Freixo de Espada à Cinta vai assinalar este domingo o regresso
do beato português à Arquidiocese de Braga, após o Concílio de Trento
2014 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda recordou na
mais recente edição do Semanário ECCLESIA a figura do D. Frei Bartolomeu dos
Mártires (1559-82), considerando-o um exemplo a seguir por todos os bispos.
O beato português nasceu há 500 anos, foi dominicano e
nomeado arcebispo de Braga, sendo por isso “também pastor das atuais Dioceses
de Viana do Castelo e Vila Real e ainda do presente Arciprestado de Moncorvo da
Diocese de Bragança-Miranda, que pertenceu a Braga até 1881”, explica D. José
Cordeiro.
O prelado recorda as intervenções do arcebispo de Braga
Concílio de Trento, onde defendeu o perfil ideal de bispo deve ter “pureza de
intenção, conversão santa e irrepreensível, humildade interior e sincera”.
“É um programa que abre à coragem da esperança e sublinha no
coração do bispo: a caridade, a sabedora, a retidão e a justiça”, elogia D.
José Cordeiro.
Bartolomeu dos Mártires entendia que a visita pastoral “é
quase a alma do governo episcopal, como uma expansão da presença espiritual do
Bispo entre os seus fiéis”.
“Com efeito, para o bispo ou o pastor, como o recordam
tantos santos mestres, o mais importante é conhecer o povo do Senhor que lhe
está confiado”, sublinha o bispo de Bragança-Miranda.
Este domingo, a igreja matriz de Freixo de Espada à Cinta
vai assinalar com uma Eucaristia os 450 anos do regresso de D. Bartolomeu dos
Mártires do Concílio de Trento à Arquidiocese de Braga, dando entrada na
diocese exatamente pela vila fronteiriça.
MD
Fonte:http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=99178
2014 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda recordou na
mais recente edição do Semanário ECCLESIA a figura do D. Frei Bartolomeu dos
Mártires (1559-82), considerando-o um exemplo a seguir por todos os bispos.
Há um aspecto que nunca foi estudado na vida deste grande bispo, que foi a sua postura perante a inquisição. Dava uma boa tese de doutoramento ou de mestrado. Nãoserá por acaso que os marranos de Torre de Moncorvo fizeram uma exposição ao inquisidor mor dizendo mais ou menoso seguinte: - Como explicar que o santo arcebispo visitando Moncorvo cada 2 anos não tenha nunca aqui encontrado judeus e de repente, vindo aqui o abade de Vila Flor, inquisidor de Évora, tenha mandado prender mais de 20 cristãos novos acusando-os de ser judeus? Das duas uma: As testemunha de acusação ou andaram sempre a mentir ao santo arcebispo ou mentiram agora e por isso não se lhe deve dar crédito!... Curiosamente na sua passagem por Freixo de Espada à Cinta, Frei Bartolomeu parece ter-se hospedado exactamente na Casa dos Quintanilha que era de uma família de marranos ligada ao arquitecto João de Castilho, construtor da matriz de Freixo e da fachada do Mosteiro dos Jerónimos... J. Andrade
ResponderEliminarAurizia Da Fonte-Dias :Muito interessante,Obrigada Lelo Demoncorvo,Gostei muito,
ResponderEliminarOutro facto político interessante a respeito de D. frei Bartolomeu dos Mártires é o facto de logo que o rei Filipe II de Espanha foi declarado rei de Portugal, ele pediu a demissão de arcebispo de Braga e foi viver na clausura de um convento. Na verdade ele fora um dos mestres e um dos apoiantes de D. António Prior do Crato e sempre criticou a política do Inquisidor Geral, feito cardeal e rei de Portugal. J. Andrade
ResponderEliminarEstou a fazer um trabalho sobre Frei Bartolomeu dos Mártires será que poderia fornecer mais informação sobre este Bispo!
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