quinta-feira, 31 de maio de 2012

Trás-os-Montes

O mundo infantil é, por vezes, cruel e competitivo. A violência sobre ele mesmo, sobre os outros e sobre os animais faz parte do mundo rural, também violento, em que os pais batem nos filhos e nas mulheres. As crianças vivem num espaço concentracionário onde a sexualidade é bruta e animal e são precisos rituais, liturgia e mitos. Em todo o mito há sempre uma componente sacrificial. Aqui  o imolado é o Miúdo, jovem pastor surdo e desajeitado que acaba  exposto, durante a noite,  num jazigo do velho cemitério da aldeia. Em Trás-os-Montes , não encontramos o Reino Maravilhoso de Torga, mas o isolamento como um espaço entre a violência e a resignação. Só os cães são dóceis e obedientes, enquanto têm dono. Todos querem partir. As crianças estão confinadas a uma geografia diminuta e a um tempo repetitivo. Por vezes, a crueldade sem sentido que percorre as páginas do romance, a necessidade de se sustentarem em forças ocultas, sejam objectos, sejam sonhos lembra o Deus das Moscas de William Golding.    
Vem este arrazoado a propósito do romance de Tiago Patrício que ganhou o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, cuja apresentação por José Mário Silva e a prof. Anabela Mendes, decorreu no passado dia 26 na FNAC do Chiado, com uma presença representativa de originários de Carviçais onde o autor viveu até aos 19 anos. Esta aldeia de Moncorvo é pródiga em talentos. Basta recordar Vitor Rocha (Postigo Cerrado, Na Andadura do Tempo) , escritor tão injustamente esquecido, e António Sagué.
O livro de Tiago Patrício, editado pela Gradiva, um cosmopolita assumido, um traga-mundos, farmacêutico como  Fialho de Almeida, com 32 anos, mas a frequentar Literatura e Filosofia na Universidade Nova de Lisboa, é, para mim, uma das mais agradáveis surpresas, em termos de ficção, deste inquietante 2012.

Rogério Rodrigues
Foto de Rui de Carvalho

Douro -Medallha de ouro 2012

Das Aveleiras - Medalha de Ouro 2012 (Concurso Mundial de Bruxelas)


TRANCOSO - Leão de Judá

Foto A.F.F.M.
                                        Leão de Judá esculpido em alto-relevo.
                         Ver mais em :
                                 http://www.cm-trancoso.pt/turismo/centrohistorico/Paginas/CasadoGatoPreto.aspx


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Miranda - toques de sinos

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BRAGANÇA (distrito) - EQUIPA BI-CAMPEÃ DISTRITAL

EQUIPA QUE REPRESENTA O DISTRITO DE BRAGANÇA, DIA 6 DE JUNHO, EM BRAGA! A EQUIPA BI-CAMPEÃ DISTRITAL, DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE TORRE DE MONCORVO (8A), EM DOIS ANOS CONSECUTIVOS, DISPUTARÁ O 8.ºFÓRUM DE LEITURA E DEBATE DE IDEIAS SUBORDINADO AO TEMA "A CRIATIVIDADE"! O 1.ºLUGAR SERÁ DISPUTADO PELAS EQUIPAS REPRESENTATIVAS DOS 18 DISTRITOS PORTUGUESES. OLÉ, BRAGANÇA!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

DOURO - Comboio Histórico vai regressar

O Comboio Histórico vai regressar ao Douro cumprindo o seu protagonismo iconográfico numa das mais belas paisagens do mundo. Entre a Régua, Pinhão e Tua a locomotiva a vapor de 1925 e cinco carruagens históricas rasgam os socalcos das encostas, na mais fascinante linha férrea do país. A tradição, o valor patrimonial e histórico do Douro estão espelhados no simbolismo deste Comboio unanimemente reconhecido como um elemento imprescindível na oferta turística da região duriense.
A campanha de 2012 será alargada para 16 viagens ao sábado no período de 30 de junho a 13 de outubro, além de 4 comboios extra nos domingos de setembro (2,9,16,23), tendo associada a novidade de packs “viagem de comboio + comboio histórico” a partir de 4 zonas diferentes do país permitindo que o potencial espetro de clientes seja ampliado, inclusivamente pelos preços bastante convidativos que este ano irão ser postos em prática.

ESTEVAIS - NOVOS SONS



Uma produção da TROPICÁLIA FILMES,realização de Paulo Silva.

PARQUE NATURAL DO DOURO INTERNACIONAL



Ver o programa em PDF:
http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/programa_curso_aves_rapina

domingo, 27 de maio de 2012

“Toleradas em Mogadouro - O suicídio de Maria Carçôna” -Apresentação

Por: António Pimenta de Castro
Cabe-me a Honra apresentar aqui, nesta 25ª feira do livro de Mogadouro, o novo livro do meu Amigo Antero Neto, com o título: “Toleradas em Mogadouro - O suicídio de Maria Carçôna”.
É, para mim efectivamente um privilégio, poder apresentar este texto, que tanto gostei de ler e que vos vai deliciar, quando o lerem. Sobre este texto falarei detalhadamente mais lá para a frente.
Vou fazer esta apresentação, falando de dois aspectos distintos: 1º o Homem e o Autor (intrinsecamente indissociáveis um do outro) e finalmente, sobre a supracitada Obra.
Começando pelo homem: Antero Augusto Neto Lopes, nasceu em Bruçó, concelho de Mogadouro, duas terras que lhe estão gravadas profundamente no seu coração, como o tem demonstrado a sua obra e a sua paixão). Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, cidade que lhe está também no coração, como não podia deixar de ser, uma vez que, quem foi estudante em Coimbra jamais a esquecerá. (apesar de ser benfiquista, eu bem vi como vibrou com a vitória da sua Académica, quando esta conquistou a última Taça de Portugal em futebol...) Como diz o poema: tem saudades dela quem nunca nela viveu. O Antero não “passou” apenas por Coimbra, não, lá viveu intensamente a vida de estudante, da velha boémia estudantil e da vida associativa (a sua Associação Académica de Coimbra).
Pimenta de Castro,Antero  Neto e Paulo Carvalho
            Exerce, actualmente a profissão de advogado em Mogadouro, terra onde vive e a quem dedica um amor profundo. Por falar em amor, aqui tem os seus amores: a Raquel, a Ritinha e o Rodrigo.
           Para além de um excelente causídico, o Antero colabora com as revistas “!Bô” e Epicur (onde tenho o privilégio de ser seu parceiro, numa colaboração regular desta revista de topo da sua especialidade). Publicou os livros “Serões do Planalto” (contos, Editora Labirinto, 2006), que tive a honra de apresentar em Bruçó e “Bruçó – Memórias Paroquiais de 1747 e 1758 – Notas Históricas e Etnográficas” (ensaio histórico, Editora Cidade Berço, 2010), que tive a honra de apresentar aqui em Mogadouro.

Associação Terras Quentes - OFICINA DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO

                       Laboratório de Conservação e Restauro
                      Associação Terras Quentes
 
A instalação de um Laboratório de Conservação e Restauro na região de Macedo de Cavaleiros tornou-se uma realidade impreterível!!
Através de um olhar atento ao concelho de Macedo de Cavaleiros (que se insere num contexto do Nordeste Transmontano) e ao seu património, trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos colaboradores da Associação, revelou um vasto espólio, riquíssimo e diversificado, abrangendo um amplo leque cronológico. Mas também evidenciou uma realidade de abandono e negligência.
Esta região oferece-nos desde, artefactos arqueológicos - líticos, ossos, cerâmicas, metais, entre outros (recolhidos pela Associação Terras Quentes na sua actividade sistemática de prospecção e escavação nos mais diversos locais arqueológicos), a arquitectura civil e religiosa, escultura e pintura, que são um elemento vivo, um testemunho histórico para as gerações futuras de uma cultura e tradições seculares, mas que permanecem muitas vezes colocadas à margem, no esquecimento.

Torre de Moncorvo - “Festejar os Direitos com Deveres”,

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Torre de Moncorvo (CPCJ) organiza de 28 a 31 de Maio a iniciativa “Festejar os Direitos com Deveres”, em parceria com o Município de Torre de Moncorvo e Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo.
Pretende-se sensibilizar a população para a promoção e protecção dos direitos das crianças e jovens e despertar as crianças e jovens do concelho para uma cidadania activa, sustentada nos direitos e deveres.
Da actividade faz parte uma caminhada pelos direitos da criança, que se realiza dia 28 de Maio, Segunda-feira, com início às 14h00 nas escolas e segue até à Praça Francisco Meireles, onde os alunos do 2º Ciclo interpretam o “ Hino da Alegria” de Beethoven.
No dia 29 de Maio, Terça-feira, pelas 10h30 é projectada, na Escola Secundária Dr. Ramiro Salgado, uma selecção de curtas-metragens também sobre o tema dos direitos da criança, seguida de uma reflexão orientada pelo psicólogo do Município de Torre de Moncorvo. No âmbito deste projecto, realiza-se ainda dia 30 de Maio, Quarta-feira, o workshop “Festejar os Direitos com Deveres”, onde os alunos do 1º ciclo do Ensino Básico vão elaborar cartazes e textos que ficarão em exposição no Celeiro, Biblioteca Escolar e Biblioteca Municipal. A iniciativa termina no dia 31 de Maio, Quinta-feira, com um sarau cultural no auditório Celeiro, às 14h00 para a comunidade educativa e às 21h00 para o público em geral. O sarau conta com diversas actividades culturais como a representação da peça de teatro “Uma Aventura na Terra dos Direitos”, concurso de danças e a actuação musical dos alunos e do Padre Victor.

ESCOLA INDUSTRIAL - MEMÓRIAS













Fotos cedidas pelo professor Fernandes

TERTÚLIAS POÉTICAS MONCORVENSES

No café Yosef (Café Bar) em Torre de Moncorvo (hoje "O CARRÓ"), com o fim de promover o idioma português  , foram feitas várias tertúlias ao longo de 2008/2009,  que muito ajudaram o projecto Alma de Ferro- Grupo de Teatro de Torre de Moncorvo . A tertúlia era um projecto de conhecimento onde cada um falava  à sua maneira. A dicção e a declamação eram  das principais razões dessas tertúlias, além, claro, do são convívio e sã discussão sobre os temas de cada uma dessas tertúlias.
Texto e cartazes enviados pelo Camané.

Ver todos os cartazes em PDF:
http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/cartazes

Portugueses e espanhóis querem criar maior reserva transfronteiriça da Europa

O processo está a ser conduzido pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, o ZASNET AECT, que engloba municípios do Nordeste Transmontano, concretamente da Terra Fria, Terra Quente e Douro Superior, do lado português, e de Zamora e Salamanca, do lado espanhol.
Os promotores adjudicaram, na quarta-feira, a um consórcio espanhol, a elaboração do processo de preparação da candidatura, que deverá ser apresentada à UNESCO em março de 2013, aguardando-se uma resposta para setembro do mesmo ano, segundo previsões do presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.
Lusa
Foto A.F.F.M.

sábado, 26 de maio de 2012

Tempo de Fogo ,por Amadeu Ferreira

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Sábado ,02 de Junho ,21h, na Feira do Livro de Mogadouro.Apresentação do livro por Antero Lopes com a presença do autor.

Rio Douro - barcos sim, mas devagar.

«Fazem ondas enormes, destroem tudo a passar e danificam os barcos que estão atracados nos cais».
  Autarcas, operadores turísticos e especialistas em Ambiente alertaram, nesta segunda-feira, para a velocidade excessiva de algumas embarcações que cruzam o rio Douro, provocando estragos em pequenos cais e barcos, além da degradação das margens.
A Via Navegável do Douro foi inaugurada em toda a sua extensão em 1990. São 210 quilómetros, desde o Porto até Barca d'Alva.Nos últimos anos tem-se verificado um aumento do tráfego fluvial e do número de turistas que sobem o rio. Segundo dados da Delegação do Norte e Douro, do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), operam no rio 63 embarcações turísticas, dos mais diferentes tamanhos e potência

Linha do Sabor - Recordar



















Foto da esquerda, enviada por Helena Rabaçal; da direita, enviada por A.Feijó.
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TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (26/05)

Larinho 2008
26.05.1674 – Em reunião de câmara foi deliberado condenar os oleiros do Larinho, cada um em 100 réis, por não comparecerem na procissão do Corpo de Deus com seus castelos, como era sua obrigação. Idem ao mordomo dos ferreiros do Larinho em 6 tostões “por não trazer o S. Bartolomeu nem o diabo”. Idem o ferrador Domingos Pinheiro por não levar o Santiago. Idem o mordomo dos sapateiros por 2 dançantes que faltaram. Idem ao obrigado do açougue, em 3 mil réis, por trazer ruim touro.
26.05.1919 – Instaurado processo no tribunal judicial de Moncorvo ao pároco de Lagoaça Rev. António Manuel Gonçalves, por desrespeito à Bandeira e à República.

António Júlio Andrade
 
 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Trás-os-Montes na FNAC

Meus caros
Um ano depois de terminado, o romance - Trás-os-Montes será apresentado na FNAC-Chiado, este sábado às 17h.
A apresentação ficará a cargo da Prof. Anabela Mendes e do José Mário Silva.
Haverá um grupo de gaiteiros e gaiteiras, que tocarão músicas tradicionais transmontanas.
Algures na sala estarei eu, como autor, disponível para perguntas e reclamações.
Quem não puder estar presente e quiser muito adquirir o livro, pode fazê-lo com desconto, directamente na editora, através deste endereço:
Até lá.
 Tiago Patrício
http://cartasdepraga.wordpress.com/
http://www.gradiva.pt/?q=C/BOOKSSHOW/6993
Ver:
http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2011/11/tiago-patricio-vence-premio-revelacao.html
http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2012/05/tras-os-montes-de-tiago-patricio.html

MOGADOURO - FEIRA DO LIVRO

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Macedo de Cavaleiros - X JORNADAS DA PRIMAVERA

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO Vilares da Vilariça, Alfandega da Fé, Vila Flor e Moncorvo

NACIONAL – Melhoria da Operacionalização, da Gestão e da Eficiência do Aproveitamento Hidroagrícola do Vale da Vilariça


Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Endereço: Rua da Republica, 133 Código postal: 5370 347 Localidade: Mirandela Telefone: 00351 278260900 Fax: 00351 278260976 Endereço Eletrónico: manuelbeca@drapn.min-agricultura.pt
2 – OBJETO DO CONTRATO Designação do contrato: Elaboração de projetos para a melhoria da operacionalização, da gestão e da eficiência do aproveitamento hidroagricola do Vale da Vilariça. Descrição sucinta do objeto do contrato: Elaboração de Projetos de Engenharia Tipo de Contrato: Aquisição de Serviços Valor do preço base do procedimento 59306.00 EUR Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 71322000 Valor: 59306.00 EUR
3 – INDICAÇÕES ADICIONAIS O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não O concurso destina-se à instituição de um sistema de aquisição dinâmico: Não É utilizado um leilão eletrónico: Não É adotada uma fase de negociação: Não
4 – ADMISSIBILIDADE DA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS VARIANTES: Não
5 – DIVISÃO EM LOTES, SE FOR O CASO Lote n.º 1 Designação do lote: Projeto de construção do açude na Ribeira de Vilares e conduta de transporte para a barragem da Burga Descrição sucinta do objeto do lote: Projeto de Engenharia Preço base do lote: 14666.00 EUR Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 71322000 Lote n.º 2 Designação do lote: Projeto de automação e telegestão do perimetro hidroagricola do Vale da Vilariça Descrição sucinta do objeto do lote: Projeto de engenharia Preço base do lote: 44640.00 EUR Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 71322000
6 – LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO Vilares da Vilariça, Alfandega da Fé, Vila Flor e Moncorvo País: PORTUGAL Distrito: Braganca Concelho: Alfandega da Fé Código NUTS: PT118 País: PORTUGAL Distrito: Braganca Concelho: Vila Flor Código NUTS: PT118 País: PORTUGAL Distrito: Braganca Concelho: Torre de Moncorvo Código NUTS: PT118
7 – PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO Restantes contratos Prazo contratual de 45 dias a contar da celebração do contrato
9 – ACESSO ÀS PEÇAS DO CONCURSO E APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS 9.1 – Consulta das peças do concurso Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as peças do concurso para consulta dos interessados: Divisão de Gestão de Recursos Endereço desse serviço: Rua da Republica, 133 Código postal: 5370 347 Localidade: Mirandela Telefone: 00351 278260900 Fax: 00351 278260976 Endereço Eletrónico: manuelbeca@drapn.min-agricultura.pt 9.2 – Meio eletrónico de fornecimento das peças do concurso e de apresentação das propostas Plataforma eletrónica utilizada pela entidade adjudicante: saphetybizgov – www.saphety.com
10 – PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS OU DAS VERSÕES INICIAIS DAS PROPOSTAS SEMPRE QUE SE TRATE DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO DINÂMICO Até às 17 : 00 do 20 º dia a contar da data de envio do presente anúncio
11 – PRAZO DURANTE O QUAL OS CONCORRENTES SÃO OBRIGADOS A MANTER AS RESPETIVAS PROPOSTAS 66 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas
12 – CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO Mais baixo preço
13 – DISPENSA DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO: Sim
14 – IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DO ÓRGÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO Designação: Ministerio da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território Endereço: Praça do Comercio Código postal: 1149 010 Localidade: Lisboa Endereço Eletrónico: secretaria.geral@min-agricultura.pt
15 – DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA 2012/05/21
16 – O PROCEDIMENTO A QUE ESTE ANÚNCIO DIZ RESPEITO TAMBÉM É PUBLICITADO NO JORNAL OFICIAL DA UNIÃO EUROPEIA: Não
17 – OUTRAS INFORMAÇÕES Regime de contratação: DL nº 18/2008, de 29.01
18 – IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO ANÚNCIO Nome: Adilia Josefina Ribeiro Domingues Cargo: Diretora de Serviços
PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS: 11 de Junho de 2012

Moncorvo -Escadas do castelo (1976 -2012)


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Quadros da transmontaneidade

Grémio Literário Vila-Realense
Câmara Municipal de Vila Real

 Convite

 O Presidente da Câmara Municipal de Vila Real e a Editora Lema d’Origem têm o gosto de convidar V. Ex.ª a assistir à sessão de apresentação do livro de António Sá Gué, Quadros da transmontaneidade, que terá lugar no dia 1 de Junho de 2012, pelas 21h00, no Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, em sessão organizada pelo Grémio Literário Vila-Realense.
Enviado por António Lopes

TORRE DE MONCORVO - POSTAL ANTIGO

Click na imagem para aumentar.

DE MONCORVO ATÉ À FOZ

Enquanto leio Documentos Medievais da Torre de Moncorvo de Assunção Carqueja, passam na televisão, na RTP, canal de serviço público, as marchas populares das freguesias de Lisboa, cheias de cor, lantejoulas, saias de balão aramadas, artifícios e jóias falsas,pechisbeques, como se fossem o retrato de um país de ficção que é o nosso país real .Chegara a Lisboa, ainda não fazia um dia, vindo do Nordeste Transmontano, onde comecei a regressar ( a expressão não é porventura feliz e pode ser objecto de análise linguística e acto falhado). Andante , regressei carregado de memórias e sons, sem saudades, mas com um desejo, por certo desajustado, de ajustar contas comigo mesmo e com a minha geografia original.
Diz-se, ou houve alguém que escreveu, nunca de deve regressar ao sítio onde se foi feliz. Não é o meu caso. Em questões de felicidade ( não de instantes tão intensos que perduram como eternidades), estamos conversados. De menino e moço me fui da casa dos meus pais,  transgredindo o género de Bernardim Ribeiro. E regressei à aldeia onde apenas reconheço humanas ruínas em permanente solilóquio, como fantasmas que sobreviveram ao meu passado. Mas encontro como em Lisboa ou qualquer outro sítio, a liturgia do poder, mais canhestro,menos sofisticado, mas tão eficaz, salvas as proporções geográficas, económicas e os seus agentes. E ao reflectir na premonição do deserto, abordo-me das experiências do sofrimento. E às vezes a experiência não é boa conselheira. Conheço pessoas na minha aldeia que têm saudades do tempo em que sofriam.
Que regresso?!
Lembro-me do olmo que já foi cortado, do som rascante dos pardais, do tronco do ferrador, dos suaves e tépidos crepúsculos de Setembro, da eira onde descansavam os olhos numa serenidade que nos reconciliava com a dia a dia feito de escassez e ausências.
Chego à aldeia e recordo os que já partiram ou os que ainda não chegaram, ressequida a carne e torturado o corpo noutras bandas.
Desço a estrada de montanha até ao Pocinho. Lavo os olhos na ternura agreste da paisagem que me puxa para geografias da infância onde a vista é como se fora um gravador de rotações rápidas ou um filme em movimento descontrolado.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas aqueles montes permanecem imutáveis, apenas mais povoados de vinhas que escondem o xisto e vestem a nudez de fantasia.
Sigo para as Cabanas de Baixo à procura do restaurante d Carromão, um abrigo hospitaleiro e,por vezes, imprebisível, onde como peixe do rio com migas de mílharas (ovas no português corrente e normalizado). Tenho saudades ( não gosto da palavra, tenho antes memória) do que, sendo simples, satisfaz tanto os sentidos.
Atravessei a pequena ponte, um pontão propriamente dito, que me conduz até à Foz e daqui às Cabanas, lugar de terra e gente que se debruça sobre o Sabor, onde ao luar de fim de Primavera, em noite de rumores, o barbo e a boga se oferecem à imolação.
Sinto-me entre aromas fortes, simples e ancestrais, como se estivesse no Gambrinus, na Tia Matilde ou no Solar dos Presuntos.
Sinto que só quando regressar de novo e de novo bater à porta ( sempre aberta…) do Carromão, é que conseguirei repetir os sabores e sentir uma plenitude, quase infantil, eu sei, de prazer e convívio com os meus amigos, aqueles que perduram e cultivo para lá da distância e das inquietações.
Cada um de nós tem a sua geografia sentimental que se manifesta de diversas formas, mas cada um de nós não esquece os tempos em que ainda não havia tempo de lembrar, nem a partilha com os amigos daquilo em que se transformou, naquilo em que o mundo, o nosso mundo foi transformado e nos transformou.
Com vossa licença, prometo reincidir.

Pedro Castelhano

 Primeira fotografia:Peredo dos Castelhanos;segunda fotografia: fragas de Urros e Peredo sobre o Douro;terceira fotografia:vista geral da Foz do Sabor.
Publicado em 10/12/10

Numão - Sinalética para letrados

terça-feira, 22 de maio de 2012

Vila Nova de Foz Côa - Foi há 713

21 de Maio é data marcante para Vila Nova de Foz Côa.

Foi há 713 anos que D. Dinis concedeu à sua "pobra" de Vila Nova de Foz Côa a carta de foral.

Parabéns Foz Côa!
VER:

"Trás-os-Montes", de Tiago Patrício

No próximo sábado, dia 26,  a Gradiva lança o livro "Trás-os-Montes", de Tiago Patrício, vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa Luís 2011.
 Sinopse:
 "Em Trás-os-Montes «vivem» quatro crianças, no coração de uma aldeia com duas igrejas, dois cemitérios, duas estações ferroviárias e um comboio a vapor que faz a sua última viagem. Numa zona de fronteira situam-se as hortas, as devesas, os lameiros e os palheiros onde o gado passa a noite. As crianças, com demasiado tempo livre depois das aulas, ficam na rua até ao anoitecer e as sombras ocupam-lhes os pensamentos. Nessa altura, as distracções dos adultos tomam a forma de desejos perigosos. É então que podem ser tentadas a ultrapassar a imitação e pretender consumar actos de adulto, como conduzir um automóvel, fumar um cigarro, aceder à literatura para adultos, atear um incêndio ou realizar um funeral. De leitura apaixonante, este é um romance surpreendente que conjuga de forma magistral a ruralidade, os anseios íntimos e aquilo que de universal existe na alma humana. Uma verdadeira grande revelação."
 Aproveitamos esta oportunidade para informá-lo da possibilidade de adquirir este e outros títulos na nossa loja on line: http://poetica-livros.com/loja/.
 Gratos,
 Poética - Livros, arte e eventos
Rua Pereira Charula, nº 19
5340-278 Macedo de Cavaleiros
919904257/ 960039138
http://poetica-livros.com/Blog/

domingo, 20 de maio de 2012

Moncorvo - Campo da bola


Da esqerda para a direita:senhor Moutinho,dr.Ramiro,esposa,dona Teresa,dra.Maria Pera,dona Aida Bento,dr.Sobrinho,senhor Tenente e senhor Antoninho.
Em cima: um grupo de raparigos.Anos 1950/60.

A Ponte do Pocinho e a filha do Arioga

No “Romanceiro Popular Português” encontrámos esta “pérola”:

A FILHA DO ARIOGA

A filha do Arioga tinha lindas jóias de ouro
Foi na ponte do Pocinho que ela se deitou ao Douro.
Ela trazia-a fisgada para se matar num instante
Por causa de não a deixarem casar com um caixeiro viajante.
Ela trazia-a fisgada para beber uma dosa
Para deixar a mãe livre deixa a tia criminosa.
Venha daí minha tia comigo a passear
Será a última hora que me vem à acompanhar.
Ao subir da calçadinha três pancadas deu na porta
Venha ver a sua filha que por pouco não está morta.
As cartas do seu amor tràzi-as entre o colete
Eram cartas e retratos e também eram bilhetes.

A bebedeira do carro ,por Júlia Barros Ribeiro

 Toda a gente em Moncorvo sabia que o meu pai nunca teve um carro novo, digamos um carro comprado no stand, em primeira mão e em primeiro pé. Mas o que ninguém sabia é que também nunca tinha tirado férias.
Um dia, em Agosto de 1953, tinha eu feito o exame de 5º Ano, combinou com a minha irmã e comigo tirar uns dias de férias. Precisava só de fazer uma boa revisão ao carro. Três dias na oficina, dois empregados do Sr. Moreira (aprendizes de mecânica) e o meu pai deixaram o carro impecável, considerando a vetusta idade do bólide. Era um Ford Prefect, preto, de calça-arregaçada, que ainda fazia lembrar os citro-arrastadeiras.
Uma de nós poderia levar uma amiga consigo. Nesse ano coube à minha irmã, que era mais velha. Convidou a Maria José Simões, filha do Dr. Simões. A Zé tinha um amigo indiano em casa a passar férias e não o poderia deixar. Fomos todos. O nosso pai revelou-nos então o itenerário: iríamos até ao Minho, sua terra. Daríamos uma volta e acabaríamos as férias nas festas da Sra. da Agonia, em Viana. Assim fizémos. No primeiro dia ficámos em Viana, para o pai deixar dois presuntos a dois amigos, colegas de escola primária, que já não via há mais de vinte anos: o João Meira, dono da pensão onde ficaríamos alojados e a Zefa Carqueja, dona do restaurante onde comeríamos.
Todo o passeio correu lindamente . Dormíamos num anexo da pensão Meira, que ainda andava em obras. Era um espaço enorme destinado a ser dividido em vários quartos . Pendurados de uma corda, esticada de parede a parede, havia vários lençóis que separavam a zona feminina da zona masculina. As anedotas e risadas duravam até às desoras. Percorremos o Minho de ponta a ponta mas, à noite, vinhamos sempre aterrar no nosso poiso.
Depois das festas da Agonia, vieram as despedidas. Ao final da tarde, comemos uma bucha à Zefa Carqueja, e preparámo-nos para regressar a Trás-os-Montes. A amiga Zefa ofereceu ao meu pai dois garrafões de vinho verde. “Vem mais amiúde, se não a gente nem se conhece”. “Tá bem, adeus , até pró ano” . O amigo Meira também lhe deu dois garrafões de um vinho verde que ambos tinham achado excelente. “Gostei de te ver. Volta mais vezes”. “Tá bem, Amigo. Até pró ano. Saúde”. E lá começámos a viagem de regresso.O primeiro tema da conversa foi o carro e como ele se portara bem. Eram só elogios e gabanços : “ Formidável! O gajo portou-se aqui que nem um Mercedes” . “Uma beleza, não deu problema nenhun ” . “ Ouçam o que eu vos digo: este tipo vai durar uns anos largos”. Cantámos umas cantiguinhas e eu adormeci. Acordei quando o carro parou e, apesar de estremunhada, vi que estávamos parados no meio da estrada e que saía fumo debaixo do capot. O meu pai saiu, saímos todos . Tentou abrir o capot, mas estava a escaldar. O moço indiano perguntou : “O que será? ” “Radiador roto”, respondeu o meu pai. “A estrada está cheia de buracos e pedras. Ali mais atrás, senti uma pedra bater no radiador, mas não pensei que tivesse causado dano” . “Então, temos de ir ver onde há água e ir-lha deitando”, alvitrou a minha irmã. “Esperai. Tive uma ideia” . O meu pai foi à mala do carro e veio de lá com um garrafão de vinho verde que despejou quase todo no radiador. “Será que vai trabalhar?”, perguntou a Zé Simões. O carro pegou e vai de rodar todo contente. Um pouco adiante vimos a placa que dizia Murça. “Já não falta muito. Vai aguentar”. Mas não aguentou muito. Aí por alturas de Vila Flor o tipo já tinha bebido dois garrafões. O meu pai começou a ficar muito calado. “Está preocupado, Sr. Barros?” “E é caso para menos? O gajo já me bebeu dois garrafões de vinho”. Todos rimos, mas mais uns quilómetros andados e foi preciso o terceiro garrafão.
Talvez já perto da Junqueira, não sei que estrada o meu pai tomou e fomos dar a uma eira. Estavam lá homens a dormir. Levantaram-se assarapantados, piscos com os faróis do automóvel, sem perceber o que se passava. O meu pai espreitou pela janela, um dos homens chegou junto dele e perguntou : “Como é que o senhor veio aqui parar?” e, ao mesmo tempo, outro homem gritava : “Fujam, que o carro está a deitar fumo” . O meu pai saiu e disse: “ Calma! O safado quer é beber” . Foi à bagageira , tirou o último garrafão de vinho verde, abriu o capot, desrrolhou o garrafão, bebeu um golo e disse : “Ah, ladrão, bem podes animar-te, que são os últimos cinco litros que bebes” e enquanto despejava o garrafão de vinho no radiador, explicou : “Com este, são 20 litros de vinho que o gajo bebe”. Os malhadores riam tanto, mas tanto, que nós rimos também às gargalhadas. Um deles conseguiu parar de rir para dizer : “O carago do carro veio aqui parar, porque traz uma grande borratcheira”. “Temos de ir. Boa noite, fiquem bem”. “Boa noite, boa viagem”. Chegámos a casa, mas sem um pingo de vinho verde.

Leiria 14 de Setº de 2011
Júlia Ribeiro

FELGUEIRAS - BODAS DE OURO (2011)

 No domingo passado, 3 de Julhode 2011 houve festa rija na aldeia de Felgueiras. O pretexto foi a celebração das bodas de ouro do padre João de Barros. Para além dos Felgueirenses, havia muita gente do Felgar, Maçores, Urros, Peredo dos Castelhanos, Freixo de Espada à Cinta, Ligares, Lagoaça, Poiares... aldeias hoje paroquiadas por aquele sacerdote. Entre as individualidades presentes contavam-se padres vindos de diversas terras, presidentes de juntas de freguesia, os presidentes das câmaras de Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo, bem como o bispo resignatário D. António Rafael.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

CONVÍVIO NO RIO SABOR

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UMA "VILLA" ROMANA EM VALE DOS FERREIROS,por António Júlio Andrade

Barragem em Vale dos Ferreiros
UMA "VILLA" ROMANA EM VALE DOS FERREIROS,por António Júlio Andrade.
Ler em PDF :
http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/uma_vila_romana_em_vale_ferreiros

Felgar - 1984

Fotografias de Joaquim Lobo.
Cedidas por  Ernesto Jesus Carneiro
 Para os "pucareiros" legendarem.

MUSEU DO CÔA - Dia Internacional dos Museus

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