitas e veneradas preciosidades arqueológicas. Baldados esforços! (…) Durante anos enviei para diferentes museus, muitos e valiosos objetos.
Mas – devo confessá-lo com infinita mágoa- cada remessa enviada fazia-me exclamar: vou salvar da destruição estes objetos, mas ai! Eles deviam formar um museu em Moncorvo!”.
Após enumerar o espólio enviado para Lisboa, percebe-se uma certa tristeza de quem não quer desfazer-se dos materiais, mas que não encontra melhor maneira de o salvaguardar.
Armando Pimentel, um amigo de José Augusto Tavares, conta como o conheceu[5] já o abade estava em idade avançada: “O velho abade era franco e comunicativo. Foi trabalhador incansável. A sua especial predilecção ia para os assuntos etnológicos - no seu contacto com o povo não perdia pitada que lhe alimentasse o vício”.
Sabe-se que foi sócio da Associação de Arqueólogos Portugueses e da Sociedade de Geografia e que vinte e três anos após a sua doação ao Museu de Arqueologia de Lisboa, já com 67 anos de idade, morreu a 10 de Abril de 1935, sem ter visto concretizado o seu maior sonho, o de um Museu em Moncorvo.
A partir de Dezembro de 1931, o abade encontrava-se já cego e sempre que precisava, pedia a um amigo que lhe lesse a correspondência e o ajudasse a responder. Assim, a 20 de Fevereiro de 1932, o abade “escreve” a última carta a José Leite Vasconcelos a pedir o volume do seu trabalho Etnológico, porque o abade Baçal gostaria de o publicar.
O Abade de Baçal, amigo de longa data, descreve-o a seguinte maneira:
“ É um dos espíritos ilustrados e esclarecidos da atual geração transmontana, que tem dedicado a sua atividade intelectual ao estudo das antiguidades desta província, tanto linguística como de tudo o que pode concorrer para o conhecimento do seu passado. Sacerdote exemplaríssimo, ao mesmo tempo que exerce a evangélica missão da direção espiritual dos seus paroquianos, vai, como espirito sagaz, observador, colhendo, entre eles e os seus hábitos, usos e costumes, todas as joias arcaicas perdidas, que hão-de um dia servir para formar um tesouro de subido valor para a história desta região. Como homem culto, foi um dos primeiros que, lá de uma escondida aldeia, levantou a voz a saudar com a sua pena fluente a fundação do Museu da sua terra e resultarem infrutíferas as suas tentativas”.
Esta é a homenagem a um grande homem que nunca será esquecido. Quem sabe se um dia não realizará o seu sonho
Susana Bailarim
(Arqueóloga)

[1] Terá sido neste Seminário que o abade de Carviçais terá conhecido o Abade de Baçal.
[2] Diretor/Fundador do antigo Museu Nacional de Arqueologia e Etnografia de Lisboa.
[3] Porcos de pedra em tamanho natural, encontrados no Olival dos Berrões nas Cabanas de Baixo .
[4]  Vol. I, nº6, Junho de 1895, pág. 175/176.
[5]  Artigo do jornal “A Torre”, 1930.

Nota do editor: Primeiro texto retirado de trabalho de investigação, em elaboração, sobre Os arqueólogos da nossa região.

FOZ CÔA - Adventino Fachada

De 2 a 29 de Abril
Sinopse
Adeventino Fachada, autodidacta que desde muito cedo (já na escola primária) descobriu o gosto pelo desenho, que entretanto ficou esquecido devido à sua vida profissional. Tendo actualmente mais tempo disponível, dá-nos a conhecer o seu trabalho, procurando recordar e retratar vivências antigas da sua cidade.
Autor: Adventino Fachada
Local: Sala de Exposições
Organização: Fozcôactiva E.E.M
Ver:http://fozcoafriends.blogspot.pt/2012/04/trabalhos-de-adventino-fachada.html?spref=fb

domingo, 15 de abril de 2012

FELGAR - Plantação das batatas



Realização de António Manuel Martins.
Ver: http://felgar-felgar.blogspot.pt/

Cabrito Transmontano (DOP) Regulamento (CE) nº 1263/96

Cabrito Transmontano - Carne proveniente de animais da raça Serrana, que se diferencia pela qualidade organolética, designadamente a tenrura, a suculência e a palatabilidade.
A sua idade ronda os 30 a 90 dias, tendo um peso de sensivelmente 4 a 6 Kg.
O período de Comercialização é de Janeiro a Abril e de Junho a Agosto e Dezembro.
Foto de José Sobral ( Lagoaça)
Área Geográfica de Produção:

Concelhos de Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor, Alfândega da Fé, Mogadouro, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Valpaços e Murça. 

 O uso DOP, obriga a que a carne seja produzida de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, a identificação dos animais, o saneamento e a assistência veterinária, o sistema de produção, a alimentação, as substâncias de uso interdito e as condições a observar no abate e conservação das carcaças.

Entidade Gestora da DOP: CAPRISSERRA (Cooperativa de Produtores de Cabrito da Raça Serrana, CRL) Organismo Privado de Controlo e Certificação: ANCRAS - Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana
Ver:http://www.sativa.pt/canais/article.asp?id=475&lang=1&CurrentID=456

MONCORVO no canal ODISSEIA

Concelhos: Torre De Moncorvo

Canal: Odisseia
Data: 15 de Abril  (HOJE)Início: 23h00
Duração: 30 minutos

Câmaras Municipais são visitadas pela jornalista Teresa Sampaio, que percorre a região. Mostra o que se pode visitar no concelho, a gastronomia, o património histórico e natural, e dá a conhecer os motores da economia local. O programa começa com as boas vindas do Presidente de Câmara do Concelho visitado, para mais tarde partir à descoberta.

TV Guia
Foto A.F.F.M.

Moncorvo - Lá para os lados do Felgar













Fotos A.F.F.M.

II Edição do Curso de Maneio e Tração Animal, de 21 a 22 de Abril, aldeia de Pena Branca e Paradela, concelho de Miranda do Douro

O gado asinino e muar sempre teve uma presença importante nas atividades do meio rural na região de Trás-os-Montes, pela utilização destes animais em diversos trabalhos agrícolas ou, muitas vezes, predominantemente associados a determinadas tarefas, atividades ou ofícios. Ainda hoje estes animais são bastante aproveitados, principalmente, em terrenos mais acidentados, ou em propriedades de menor tamanho onde o emprego de um trator torna-se inviável economicamente. Em grandes propriedades, a tração animal também é utilizada para complementar o trabalho do trator, principalmente, em serviços de cultivo.Embora seja difícil determinar a aplicação ideal da tração animal entre os agricultores, o conhecimento da realidade indica a necessidade de incentivar seu uso, melhorando a qualidade dos animais, aumentando a quantidade, desenvolvendo tecnologia de trabalhos, inovando, principalmente, nas pequenas áreas, onde o trator seria bastante dispendioso. O melhoramento das raças dos animais de tração, aliado ao aperfeiçoamento das ferramentas agrícolas, proporcionará um processo de mecanização intermediária, coerente com as condições dos pequenos produtores rurais, promovendo um avanço tecnológico significativo na produção de milhares de agricultores.

Neste âmbito, a AEPGA tenciona realizar entre os dias 21 e 22 de Abril a II Edição do Curso MANEIO E TRAÇÃO ANIMAL, nas aldeias mirandesas de Pena Branca e Paradela. O curso será essencialmente prático e abordará diversas temáticas relacionadas com:- a etologia dos asininos;- os cuidados a ter com os animais de tração; - o adestramento de asininos e conhecimento dos diferentes arreios e ferramentas associados aos animais de tração;
- a sustentabilidade e tração animal, entre outras.
PARTICIPE!
PROGRAMA

sábado, 14 de abril de 2012

LINHA DO SABOR - Moncorvo / Pocinho

Moncorvo - anos 1950














Fotos A.F.F.M.

Reedição de posts desde o início do blogue 

Moncorvo - Escola Industrial (álbum de memórias)

Foto cedido pelo professor António Joaquim Fernandes.

TORRE DE MONCORVO -CAPELA DE S. LOURENÇO

A capela, datada do século XVII, ergue-se na Serra do Reboredo, junto ao caminho que, antigamente, era utilizado pelas populações de Felgueiras, Maçores, Urros e Peredo dos Castelhanos para se deslocarem para Moncorvo. Do largo, em frente à fachada, é possível visualizar uma agradável panorâmica sobre montes e vales. Com uma arquitectura simples e de tamanho reduzido, exibe uma cruz em granito no telhado.
A imagem de S. Lourenço está colocada no pequeno altar do seu interior. Pintado de branco, vermelho, azul e dourado tem duas colunas em cada um dos lados.



"Torre de Moncorvo- património artístico e religioso", por Luís Lopes, in Revista Campos Monteiro nº 3

Fotografias de Jorge Delfim

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Linha do Sabor em Bicicleta - 21 e 22 de Abril de 2012 - Duas Igrejas – Variz

Apresentação da Actividade

A chegada do comboio às zonas mais remotas do interior era motivo de festa. Enfeitava-se a estação, o comboio e... tiravam-se fotografias! O comboio passava a transportar magalas para o litoral, produtos hortícolas para a família distante e o tão ansiado correio. Junto a algumas estações desenvolveu-se o comércio, cresceram armazéns de cereais e chegaram jovens trabalhadores de outras regiões que se foram fixando. Com esta actividade pretende-se, além de proporcionar um agradável passeio de bicicleta pelo Planalto Mirandês, dar a conhecer o entorno da linha: as suas estações, aldeias e gentes. Quem conhece a importância que o comboio tinha para a população local, apercebe-se de como o seu desaparecimento afectou a vida de todos os que utilizavam o comboio que deixou de apitar a 1 de Agosto de 1988.

Sábado, 21 Abril
9h30 – Recepção dos participantes na escola primária de Duas Igrejas
10h00 – Visita guiada à estação de Duas Igrejas
11h00 – Início do passeio pela linha do comboio (visita a Fonte de Aldeia)
13h00 – Pausa para almoço em Sendim
15h00 – Continuação do passeio em bicicleta - Sendim
18h00 - “Os tempos do Comboio” - Tertúlia com a população local
Domingo, 22 de Abril
10h00 – Saída de Sendim pelo caminho do comboio
12h30 – Chegada a Variz
13h00 – Almoço
14h00 – Encerramento da actividade
CONTACTOS:
aldeia.eventos@gmail.com
Tel: 931444968 | 962255827

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES ( 11/04)


Urros - 2009
11.04.1182 – Povoação de Urros elevada à categoria de vila e sede de concelho por carta de foral concedida nesta data. 11.04.1786 – Nascimento de Alexandre Tomás de Morais Sarmento, em Torre de Moncorvo. Viria a obter o título de 1º Visconde de Banho. Foi um dos mais radicais dos deputados Vintistas e em 1828 fez parte da Junta Governativa Liberal instalada no Porto. Obrigado a emigrar, foi um dos heróis do Mindelo e, a partir de 1834, desempenhou as funções de ministro plenipotenciário em Madrid.
Solar de Almendra
11.04.1849 – O tenente coronel António Marçal (comandante das Guardas Nacionais de Ribacôa) e o administrador de Moncorvo, António Joaquim Ferreira Pontes, de Urros, foram dois ilustres Liberais que muito se distinguiram nas lutas contra os Miguelistas, nomeadamente no Cerco do Porto. E eram muito amigos, comungando dos mesmos ideais políticos. A partir do levantamento popular da Maria da Fonte e das lutas da Patuleia, estes dois homens separaram-se, mantendo-se Marçal na linha política do poderoso ministro Costa Cabral e F. Pontes virando patuleia. E todos os que em Vila Nova de Fozcôa e terras de Ribacôa eram inimigos e perseguidos por Marçal, encontravam em Moncorvo refúgio seguro. A ponto de, nessa altura, viverem em Moncorvo umas 60 famílias fugidas de Fozcôa. Naquele dia 11 de Abril, Marçal não esteve com meias medidas. À frente de um corpo de 80 elementos da Guarda nacional marchou sobre Moncorvo e foi assentar arraiais na praça do município, jurando não sair dali até levar preso o Ferreira Pontes e todos os de Fozcôa que andavam fugidos às justiças. Sabendo da aproximação de Marçal, o Pontes montou a cavalo e dirigiu-se a Bragança. Dali, por telégrafo do governo civil, enviou uma nota ao Parlamento dando conta da situação. E por correio enviou uma lista de dezenas de cidadãos que haviam sido assassinados, espancados e roubados pela “quadrilha dos Marçais” e centenas de outros cidadãos que andavam fugidos com medo. Este foi um episódio que muito abalou o governo de Costa Cabral e conduziu à sua queda e extinção das Guardas nacionais que mais não eram do que homens armados ao serviço de uma facção política.
António Júlio Andrade