sexta-feira, 15 de março de 2013

Mós, Moncorvo, sob um manto de neve

Caminhos que se percorrem, sujos, esfarrapados, em dia de feira asseados, ao longo de séculos, não hoje e neste dia. Os caminhos na festa, as pessoas na feira e na festa. Quando estão assim ninguém os quer, ou melhor e por sua vez, a gente recolhe-se, o que  está feito desponta menos (nos caminhos, não nos caminheiros que para si se querem, de modo consentido aguardam).
Tudo parece transformar-se comungando se não dum mesmo ideal ao menos numa base distinta. É assim que, naqueles instantes, abraçando vivos e mortos o encurtamento do tempo paradoxalmente nos conforta.


Mós, Moncorvo, sob um manto de neve na manhã de 27 de fevereiro de 2013 (texto e fotografias de Carlos Sambade). 



2 comentários:

  1. Marcelo Monge escreveu:Ainda me lembro de ir buscar água nesta fonte, quando a rede de águas estava a ser instalada na aldeia.

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