domingo, 27 de janeiro de 2013

Ó cobrideira de amêndoa

Ó cobrideira de amêndoa
Cobres tua mágoa de luar
Teus dedos são segredos
Tua mágoa meus poemas
Calando gemendo-a
Tua mágoa minhas penas
Em teus olhos doces de água
Tudo de nada hás-de guardar

Arinda A Andrés (Tininha)

8 comentários:

  1. Olá, Tininha, há imenso tempo que não nos deliciava com a sua escrita nem com a sua tão aconchegante poesia.

    Abração

    Júlia

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  2. Olá Julinha:
    Antes de mais, obrigada pelo seu, tão amável, cumprimento.
    Pois eu tenho vindo aqui, sempre com alguma regularidade,mas o "Homem do leme", não sou eu...e lá vou fazendo um comentário aqui, outro ali, conforme o tempo, o tema e a disposição.
    Este é um extracto de um poema que eu tinha, como homenagem a todo o artesanato. Desde criança que me demorava olhandoaquele trabalho de cobrir e decorar as amêndoas. E achava um acto de sacrifício, mas também de beleza.
    Espero que esteja bem de saúde.Com amizade,
    Tininha

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  3. Mais uma bonita homenagem às cobrideiras de amêndoa,em que a Tininha,docemente, revela a sua ternura e respeito pelo trabalho destas artesãs.

    Uma moncorvense

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  4. Olá Tininha!
    Hoje andei "práqui"a ver os "farraapos"e olha o que fui encontrar...
    Ó cobrideira de amêndoa!Abri,li e gostei...Vindo de ti tinha mesmo que ser bonito.
    Beijinhos da tua amiga
    Ireninha

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  5. Olá Sr. Lelo de Moncorvo!
    Mais uma vez lhe dou os parabéns pelo novo visual que deu aos "farrapos de memória"!Quem sabe sabe e o sr. Lelo sabe e muito.
    Com amizade da
    Irene

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  6. Olá Senhor Lelo de Moncorvo!

    Pois é, quem sabe, sabe; e eu também gosto deste visual;é que remete para muitos destinos, muitas leituas; vários percursos, no fundo é o ue os Farrapos são. Assume-se assim, ora vamos lá, como o grau zero da comunicação. Mas a primeira imagem! os meus cantinhos de criança, aquela luz, tão bem estruturada, e aquele telhadio todo a lembrar-nos as pequenas coisas, o que dá sentido à vida!....
    A.A.

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  7. Olá meus amigos,
    pelo vosso comentário, ou pela vossa atenção, obrigada.
    Tininha

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  8. Torre de Moncorvo deve honrar a amêndoa-coberta e as suas cobrideiras, do passado e do presente.
    Para quando um monumento que perpetue esta Arte?
    A cobrideira sentada a manipular a amêndoa na bacia de cobre, em tamanho natural, não deve ser muito complicado para um artista plástico elaborar em material que resista ao tempo, por exemplo, o bronze.
    E até ficava bem na Praça das Regateiras, não fosse esse o local de maior concentração dessas Artistas.
    F. Garcia

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