quinta-feira, 19 de julho de 2012

TORRE DE MONCORVO -Álbum de memórias (III)

Fotografia do acervo do N.M.F.D.S.
Ver: http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2012/07/nucleo-museologico-da-fotografia-do.html

9 comentários:

  1. Olha o Vara .Tão novinho e na linha da frente.É o primeiro da esquerda para a direita.3 com barba um de bigode e um com a barba feita,aprumadinho:o nosso Vara.
    M.C.

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    1. De barba ? O Vara não tinha barba. Vara, Dr. Narciso Pires, Aires Ferreira, Amilcar Pires( Bragança, foi Presidente da Junta de Santa Maria ) e José Miranda ( foi Presidente Câmara Vimioso )

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  2. Euromilhões é para meninos - "Excêntrico" é o Sr. Armando Vara

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/euromilhoes-e-para-meninos-excentrico-e-o-sr-armando-vara=f641228#ixzz215bu44byHá pessoas que não precisam do factor sorte para ganhar sempre. Sem apostarem, sem sacrificarem um cêntimo. Fantástico. Neste grupo inclui-se o excêntrico da semana passada, não o senhor de Chaves não identificado que dividiu o primeiro prémio do euromilhões com um apostador Belga, mas o senhor Armando Vara de Vilar de Ossos - Vinhais.

    Segundo a Wikipédia "Armando Vara em 2004, antes de ter qualquer licenciatura, obteve um diploma de Pós-Graduação em Gestão Empresarial no ISCTE. Mais tarde obteve o diploma de licenciatura no Curso de Relações Internacionais na agora defunta Universidade Independente, três dias antes da sua nomeação para a Administração da Caixa Geral de Depósitos, cargo que deixou de exercer para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Português" Se isto não é sorte é o quê? Pós-graduação antes da licenciatura? Isto é mais ou menos como ganhar a lotaria da Páscoa na altura do Natal...Nomeado 3 dias depois de se licenciar? Magic!

    Continuando: "Um mês e meio depois de ter abandonado a Caixa Geral de Depósitos para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Português, foi promovido no banco público ao escalão máximo de vencimento, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma." Queriam, não queriam? Não é para todos. Vão mas é trabalhar, malandros!

    "No governo de António Guterres foi primeiro secretário de Estado da Administração Interna (1995-97), depois a secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna (1997-99). Após a vitória eleitoral do PS em 1999, tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro (1999-2000). Ainda em 2000 viu-se forçado a pedir a demissão ao surgirem notícias sobre alegadas irregularidades cometidas pela Fundação para a Prevenção da Segurança Rodoviária, que fundara no ano anterior, quando era secretário de Estado, processo que seria posteriormente arquivado.

    "Em Outubro de 2009, Armando Vara foi constituído arguido no âmbito da operação Face Oculta, seguiu-se, em Novembro do mesmo ano, a suspensão do seu mandato de vice-presidente do BCP. Suspendeu em Novembro de 2009 as funções que desempenhava, renunciou ao cargo e recebeu 260 mil euros de indemnização. Ainda assim, Vara recebeu 882.192 euros em 2010, ano em que não exerceu funções por ter estado suspenso devido ao facto de ter sido constituído arguido no processo Face Oculta. Em Setembro de 2010 foi contratado como Presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa África, tendo assim a seu cargo as actividades da empresa brasileira em Moçambique e Angola. Em Fevereiro de 2011, o Ministério Público acusou Armando Vara de três crimes de tráfico de influência, no Face Oculta, que envolve mais 35 arguidos." 800 Mil euros pagos pelo BCP para não trabalhar? Para se pôr a andar? Jackpot baby!
    A Wikipédia já disse tudo. Resta-me dizer que sinto nojo do que transcrevi. É imoral.






    Tiago Mesquita (www.expresso.pt)

    8:00 Sexta feira, 1 de abril de 2011
    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/euromilhoes-e-para-meninos-excentrico-e-o-sr-armando-vara=f641228#ixzz215c4pA7W

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/euromilhoes-e-para-meninos-excentrico-e-o-sr-armando-vara=f641228#ixzz215bUmSBX

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  3. A muito boa gente como esta podemos estar gratos pelo desgoverno que hoje temos no país.
    Aguenta povo unido, porque afinal já estás vencido!

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  4. Amigo anónimo, barba feita quer dizer que está de cara sem barba .Limpa. O que no senhor Vara é um paradoxo.O homem que fez uma Pós-graduação antes da licenciatura. Um pré-relvas.
    M.C.

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  5. Quando a história verdadeira se fizer, em lugar daquelas histórias encomendadas como a dos 25 anos do poder local em Moncorvo!...

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  6. O maior escandalo financeiro que este pais ja viu foi o BPN. Estavam la todos os amigalhacos do cavaco e ate ele la mamou mais a familia. ja agora licenciatura como a do relvas nunca se viu. Da licenca. Esta licenciado. AH,AH

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  7. Miguel Relvas fez licenciatura num ano por causa do “currículo profissional”

    03.07.2012 - 13:55 Por Andreia Sanches

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    Ministro fez uma cadeira em Direito e nenhuma nos outros dois cursos em que se inscreveu antes de ingressar na Lusófona (Foto: Nuno Ferreira Santos)


    O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas fez em apenas um ano uma licenciatura que tem um plano de estudos de 36 cadeiras, distribuídas por três anos. Relvas requereu a admissão à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) em Setembro de 2006. E concluiu a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em Outubro de 2007.




    Ao PÚBLICO, António Valle, adjunto do governante, explicou nesta terça-feira de manhã que tal se deve ao facto de a Lusófona ter analisado o “currículo profissional” do actual governante, bem como o facto de ele ter frequentado “os cursos de Direito e de História”, o que permitiu que o curso fosse feito em menos tempo. Valle não esclareceu quantos créditos foram atribuídos nem quantas cadeiras Miguel Relvas fez na Lusófona.

    A única cadeira que o actual ministro tinha concluído antes de 2006 era uma de Direito, feita em 1985. Apesar de ter estado inscrito em mais dois cursos – História e Relações Internacionais. Quando pediu para ser admitido na Lusófona já tinha sido eleito deputado em várias legislaturas e ocupado o cargo de Secretário de Estado da Administração Local do XV Governo Constitucional.

    Segundo informação prestada anteriormente ao PÚBLICO por António Valle, Relvas inscreveu-se pela primeira vez no ensino superior em 1984, no curso de Direito da Universidade Livre (instituição que daria origem à Universidade Lusíada), uma instituição privada.

    Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional, com 10 valores. Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História. Matriculou-se em sete disciplinas mas não fez nenhuma.

    Em 1995/96 pediu reingresso na Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira.

    Só dez anos depois requereu admissão à Lusófona. O plano de estudos da licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais, publicado no site da universidade, contempla 36 disciplinas, distribuída por seis semestres, equivalentes a 180 créditos — o número de créditos que, por norma, é exigido para um grau de licenciatura desde que entrou em vigor o chamado Processo de Bolonha, que prevê a uniformização europeia da estrutura dos cursos superiores.

    Uma lei publicada em Março de 2006, meses antes de o actual ministro ser admitido naquela instituição de ensino, prevê que as universidades e politécnicos possam reconhecer “através da atribuição de créditos, a experiência profissional” de pessoas que já tendo estado inscritos no ensino superior pretendam prosseguir estudos. Esse diploma (Decreto-Lei 74/2006) diz que cabe às instituições de ensino definir os procedimentos a adoptar nestes casos. A Lusófona não forneceu ao PÚBLICO o seu regulamento para reconhecimento de competências profissionais. E António Valle disse que não podia, para já, dar mais explicações sobre como foi feito o reconhecimento do currículo do ministro.

    No dia 7 de Junho o jornal “Crime” publicou uma notícia com o título “Miguel Relvas não revela o seu percurso académico”. De então para cá escreveu outros artigos levantando dúvidas sobre o percurso académico do ministro.

    Na segunda-feira, no seguimento de informações que já tinham sido prestadas por Valle sobre o assunto, o PÚBLICO questionou o gabinete de Relvas sobre o processo de reconhecimento do percurso profissional do ministro pela Lusófona. Nesta terça-feira, o jornal “i” cita o próprio ministro que diz que o curso foi “encurtado por equivalências reconhecidas e homologadas pelo Conselho Científico” da Lusófona “em virtude da análise curricular a que precedeu previamente”. “Fiz os exames que me foram exigidos”, explicou.

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  8. Maçonaria

    Curioso. Meio mundo tem uma opinião sobre os privilégios académicos de Miguel Relvas, mas quase ninguém menciona o fundamento desses privilégios. E nem é necessário grande capacidade dedutiva.
    O "dr." Relvas é maçon, variante Grande Loja do Oriente Lusitano. O presidente da Lusófona também é maçon, e também membro da mesma "loja". Em 2006, ano da matrícula do "dr." Relvas naquela universidade, ambos já eram "irmãos" na sociedade que se desejaria secreta.
    Percebe-se o secretismo: fica bem a um homem adulto o pudor em revelar que, nas horas livres, gosta de vestir aventais e cair na brincadeira. Mas perceber não é sinónimo de aceitar. O "caso" Relvas, explorado até à exaustão devido à antipatia natural que o protagonista suscita e, palpita-me, à respetiva área ideológica, é apenas um fragmento de um "caso" muito mais vasto chamado maçonaria.
    Não pretendo dizer que a maçonaria é tema ausente do noticiário caseiro. De vez em quando, o bando obtém honras de manchete e debate graças a um pequeno escândalo, conforme há meia dúzia de meses aconteceu com a divulgação de segredos de Estado numa história que envolvia o entretanto lendário Jorge Silva Carvalho, ex-diretor do SIED, sócio da "loja" Mozart e - o mundo é pequeno - correspondente por SMS do "dr." Relvas.
    O problema é que, à semelhança de inúmeras desgraças pátrias, a maçonaria ocasionalmente irrompe em força nos "media", fomenta discussões apaixonadas, produz gritos indignados e, após uns dias em que se jura que nada voltará ao que era, tudo permanece intacto. E "tudo" não é força de expressão: as personagens, os cargos, as trocas, os favores, os interesses, as ilicitudes, as trafulhices, etc. Quem acha que o país está ótimo como está, deve dar os parabéns à maçonaria, que em larga medida os merece. Quem acha o contrário, deve dar à maçonaria outra coisa qualquer. Talvez uma ordem de despejo.
    Não sou apreciador de proibições. Porém, não faltam por aí entusiastas. Do sal ao açúcar, do tabaco às emissões de dióxido de carbono ataca-se diária e galhardamente as chagas sociais sem nunca beliscar a maior delas: porque é que não se erradica a maçonaria? Numa época em que a crise encerra tantas lojas inocentes, algumas não deixariam saudades. No mínimo, tomava-se à letra a inclinação da seita pela privacidade e impedia-se aos seus devotos o desempenho de funções públicas. Alegadamente, os maçons não querem ser conhecidos. Comprovadamente, nós só ganhamos em desconhecê-los.

    Alberto Gonçalves
    DN Opinião, 18 de Julho

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