quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Grupo Pró-Trancoso - "ESPAÇOS MUSEOLÓGICOS DA CIDADE AMURALHADA DE TRANCOSO".

Grupo Pró-Trancoso
"ESPAÇOS MUSEOLÓGICOS DA CIDADE AMURALHADA DE TRANCOSO". Aproxima-se a data da próxima TERTÚLIA no Café Avenida. No próximo dia 2 de fevereiro, pelas 18h, o assunto em debate é a reflexão sobre os espaços museológicos da cidade de Trancoso. A tertúlia vai ser seguida de um jantar, no Restaurante O MUSEU, onde o debate será retomado, pelas 20h15. Para além da tertúlia sobre os museus, haverá igualmente a música e animação típica desta época. SÃO BRÁS DOS MONTES DE TRANCOSO.
 
 
"ESPAÇOS MUSEOLÓGICOS DA CIDADE AMURALHADA DE TRANCOSO".
 
Aproxima-se a data da próxima TERTÚLIA no Café Avenida. No próximo dia 2 de fevereiro, pelas 18h, o assunto em debate é a reflexão sobre os espaços museológicos da cidade de Trancoso. A tertúlia vai ser seguida de um jantar, no Restaurante O MUSEU, onde o debate será retomado, pelas 20h15. Para além da tertúlia sobre os museus, haverá igualmente a música e animação típica desta época. SÃO BRÁS DOS MONTES DE TRANCOSO.
 

NORDESTE TRANSMONTANO EFEMÉRIDES (30/01)

João Carlos de Noronha
30.01.1371 – Assinado um “instrumento de paga” de 145 libras, de um empréstimo havido entre a câmara municipal de Moncorvo ao rei, D. Pedro.
30.01.1882 – Nascimento de João Carlos de Noronha. Formado em Medicina, participou na primeira grande guerra onde foi prisioneiro dos alemães. Foi depois presidente da câmara de Moncorvo, acabando por fixar residência em Vila Flor onde foi igualmente presidente da câmara.

António Júlio Andrade

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Mêda - Exposição sobre Aquilino Ribeiro

 
Até ao dia 16 de fevereiro está patente ao público, na Biblioteca Municipal de Mêda, uma exposição biobibliográfica sobre Aquilino Ribeiro.

Exposição sobre Aquilino Ribeiro na Mêda
A mostra, que integra o projeto "O Douro nos caminhos da literatura", tem como tema central «o património literário da região duriense, em particular aquele que tem vindo a ser criado pelos múltiplos escritores», segundo a Câmara Municipal de Mêda. A conceção e execução da exposição é da responsabilidade da Direção Regional de Cultura do Norte.
Lusa.

TORRE DE MONCORVO - ORGULHO

VER:
http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2010/10/torre-de-moncorvo-jorge-luis-borges.html

O MANCO - Entre Deus e o Diabo.Por:António Sá Gué


Sentiu os vapores na traqueia a penetrarem nos pulmões, sentiu arrefecer o seu ser, sentiu os músculos a relaxarem mas sem nunca perder a rigidez de quem está vivo, de quem sente, de quem está sempre alerta. Sentiu os dentes penetrarem no couro duro que lhe tinham colocado na boca. Sentiu o bisturi do médico, a frieza do metal a entrar na pele, sentiu apertarem-lhe ainda mais o torniquete que lhe garrotava a perna, sentiu a desarticulação do joelho, nenhum movimento de bisturi lhe escapou, apesar dos vapores continuarem a penetrar profundamente em si, a retirar-lhe capacidades intelectuais e físicas mas não o sentir. Era como se estivesse num pesadelo, um pesadelo do qual queria acordar mas não conseguia. Um torpor profundo impedia-o de se mexer, de levantar um único dedo para fazer um sinal, um gesto de compaixão, apesar de o pretender fazer com todo o seu querer. Era tudo tão real e paradoxalmente ilusório que lhe parecia estar em um outro mundo. Uma dimensão paralela à realidade, a dimensão dos enigmas da vida, a dimensão dos amargores sempre bebidos com sofreguidão, de um só trago, pela taça de libações sangrantes, deglutidos sem a ternura, sem perfumes, sem a maciez do amor. Seguiu a linha das marcas dos pensamentos gotejantes de sangue vivo, apapoilado, marcados em si com ferros em brasa.
Deixou-se ir naquele enlevo doentio da dor, cavalgou no dorso do rugir do leão, trepou as paredes como animal demoníaco, desafiou a gravidade e suspendeu-se no tecto da sua gruta recôndita como morcego hematófago e, imóvel, ali ficou a alimentar-se do seu sofrimento, a deixar crescer dentro dele aquele animal que lhe rasgava o peito e o devorava a partir de dentro. Ali ficou a olhar-se do alto, a sentir-se, a perscrutar os movimentos do bisturi, a observar-se mutilado mas ainda a sentir a dores fantasmas de uma parte de si já inexistente.
(…)
 Pequeno texto inédito, que faz parte do próximo romance de António Sá Gué que se intitula: O MANCO - Entre Deus e o Diabo.
Foto da responsabilidade do editor.

AMÊNDOEIRAS EM FLOR -1974

FOTO A.F.F.M.

domingo, 27 de janeiro de 2013

SANTO ENTRUDO -CARDANHA


 

77% dos animais abandonados de Torre de Moncorvo foram adotados em 2012


O Município de Torre de Moncorvo tem procurado melhorar a qualidade de vida dos animais de companhia abandonados desenvolvendo iniciativas que resultem na sua adoção.




Durante o ano de 2012, foram capturados nas ruas do concelho de Moncorvo 44 animais sem dono, sendo que 77,2% desses animais foram adotados e possuem agora um novo lar e uma nova vida.
Importa ainda destacar a diminuição da taxa de eutanásia no canil que diminuiu para 4,5% em 2012.
Para a obtenção destes resultados muito contribuiu a parceria que o Município tem com a Associação alemã Menschen fur Tierrechte Bayreuth e V. que levou 31,8% dos animais para a adoção na Alemanha.
Papel importante tiveram também os munícipes, que cada vez mais preocupados com bem-estar animal adotaram 25% dos animais vadios.
No canil estão alojados apenas 10 animais que brevemente seguirão viagem para a Alemanha, onde a associação alemã procurará uma nova família para estes animais de companhia.

Publicado  por: Notícias do Nordeste

ALFÂNDEGA DA FÉ - recupera tradição de Carnaval

 Regional

Alfândega da Fé: Autarquia recupera tradição de Carnaval em nome da coesão social
A Câmara Municipal de Alfandega da Fé quer recuperar as tradições carnavalescas do concelho. em "prol da tradição e da coesão social."
A autarca alfandeguense, Berta Nunes, referiu que se trata de “um desfile que se realiza na sede, em Alfandega da Fé, e conta com participação de várias juntas de freguesia”, acrescentando que além do "evento ser reservado aos corsos carnavalescos das várias aldeias do concelho, irá também contar com carros alegóricos, máscaras e alguma música”.
A autarquia salienta que será dada "tolerância de ponto no concelho durante o período da tarde do dia 12 de Fevereiro - dia de Carnaval, para que, assim, todos possam assistir ao desfile final, como é já tradição”.
Fica a aposta da Câmara Alfandeguense na recuperação de tradições carnavalescas, não só em nome da coesão social, mas também da crítica social que muitas delas pressupõem.
http://www.rba.pt/noticias.php?id=3595

Ó cobrideira de amêndoa

Ó cobrideira de amêndoa
Cobres tua mágoa de luar
Teus dedos são segredos
Tua mágoa meus poemas
Calando gemendo-a
Tua mágoa minhas penas
Em teus olhos doces de água
Tudo de nada hás-de guardar

Arinda A Andrés (Tininha)

VILA REAL - CONVITE


 


TORRE DE MONCORVO -NOTURNO II

Foto A.F.F.M.



sábado, 26 de janeiro de 2013

"Amêndoa Douro "


Foto A.F.F.M.
Entende-se por "Amêndoa Douro "em casca, as amêndoas provenientes de diversas cultivares da Prunus Amygdalus L..A Amêndoa Douro é obtida das variedades Parada, Casa Nova, Pestaneta, Duro Italiano, José Dias, Duro Estrada, Dona Virtude, Boa Casta, Bonita de São Brás, Sebastião Guerra, Molar, Amêndoa de Um Grão, Gémea e Verdeal. Características da Amêndoa Douro – DOP – as amêndoas devem apresentar-se inteiras, sãs, em bom estado de desenvolvimento, limpas, com cor, odor e sabor característicos, isentas de matéria estranha, insectos, ácaros ou bolores ou humidade exterior. As características morfológicas e químicas das amêndoas, são diferentes conforme a variedade. A Amêndoa Douro em casca ou descascada classifica-se nas seguintes categorias:
Categoria Extra - amêndoa em casca ou miolo de qualidade superior, apresentando as características próprias da respectiva variedade, em bom estado de desenvolvimento, de coloração uniforme, aspecto fresco e práticamente isentas de defeitos, com excepção de ligeiras alterações superficiais, desde que não comprometam a qualidade ou o aspecto geral do produto ou da sua embalagem;
Tolerância de categoria - 5 % de frutos defeituosos, incluindo um máximo de 2 % de amêndoas amargas;
Categoria I - amêndoa em casca ou miolo de boa qualidade, bem desenvolvida, apresentando as características próprias da respectiva variedade e aspecto fresco, podendo apresentar alguns defeitos, desde que não comprometam o aspecto geral e a conservação do produto. No miolo de amêndoa são admitidos defeitos de forma, desenvolvimento e coloração e falhas de tegumento ligeiras e superficiais.

Foto A.F.F.M.
Tolerância de categoria - 10 % de frutos defeituosos, incluindo um máximo de 4 % de amêndoas amargas. Calibre - é determinado pelo número mínimo e máximo de frutos por Kg. Os lotes devem apresentar-se homogéneos, não devendo a diferença de peso entre os 10 frutos mais pequenos e os 10 frutos maiores de uma amostra de 1 Kg ser superior a 80 gr.;
Tolerância de calibre - as tolerâncias de calibre são de 10 %.
É reconhecida como Denominação de Origem Protegida, a denominação tradicional e consagrada pelo uso " Amêndoa Douro". O uso da denominação de origem protegida "Amêndoa Douro - DOP" fica reservado aos produtos que obedeçam às características fixadas no respectivo Caderno de Especificações, aos produtores expressamente autorizados pelo Agrupamento - Associação de Produtores de Amêndoa do Alto Douro, se comprometam a respeitar todas as disposições constantes do Caderno de Especificações e se submetam a controlo a realizar pelo O rganismo Privado de Controlo e Certificação (OPC) reconhecido, TRADIÇÃO E QUALIDADE - AIPAATM
Apresentação Comercial - as amêndoas podem ser comercializadas em casca ou descascadas (miolo de amêndoa), não podendo ser misturadas diferentes variedades no mesmo lote. Devem apresentar-se em embalagens de rede, ráfia ou serapilheira e com as características de qualidade, calibre, classificação, acondicionamento e rotulagem exigidas e descritas no respectivo caderno de especificações.
Comercialmente apresentam-se:

VINHAIS - FEIRA DO FUMEIRO

O Fumeiro de Vinhais tem actualmente todos os seus produtos com Protecção Comunitária IGP [Indicação Geográfica Protegida), um reconhecimento das qualidades específicas e tão apreciadas dos enchidos de Vinhais. Esta Protecção permite ao consumidor adquirir no mercado estes produtos certificados, com a garantia de genuinidade e qualidade.O porco Bísaro é uma raça autóctone da região de Vinhais - é criado com uma alimentação à base de produtos naturais de onde se destaca a castanha, o que permite a obtenção de uma carne de excelente qualidade, suculenta e saborosa. A qualidade da matéria-prima, o saber tradicional de longas gerações e o clima rigoroso da região, estão na origem do famoso Fumeiro de Vinhais, que faz as delícias dos gostos mais exigentes.
 
 



TRANCOSO - Álbum de Memórias -II

   Foto cedida pela gerência do restaurante Área Benta.

Data do séc. XII, em estilo românico de transição para o gótico (ogival) com arco cruzeiro. A cabeceira está ornada com chachorrada. No séc. XVIII foi-lhe introduzido o portal que olha ao Sul. O portal deve ter pertencido ao extinto Convento de Santa Clara.

Caldeirada de Feijão Frade -Torre de Moncorvo

Fotografia enviada por João Pedro Ferreira

Para 8 pessoas

1 kg de feijão frade (na vagem e ainda verde); 1 kg de pão de centeio; 1 kg de pão de trigo;
1 coelho bravo (na falta deste serve o manso); 1 perdiz (pode ser substituída por 1/4 de galinha); 250g de presunto;
2 colheres de azeite;
1/2 colher de sopa de colorau; 1 colher de chá de malagueta picante (seca e reduzida a pó); sal
Põe-se ao lume um tacho com 5 litros de água (se o lume for de chão põe-se o tacho sobre a trempe). Introduzem-se no tacho as casulas do feijão (feijão na vagem), o coelho e.a perdiz. Depois de cozer um pouco, adiciona-se o presunto, o colorau e a mala­gueta e deixa-se cozer tudo muito bem, após o que se retiram as carnes, para se cor­tarem aos bocados. □ Entretanto, tem-se o pão partido em fatias finas e deita-se no caldo de onde se retiraram as carnes. Assim que o pão estiver macio introduz-se a carne novamente no tacho e mexe-se muito bem com uma colher de pau. □ Finalmente rega-se com o azeite cru e serve-se. Fica com o aspecto de uma sopa seca.


In Cozinha Tradicional Portuguesa, de Maria de Lourdes Modesto (1982)

Moncorvo -Efemérides (26/01)

26.01.1834 – Na Golegã, uma patrulha Miguelista “captura 4 pessoas, 2 excelentes parelhas uma de machos e outra de mula e 16 bois” que iam de Moncorvo para o exército liberal, em Lisboa.
26 Jan 1917 – Desastre da Barca de Silhades, tendo morrido afogadas nas águas do rio Sabor 11 pessoas. Sobre o assunto vejam um trabalho do dr. Carlos Seixas publicado no jornal Terra Quente e neste blog o ano passado.
Ver:
António Júlio Andrade

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

POÉTICA - CONVIDA


Excerto de Na Demanda do Ideal,por Armando Sena

A casa, tinha um quarto, a pequena sala de entrada e uma Kitchenet.
- Ficas aqui comigo algum tempo. O espaço não é muito, mas ponho-te aqui um colchão e ficas por cá o tempo que quiseres, disse-lhe o Vintém.
- Não te preocupes, não estou a pensar ficar cá muito tempo. Sabes, as saudades lá da terra não me largam, referiu o Videira.
- Pois, mas sabes que com saudades não se compram os melões, retorquiu o Vintém.
- Só pensas em dinheiro. E depois que fazes com ele, perguntou o Videira.
- Quando juntar algum faço uma maison em Ledões. Uma de fazer inveja aquela malta. Queres ver? Tenho esta fotografia de uma casa que tirei numa visita à Bretanha. Vou fazer uma igual no cabeço.
Videira ficou embasbacado. Uma casa de apenas um andar e com um telhado muito inclinado.
- Onde vais criar os animais?
- Quais animais, eu nunca mais quero tratar de animais. Quando regressar, terei dinheiro para comprar as coisas que me fizerem falta, respondeu o Vintém.
Como poderia este rapaz ter atrofiado tanto em tão pouco tempo, pensou Videira, parecendo-lhe inconcebível aquele ar de novo-riquismo do amigo.

EN LA RAYA DE PORTUGAL




TORRE DE MONCORVO - Vista noturna

                           FOTO DOS ARQUIVOS FOTOGRÁFICOS DO BLOGUE (A.F.F.M.)

Torre de Moncorvo - Efemérides (25/01)

Vilariça
25.01.1675 – Alvará régio ordenando a execução de obras de engenharia hidráulica na ribeira Vilariça.
25.01.1948 – Ofício da junta de freguesia de Carviçais para a câmara municipal de Moncorvo:- A freguesia de Carviçais é a mais populosa deste concelho e é também a mais populosa deste distrito, exceptuando 6 ou 7 freguesias das sedes dos concelhos. É uma freguesia rural e rica sob o ponto de vista agrícola, por ser produtora de muito centeio, trigo, azeite, amêndoa e ainda na criação de gados onde se contam cerca de 55 rebanhos. Tem uma população de 2.400 habitantes aproximadamente. Tem uma feira mensal que deve ser das mais concorridas do distrito. A 3 Km está a freguesia de Mós, com cerca de 700 habitantes e igualmente rica. Porém os prédios produtores daqueles produtos são muito dispersos e expostos a roubos. Nestas freguesias, entre a população, a maior parte ordeira e trabalhadora, há, como em toda a parte, os que aproveitam o dia e a noite para colherem, sem trabalhar e elementos desordeiros pois na freguesia existem 7 tabernas. Como estas freguesias distam  da sede do concelho 16 Km, torna-se difícil, senão impossível, o necessário policiamento pelo pessoal do posto da GNR existente na sede. Por este motivo vimos pedir à Ex. Câmara para pedir ao Ex. Governador Civil do Distrito para ser criado nesta freguesia um sub-posto da GNR, comprometendo-se esta Junta a fazer as necessárias despesas de instalação em edifício que aluga e que foi já vistoriado pelo comandante do posto deste concelho e aprovado até dentro do mínimo prazo possível conseguir melhores instalações… Adelino de Sousa Araújo; João Baptista Teixeira; Artur José Pombal.
António Júlio Andrade

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

BECO DA QUELHA e a RUA SEM SAÍDA



À direita o Beco da Quelha,à esquerda uma rua sem saída.
Só falta escrever na porta:Troika ,sem número e um letreiro :VOLTO JÁ .
Concelho de Foz Côa
Texto e foto enviados por Afonso Guardado.

AMENDOEIRA EM FLOR

 
Numa região tão rica em património, como é o Vale do Côa, acresce uma época de elevada beleza, que inspira e sugere uma visita. São cinco os concelhos que beneficiam directamente da beleza ímpar do florescer da Amendoeira.Por cá, as amendoeiras estão à beira de florescer! Programas de actividades e animação não faltam, por isso, atreva-se a visitar-nos, faça o seu registo fotográfico e desfrute... Mais informação em www.valedocoa.pt
 
 

Ferro: MTI admite investir 600 milhões em Torre de Moncorvo

A MTI, empresa que poderá explorar os depósitos de ferro em Torre de Moncorvo, disse que investirá "cerca de 600 milhões de euros assim que exista uma decisão favorável sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA)".

Carvalhal- a velha estação


"Logo que haja uma decisão favorável sobre o EIA, podemos solicitar ao Ministério da Economia o início da fase de concessão de exploração e, nessa etapa, iniciaremos um investimento de 600 milhões de euros, sendo nesta altura uma estimativa grosseira", afirmou à agência Lusa Vitor Correia, administrador da MTI.
O valor avançado carece "de ser aferido" face as soluções autorizadas em sede de avaliação do EIA.
 O montante será investido na construção de um sistema de transporte do minério de ferro até ao porto de mar, estimando a empresa gastar cerca de um terço do valor na construção de um mineroduto.
 "Uma das fatias maiores dos 600 milhões de euros será investida num sistema de transporte, que poderá ser um mineroduto, caso seja a opção mais viável", acrescentou o responsável.
 O administrador da MTI acredita mesmo que o transporte do minério através de um mineroduto é a "salução preferencial".
Por outro lado, Vitor Correia avançou que 0,5% da faturação da empresa será canalizada para o proveito do concelho de Torre de Moncorvo.
 A MTI é uma sociedade anónima constituída por 80% de capitais estrangeiros, sendo os restantes 20% capitais nacionais. "Nesta etapa estamos abertos a estabelecer parceria com outras entidades relacionadas com a cadeia de valor relacionada com o processamento do minério de ferro", frisou.
 Nesta fase experimental de exploração de depósitos de minério de ferro em Moncorvo, a empresa concessionária MTI vai investir 12 milhões de euros, relativos a estudos de viabilidade do projeto, incluindo estudos de impacto ambiental, económico e social.
 De acordo com o previsto no contrato celebrado com o Estado português, a MTI provisionou para esta fase, como garantia da execução do projeto mineiro, uma caução de 1,2 milhões de euros.
 A MTI tem agora um período de quatro anos para definir a viabilidade técnico-económica e ambiental da exploração e efetuar os estudos de pré-viabilidade e de viabilidade do projeto.

IN -Dinheiro Digital com Lusa

REZAS- Mal de inveja,enguiços....


Moncorvo -Efemérides (24/01)

24.01.1866 – Informação do administrador de Moncorvo dizendo que o número de amoreiras na área do concelho era então de 10 000; que a produção de casulo de seda, em estado fresco na última colheita foi de 20 235 Kg; que p preço médio por cada quilo de casulo foi de 950 réis.

António Júlio Andrade

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

ENSINO -A distância que vai da teoria à prática


Durante a escolaridade primária tive a sorte de me calhar uma professora excelente: a D. Luzia Areosa Pinto.  Já há tempo aqui falei dela e não me vou alongar agora.
 Escola Primária da Corredoura (1974).Foto A.F.F.M.
A D. Luzia era casada com um professor: o Sr. Pinto, que teve a pouca sorte de ser vítima de doença cancerosa .
Isso aconteceu quando eu frequentava a 4ª classe. A D. Luzia não comunicou oficialmente a doença do marido, pois receavam ambos que a vinda de um professor substituto os desalojasse da casa em que viviam e que ficava entre as salas de aula da Escola Primária da Corredoura.  Por isso, nos últimos dois ou três meses de vida do professor Pinto, ela levou as suas alunas da escola atrás da Igreja e deu-nos aulas juntamente com os rapazes, alunos do seu marido, na escola da Corredoura.  Era um mar de canalhada, mas talvez devido à situação (ouvíamos os gritos de dor do Sr. Pinto que faziam a esposa correr escadas acima, dúzias de vezes, para acarinhar o marido, que outra coisa não havia a fazer),  mantínhamos um silêncio respeitoso e até os mais irrequietos deixaram de ter bicho carpinteiro.
Na sala ao lado, a professora D. Isabel também tinha a 4ª classe e, tal como a D.Luzia, também preparava 5 ou 6 alunos para o exame de admissão aos Liceus.  Pelas  3 horas e meia ou 4 da tarde saíam todos os outros raparigos e só ficavam  os dois grupinhos de rapazes e de meninas que iriam a Bragança fazer o dito exame de admissão. Éramos aí uns 13 ou 14 no total e juntávamo-nos então na sala da D. Isabel.
A D. Luzia podia, finalmente, ir para junto do marido. Mas, para não sobrecarregar a colega, preparava numa folha (hoje dir-se-ia “ficha de trabalho”) os problemas que deveríamos resolver e o tema da redacção a escrever e que tínhamos de apresentar-lhe no dia seguinte. Devo acrescentar que, quanto à redacção, a D. Luzia não se limitava a dar o tema, assim a seco, mas acrescentava alguns tópicos como ponteiros orientadores. Por exemplo, as estações do ano eram sempre acompanhadas dos nomes dos trabalhos que, nessa altura, se faziam nos campos:  “O Verão – as segadas, as malhadas... “  “O Inverno – a apanha da azeitona , a lagaragem do azeite“, e por aí fora. Deste modo, as garotitas da Corredoura, quase todas filhas de camponeses, até sobressaíam, pois sabiam do que estavam a falar.
Desculpe o leitor, pois só agora vou justificar o título do minha crónica.
Uma tarde, em que o tema da redacção era a “Primavera”, o 1º tópico dado pela D. Luzia era “a monda”  e só depois vinham “o verde dos campos” , “o sol que começa a aquecer”, etc. A D. Isabel lia a folhinha da D. Luzia e acrescentava sempre qualquer coisa, talvez para nós nos darmos conta de que ela também era professora.
Foto cedida por Ana Rodrigues
Nesse dia, a D. Isabel  falou ainda das flores e dos passarinhos, do céu azul, dias bonitos e da temperatura amena e que, por tudo isso, a monda era um trabalho mais leve do que a ceifa ou  a apanha da azeitona. Terminou com uma frase que então achei muito bonita: “A monda é um trabalho suave e até pode considerar-se um trabalho de senhoras”.  E eu, zás, terminei com esta frase, tal e qual.
A minha mãe que era analfabeta mas que gostava muito de ouvir ler e de ouvir-me ler as minhas redacções,  quando cheguei ao fim da primavera e da monda, exclamou :
- Quem é que disse que a monda é um trabalho de senhoras?
- Foi a professora D.Isabel.
- Rásparta o ensino da professora D. Isabel. Bem se vê que ela nunca foi à monda. Atão, andar todo o santo dia derreada, apanhar zarabanadas de água nos lombos, quando não é uma grainçada ... ele há dias em que o grainço cai que nem pedras,  e a gente anda de pés e mãos enterrados na terra lamacenta que até as socas lá ficam presas... por uma jeira de 4 mil reis ... isso é trabalho de senhoras?  Diz à professora que eu disse “ rásparta tal ensino “.
 Leiria, 23.01.201
Júlia Ribeiro

VILA REAL - BONS EXEMPLOS

Curso “Harmonizar vinho e gastronomia”
+ jantar vínico
da Prova dos Cinco (sentidos)
pela enóloga Sandra Sousa
dia 26 de Janeiro de 2013 (sábado), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real

Programa:
- Ser capaz de conjugar um tipo de comida com um determinado tipo de vinho;
- Similaridades e contrastes entre vinho e alimentos;
- Prova de alimentos e vinhos enaltecendo ou diminuindo a percepção de sensações e gostos.

LINHA DO SABOR. MACIEIRINHA - CARVALHAL

Autor desconhecido

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

TRANCOSO - ÁLBUM DE MEMÓRIAS

                                 Foto cedida pela gerência do restaurante  Área Benta.

Zulmira morreu 10: O sonho de Zulmira, por Virgínia do Carmo



Depois da morte de todos os brancos do seu vestido de noiva, Zulmira arrumara as sombras remanescentes dentro de um baú de madeira herdado da sua mãe. Sabia que a madeira era porosa. Sabia que o baú havia de transpirar as sombras para o seu dia-a-dia. Não o sabia por estas palavras, mas por outras, mais simples. Mas queria preservar os olhos das poeiras de fumo depois da combustão das claridades de que ainda conseguia lembrar-se.
Mas à noite os olhos fechavam-se e iam para onde Zulmira não tinha mão neles. E então viam tudo. Não viam com a clareza das coisas reais. Na verdade viam coisas que não entendiam. Metáforas que escapavam à sua compreensão. A mais habitual, [o sonho mais recorrente], era aquela em que corria nua, com os seus sapatos velhos, atrás de uma charrete. Quando a distância já era muita, a charrete parava, como se fosse esperar por ela. Mas assim que a distância encurtava até um determinado ponto arrancava de novo e Zulmira, desesperada, corria, e corria, até que por fim era derrubada pela força gravítica do seu cansaço e pela alma partida dos seus sapatos. Era então que a violência se assumia como dona do rumo de todos os desfechos, e numa súbita nuvem de vento nascia imparável a charrete que se precipitava na sua direcção. Tudo acontecia com tal rapidez que seria impossível a Zulmira levantar-se. Mas uma mão gigante surgia então do céu e varria com a mesma violência a carruagem do seu trajecto. E Zulmira ficava a salvo. Durante os breves segundos em que aquela mão salvífica rasgava os seu olhos, Zulmira conseguia sempre ver, com uma nitidez inusitada, quase sobrenatural, um anel de latão num dos dedos. Um anel que conhecia bem. E ainda que não percebesse nada de sonhos nem de metáforas, Zulmira percebia então tudo o que havia para perceber: acabara de ser salva, de novo, pela sua mãe.
Ver:

ALFÂNDEGA DA FÉ - Lá para os lados de SOEIMA

Foto A.F.F.M.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

MORCEGOS -1 MONCORVO - 0

Empresa que vai explorar as minas de Moncorvo garante a preservação da biodiversidade
MTI explica que só depois de concluídos os diversos estudos de Impacto Ambiental é que se iniciará a exploração efetiva
A MTI, empresa que poderá vir a explorar os depósitos de ferro em Torre de Moncorvo, garantiu hoje que irá "contribuir para preservação da biodiversidade da área onde o projeto se insere", rejeitando críticas dos ambientalistas.
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?contentID=CIECO093204



LINHA DO SABOR: MOGADOURO -MONCORVO

                                                         Foto de autor desconhecido

Nordeste Transmontano - Efemérides (21/01)

21.01.1465 –O rei de Portugal faz doação de Carrazeda de Ansiães a Diogo de Sampaio.

21.01.1711 – Acta da reunião da câmara de Moncorvo:
Felgar (1974)
- Por verem que na ocasião que o inimigo veio a esta vila se tomou a muita gente pão, vinho e cevada para dar ao inimigo, pois com isto se sossegou e atalhou a que não quinhasse esta terra e totalmente a destruísse e que agora era justo se pagasse a estas pessoas, vieram a esta câmara muitas petições…
21.01.1857 – Criação das Escolas Primárias de Felgar (Torre de Moncorvo) e Vale Salgueiro (Mirandela)
21.01.1894 – Publicado o nº 119 do Moncorvense e nele a seguinte nota:
- Temos notado que Bragança nutre uma desafeição injustificada e um ódio concentrado a tudo o que cheira a melhoramentos em Moncorvo
21.01.1942 – Ofício expedido pelo negociante de importação / exportação João Manuel de Castro, com sede no Cais da Ribeira Nova em Lisboa , proprietário de salinas em Montijo, Moita do Ribatejo e outras, para a câmara de Moncorvo:
- (…) Lamento ter que informar que presentemente não posso satisfazer o v/ pedido, pois também não tenho nada. Para meados do próximo mês estou à espera de um navio de sal de Espanha, e só então nessa altura, caso V. Ex.as ainda estejam interessados na compra de 2 vagons de sal é favor enviarem-me as v/ prezadas ordens, pois como vêm agora é impossível…
António Júlio Andrade

domingo, 20 de janeiro de 2013

RIO SABOR -VALE DE SILHADES

Dia 19 de Janeiro 2012 .Foto cedida por José Rachado

Uma birra no “El Corte Inglés”,por Júlia Ribeiro

SEVILHA...
“Grande é a poesia, a bondade e as danças ... Mas o melhor do mundo são as crianças"

Fernando Pessoa

Pelos finais do mês de Julho de ’69, tinha o meu filho uns 6 anitos, fomos até Espanha passar duas semanas de férias. Começámos por Sevilha e já levávamos os tickets para plantar a tenda num certo espaço num determinado Camping. Montada a tenda e também já com a lição turística estudada, começámos a nossa visita a Sevilha pelo Alcazar. Salas e mais salas de arte mudejar, lindíssimas, um esplendor.
O meu marido e eu maravilhados, mas os dois miúdos fartinhos de arte; já deitavam arquitectura e pintura pelos olhos. Deixámos o grupo em que estávamos inseridos e fomos para os jardins. Enormes, cheios de lagos, regatos , fontes e repuxos . Um deslumbre. Os garotos até espinoteavam.
O nosso grupo chegou e o guia começou a falar. Os garotos tiveram de parar as correrias e fomos sentá-los num banco à sombra. O guia continuou a explicar o emaranhado das canalizações para as fontes e repuxos. De súbito, a água deixou de correr. Todos os turistas olharam espantados, o guia também, porque nunca tinha acontecido tal.

TORRE DE MONCORVO - As meninas da bola

Foto enviada por Aguilar Linita

sábado, 19 de janeiro de 2013

LINHA DO DOURO

                                               Foto de Karl Emil Biel

Ambientalistas preocupados com morcegos em Torre de Moncorvo

Reportagem de Olímpia Mairos


Quercus sugere a interrupção da exploração de minério para avaliar o impacto negativo que está a ter sobre os morcegos que vivem nas minas.
Os ambientalistas pedem a suspensão da exploração experimental de minério, em Torre de Moncorvo, até que seja feito um estudo de impacte ambiental e encontradas medidas que preservem os morcegos que vivem nos abrigos das minas.
Nuno Sequeira da Quercus diz que esta espécie protegida já está a ser afectada.
“Detectámos através de pessoas no local, mas também através de técnicos que trabalham com esta espécie que estão a existir impactos. Os trabalhos devem ser suspensos até se fazer um estudo para avaliar os impactos para se poder depois avaliar alternativas e depois ver o que se pode fazer”, considera Nuno Sequeira.
“Não dizemos que os trabalhos sejam parados definitivamente, mas que sejam suspensos para que, tal como se faz com outro tipo de projectos, fazer-se um estudo de impacte ambiental antes de os projectos avançarem, que dê algumas pistas para que a actividade não cause tantos impactos.”
Quercus, Liga para a Protecção da Natureza, Fapas e GEOTA pedem a suspensão da exploração mineira em Torre de Moncorvo, até que sejam encontradas medidas para proteger os morcegos que vivem nos abrigos das minas.
PARA OUVIR:
PARA RECORDAR:
Cartaz da palestra MORCEGOS NA REGIÃO DE DE MONCORVO
 

Trancoso - Encontro de Fotografia na Cidade Amuralhada

 
O Grupo Pró-Trancoso , associa-se à iniciativa das Aldeias Históricas de Portugal e da National Geographic, que lançaram um passatempo no Facebook , com o intuito de divulgar as mais belas paisagens das nossas 12 Aldeias Históricas.
Trata-se de um concurso de fotografia, em que todos podem e devem participar. Venha fotografar Trancoso, no próximo dia 26 de Janeiro, esperamos por si.

José Paulo Francisco
 
 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Na Demanda do Ideal - O início do regresso


Viajava agora, já em terras de França. A viagem de Nuremberga a Lille tinha demorado mais de quinze horas. Recordava-se ainda do percurso inverso feito seis anos atrás, como se fosse hoje.
Muito tinha mudado desde então. A maior mudança de todas, era a facilidade com que tinha passado a fronteira. Quanto não valia um simples papel rubricado por qualquer registo civil, com uma fotografia e que pomposamente se chamava de passaporte. Só de se lembrar as peripécias porque passou da primeira vez quando fazia o percurso inverso, do jogo do gato e do rato com os guardas fronteiriços...
Depois do típico Nicht Halt dentro do comboio, anunciando a fronteira com França como sendo a próxima paragem, Videira desceu os degraus que lhe permitiriam mudar de país e já no cais da estação mostrava o passaporte ao guarda fronteiriço, mais como um prémio ganho com trabalho, do que propriamente como um salvo-conduto.
Outra alteração significativa é que não viajava com fome. Agora comia quando lhe apetecia e não, como antigamente, quando o destino deixava. Tinha até uma conta no banco. Imagine-se a cara da mãe quando lhe contasse.
Para quem nunca vira dinheiro, era difícil perceber para que serviam os bancos. Conceber que um dos seus aí tivesse dinheiro guardado, era quase blasfémia.
Para além disso, viajava agora com roupas normais de um cidadão decente e não com as roupas andrajosas com que tinha fugido ao destino, na viagem de ida.
As saudades, essas tinham aumentado. Havia seis anos que não ia à terra. Nunca pensou que tal poderia vir a acontecer. Só na ausência prolongada é que damos valor às nossas origens. Nestas alturas pomos em causa o valor porque trocámos, ou melhor, vendemos o maior dos nossos valores, o nosso lugar.
Armando Sena
 

FELGAR -A velha estação


             Fotos da  Estação do Felgar -autores desconhecidos

Douro Azul abre 222 vagas de trabalho


A empresa turística Douro Azul anunciou que abriu 222 vagas de trabalho, em diversas áreas, desde a hotelaria à náutica passando pela manutenção, procurando candidatos com conhecimentos da língua inglesa.
A empresa dirigida por Mário Ferreira procura, para a área de hotelaria, "diretores de navio hotel, assistentes de bordo, rececionistas, chefes de cozinha, cozinheiros de primeira, empregados de mesa, 'barmans', ajudantes de cozinha, empregados de quarto, copeiros, terapeutas de spa", de acordo com comunicado.
A Douro Azul procura preencher, também, vagas de funções como mestres de tráfego, maquinistas e marinheiros dentro da área náutica.
Já em termos de manutenção são procurados carpinteiros e eletricistas e no campo do transporte terrestre motoristas de pesados de passageiros.
Segundo a empresa, a Douro Azul conta com cinco navios-hotel e vai inaugurar dois novos em março, tendo também "autocarros de luxo".
Os candidatos deverão ter "total disponibilidade para ausências prolongadas".
As pessoas que se candidatarem devem falar inglês, preferencialmente também alemão, ou francês e ter experiência em cruzeiros turísticos ou hotelaria.
De acordo com o comunicado, a Douro Azul transportou no ano passado "cerca de 14 mil passageiros de 39 nacionalidades diferentes, correspondendo a perto de 100 mil dormidas na região do Douro".
http://turismo.dnoticias.pt/artigo/1326-douro-azul-abre-222-vagas-trabalho

Alfândega da Fé - Em 2013 Carnaval vai recuperar Queima do Entrudo

 

As festividades alusivas ao Carnaval saem à rua, em Alfândega da Fé, entre 8 e 12 de fevereiro. As comemorações abrangem, assim, o fim de semana que antecede o dia de Carnaval e culminam no dia 12 com a Queima do Entrudo. Esta é uma das tradições associadas a esta quadra festiva, que a Câmara Municipal quer ver recuperada.
A destruição pelo fogo do Entrudo era um dos pontos altos do Carnaval na sede do concelho, simbolizava também a passagem a um novo ciclo, servia como uma purga para os males, anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. Um rito que, este ano, Alfândega da Fé volta a celebrar. Para além disso, vai ter lugar o já tradicional Cortejo de Carnaval, que vai realizar-se no domingo gordo (10 fevereiro) e terça –feira (12 fevereiro). Os Cortejos prometem a habitual folia e sátira, procurando envolver toda a comunidade nestes festejos. A ideia é que todas as freguesias se façam representar, principalmente, no desfile de domingo, deixando espaço para que a terça-feira de carnaval continue a ser celebrada em cada freguesia.
A juntar a tudo isto o habitual desfile das escolas do concelho (8de fevereiro) e o Jantar/Baile de Carnaval no Hotel & SPA (11 fevereiro).
Neste fim de semana de folia outras iniciativas marcam a agenda cultural Municipal, como a exibição na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, no dia 9 de fevereiro, de duas peças de teatro. Os espetáculos são do grupo de Teatro Amador Mondinense e têm destinatários diferentes. À tarde (15h) a peça infantil “Passos de música, caminhos de água”, direcionada para crianças, às 21.30h, para o público geral, sobe ao palco “O Bordel”, uma adaptação inédita da obra “Os Pintores não têm Recordações”, de Dário Fo.
O programa detalhado do Carnaval 2013 será divulgado oportunamente.