sexta-feira, 30 de maio de 2014

MONCORVO - Apresentação do livro “Mil Novecentos e Setenta e Cinco” de Tiago Patrício

 Hoje, 30 de Maio, pelas 21h00, é apresentado na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo o livro “ Mil Novecentos e Setenta e Cinco”, do escritor moncorvense Tiago Patrício.

A obra será apresentada por Leonel Brito, produtor e realizador de cinema e TV, editor e fotógrafo.
Durante a sessão serão apresentados excertos dos filmes “Gente do Norte” e “Felgar Ventos de Abril”, o primeiro realizado por Leonel Brito e o segundo, gravado em 1975 por Leonel Brito, Moedas Miguel e Sá Caetano.
O livro “fala de uma viagem improvável a uma aldeia imaginária do Nordeste Transmontano no ano de viragem de 1975, representada num romance por várias personagens que tentam recuperar formas de vida que estão a desparecer.”
O autor, Tiago Patrício, nasceu no Funchal e foi viver para Carviçais com 9 meses. Estudou Farmácia e em 2007 venceu o prémio Jovens Escritores e foi selecionado pelo Clube Português de Artes e Ideias para uma residência em Praga. Venceu ainda os prémios Daniel Faria e Natércia Freire em poesia e o Prémio Agustina Bessa Luís, em 2011, com o romance Trás-os-Montes.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 27 de Maio de 2014

Luciana Raimundo                                  

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Bragança - artes e livros: 11 a 14 de junho







Côa Parque quer chegar a novos públicos com organização de festival vínico

Foto Lb
 A Fundação Côa Parque, que faz a gestão do Museu e Parque Arqueológico do Côa, anunciou hoje que pretende chegar pela primeira vez a todos os tipos de púbico com a organização do Festival do Vinho do Douro Superior.
A iniciativa decorre entre sexta-feira e domingo e pretende aproximar "a cultura da economia" numa ação que coloca em valor os maiores "embaixadores" da região: o património mundial da Unesco representado pelas gravuras rupestres do Vale do Côa e "riqueza" produzida pela qualidade dos vinhos do Douro Superior.
"Esta é uma tentativa de fazer a abertura [da fundação] ao exterior e assim chegar a todos os tipos de público através de uma das atividades económicas de maior relevo da região, como é a produção de vinho, e ao mesmo tempo associada a projeção internacional que a fundação tem através de uma património com mais 25 mil anos", disse hoje à Lusa o presidente da fundação, Fernando Real.
A organização do certame e pela primeira vez é da responsabilidade do Côa Parque em parceria com a câmara de Vila Nova de Foz Côa.
Segundo o responsável é preciso colocar "em evidência" um projeto cultural associado a um recurso endógeno da região como é produção de vinhos " de qualidade superior".
"A economia da cultura é um dado importante porque as políticas europeias começam a convergir nesse sentido, não só através do património ou das indústrias criativas, sendo por isso cada vez mais importante estabelecer parcerias entre os diferentes agentes locais de forma a trabalhar em rede ", frisou.
No certame estão disponíveis 73 espaços para degustação de vinhos e sabores provenientes de oito concelhos da região Douro Superior (Carrazeda de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, São João da Pesqueira, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa), com mais de 220 referências e de 3.000 garrafas de vinhos que estarão estar em prova ao longo das dezoito horas da Feira de Vinhos e Sabores.
A Expo Côa vai ser palco da Feira de Vinhos e Sabores (prova de vinhos gratuita e possibilidade de aquisição dos mesmos a preços especiais), de quatro Provas Comentadas por Especialistas, três de vinhos e uma de azeites.
Um colóquio destinado a profissionais do sector vitivinícola sob o tema "O Douro Sustentável: Vinho e Turismo / Património"; e do Concurso de Vinhos do Douro Superior, marcaram um evento que se prolonga até domingo.
A novidade deste ano é um Jantar Vínico da autoria de um chef nacional, a acontecer no restaurante Coa Museu.
A cidade de Vila Nova de Foz Côa vai ser "invadida" por muita diversão, com várias demonstrações artísticas ao longo dos três dias: números de magia, malabarismo, intervenções de teatro de rua, percussão tradicional portuguesa.
Destaque ainda para um concerto da fadista Mariza, com lugar marcado para sábado, à noite, no palco do ExpoCôa.
FYP // MSP
Lusa/fim


terça-feira, 27 de maio de 2014

Histórias de África - Maria Emília Parra


Historias Africa Maria Emilia Parra from Leonel Brito on Vimeo.

Torre de Moncorvo, uma vila florida, em homenagem a Constantino Rei dos Floristas


 Muitas foram as iniciativas promovidas pelo Município de Torre de Moncorvo para festejar o mês de Constantino, Rei Dos Floristas. No passado fim-de-semana decorreu um mercado de flores, na praça Francisco Meireles, onde nas 10 tendinhas aí instaladas se podiam adquirir todo o tipo de flores, desde naturais, artificiais, de papel ou artigos com flores. Representadas estavam floristas, associações e instituições do concelho.
Tiveram ainda lugar vários ateliês de flores destinados a crianças, idosos, agrupamento de escuteiros e ao público em geral.
Na sexta-feira, os alunos dos jardins-de infância das aldeias do concelho e Centro Paroquial participaram na elaboração de passadeiras de flores e pintura de mural de flores junto à muralha do castelo.
A animação ficou a cargo do Grupo Alma de Ferro Teatro que durante os três dias recriou vários momentos da vida do Rei dos Floristas.
No Sábado a Câmara Municipal promoveu um colóquio sobre Constantino, na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, onde a Dr.ª. Júlia Ribeiro falou sobre a vida deste ilustre moncorvense. Está patente no átrio da Biblioteca, até ao final do mês de Maio, uma exposição biográfica sobre o artista onde se destacam os catálogos das exposições universais em que participou.

Durante os três dias houve ainda animação com pinta faces e modelagem de balões e visitas guiadas à Igreja da Misericórdia, onde se encontram alguns exemplares das flores de Constantino.
Torre de Moncorvo homenageou assim, um filho da terra que foi reconhecido não só no seu país mas também internacionalmente.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 27 de Maio de 2014
Luciana Raimundo.


ROSTOS TRANSMONTANOS - CONVITE


segunda-feira, 26 de maio de 2014

RIO DOURO - Monte Meão


GDM - FINAL DA TAÇA


Recriação da malhada tradicional em Adeganha


Imagens da malhada tradicional que teve lugar na Adeganha, no dia 14 de julho de 2012.
VER:
http://www.facebook.com/lelo.demoncorvo#!/adeganha.viva

CARDANHA (Nossa Senhora da Oliveira, concelho de Torre de Moncorvo)

22 — Inquérito de 1845 — Cardenha (sic)—N.° 5. Concelho: Alfândega da Fé; orago: Nossa Senhora da Oliveira; tem fogos: 100; habitantes: 380; dista de Braga 24 léguas, de Chacim 4, de Alfândega 2, de Sambade 3.Deve continuar a ser paróquia, devendo-se-lhe anexar a freguesia dos Estevais .
Tem o pároco de côngrua 100.000 réis, não tem casa de residência e é cabeça de círculo de palestra. A igreja está segura e decente, tem sacrário com o Santíssimo, e os paramentos necessários para o culto divino; a sua fábrica é por conta da paróquia e das confrarias da mesma .
Tem esta freguesia uma capela de S. Sebastião colocada ao pé da povoação; está segura e decente, com os paramentos necessários para nela se celebrar; a sua fábrica é só de esmolas.
Há mais outra capela na extremidade da freguesia, chamada do Senhor da Pedra, que está segura, mas não tem paramentos para nela se celebrar; a sua fábrica é só de esmolas.
Esta igreja é vigariaria colada e o seu pároco é o presbítero José Manuel Rodrigues, vigário colado em 10 de Março de 1818; ordenou-se em 1803; tem idade de 68 anos; antes de se colar nesta freguesia, donde é natural, foi vigário na de Castelo, hoje anexa de Alfândega 99; tem sempre residido e cumprido com exactidão os seus deveres; a sua aptidão física para o serviço paroquial já não é a mais apta por causa das moléstias que sofre; estudou Gramática, Lógica e Teologia Moral.

domingo, 25 de maio de 2014

Barca D'Alva - Inauguração da ponte (1955)


                                         Foto enviada por Luís Manuel Branquinho.

A ponte Almirante Sarmento Rodrigues em Barca de Alva foi a primeira obra em betão armado, projetada em 1955 pelo Eng. Edgar Cardoso.

TORRE DE MONCORVO - NÓDOAS DE 1961



Nota: Para abrir a página(ampliar as fotos), clique no lado direito do rato ;abrem as instruções, e depois clique em abrir hiperligação.

BRAGANÇA - artes e livros

Artes e Livros 2014

Este ano o «ARTES E LIVROS» realiza-se  entre 11 e 14 Junho e, mais uma vez, numa parceria fecunda entre a Academia de Letras de Trás-os-Montes e a Câmara Municipal de Bragança.
Desde a primeira hora que a «Lema d’Origem - Editora» tem marcado presença e, este ano, aposta fortemente nele, acreditando que num futuro próximo tornar-se-á num dos eventos literários de referência do país.
Porque assim cremos, e porque o Homem sonha e a obra nasce, vamos lançar oito obras que percorrem os diferentes géneros literários e todas elas, de alguma forma, têm como essência o Nordeste Transmontano.


António Sá Gué

sábado, 24 de maio de 2014

TRÁS - OS - MONTES, no olhar de Luís Borges (XVIII)


Gastronomia Transmontana

Aqui, algum tempo depois, recuperadas as forças, e aberto o apetite, comemos e bebemos o que de melhor tem a gastronomia transmontana: como entrada da refeição, a soborosa alheira e chouriço assada na brasa com o seu agradável odora pimento, vinho e alho, confecção do próprio restaurante regional de turismo de Bragança, ou vindo de Vinhais das cozinhas tradicionais do famoso porco bísaro, o queijo de ovelha churra da terra quente, o quinta branca ou terrincho de Moncorvo, com aquele sabor meio picante e aroma forte, de que não me farto de saborear, e as azeitonas de mesa de Mirandela, tratadas com casca de laranja e tomilhos, após uma cura de meses em potes de barro com várias mudanças de água quente e sal; e, como um dos pratos principais da gastronomia regional, a posta à mirandesa, confeccionada com carne de bovino certificada, de Miranda, Mogadouro ou Vimioso, saborosa, aromática e macia, de corte fácil da faca, igualmente assada na brasa com sal e, para alguns, que preferiram peixe, o bacalhau assado; a acompanhar, um vinho tinto maduro, das boas safras existemes na diversas adegas cooperativas como o portas da vila, de Vila Flor e o montes ermos de Freixo; para sobremesa havia pudim de castanha de Braga, e Macedo, arroz e milhos doces, além de outros doces regionais e fruta da época; por fim, seguiu-se um café negro, doce e aromático, de que já quase ninguém prescinde após uma refeição.
Fonte: Despedimo-nos então... de Maria Idalina Brito

FESTA DA CEREJA - ALFÂNDEGA DA FÉ


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Algures a Nordeste - Parque de estacionamento


O Historiador e o Falangista,por Tiago Patrício

Falangistas na Alcázar de Toledo
Era uma tarde quente de 1982 e o Historiador descansava na sua casa em Bruçó quando recebeu a visita de um sobrinho, acabado de chegar de uma viagem de três meses pela vizinha Espanha, depois de Filipe Gonzalez ter ganho as eleições com maioria absoluta. Escutou a enumeração das vilas e cidades por onde tinha passado, as novas construções e estradas projectadas, as pessoas importantes que tinham entrado e saído do país, o que iria acontecer à base americana e se tinham mudado os nomes das pontes e jardins e removido as estátuas do Franco nas províncias mais distantes.
Mas a sua face enrugada já não questionava aquilo que ouvia, baixou os olhos para a palma das mãos, subiu a temperatura no calorífero e esperou que o sobrinho preparasse o bloco de notas e o lápis. Começou por contar dois ou três episódios sobre os refugiados da Guerra Civil  em  Trás-os-Montes  e  entre  as  pausas  para  beber  água  e  limpar  testa  suada, relembrou a cilada armada ao seu amigo Unamuno enquanto reitor da Universidade de Salamanca e para o final da entrevista escolheu falar de Toledo, a cidade rodeada pelo Tejo. Contou que durante o cerco republicano em 1936, o filho do general que defendia Toledo tinha sido raptado pelos Republicanos, que pediam a entrega da cidade em troca do seu único filho. Nesta altura o Historiador inspirou três vezes antes de continuar e depois, com a voz entaramelada, revelou que o general tinha mandado dizer ao filho para que desse um Viva la España! e se deixasse morrer como um espanhol. O Historiador acrescentou ainda que no dia 12 de Setembro, o general Varela entrou em Toledo para acabar com o cerco republicano ao Alcázar e que a grande Espanha tinha fundado a sua força nesses homens de honra.
Ao terminar esta passagem, quase bíblica, voltou a molhar os lábios para conter a comoção desde os seus 86 anos, mas não evitou que duas lágrimas frias rolassem pela sua face branca e manchassem a camisa de cetim. Atrás destas vieram outras até se formar um fio de água à volta da cadeira onde estava sentado e o chão da marquise ficar alagado. O sobrinho, sentiu os pés molhados e viu no choro do tio a necessidade de privacidade, despediu-se apertando-lhe a mão fria e saiu pela porta de vidro.
O Historiador acabou por se afogar nas próprias lágrimas, ao contar pela primeira vez, a história dos dias em que o pai, seguindo as ordens directas de Franco, encomendou a sua alma a Deus e o deixou às mãos de 12.000 milicianos ao serviço da Republica, pelo sonho da grande Espanha Falangista.

Tiago Patrício

TRÁS - OS - MONTES, no olhar de Luís Borges (XVII)



quarta-feira, 21 de maio de 2014

MIRANDA DO DOURO - Moncorvo na Casa da Música Mirandesa


31 Maio – Sábado – Casa da Música Mirandesa
Cinema Documentário “A Revolução em Imagens” – documentários das cooperativas de cinema .
10h30: O Cinema do Colectivo Cinequanon comentado por Leonel Brito ESTEVAIS: ANO ZERO (Colectivo Cinequanon, 24’, 1974); FELGAR VENTOS DE ABRIL (Colectivo Cinequanon, 42’, 1975); VELHAS PROFISSÕES – TECEDEIRA, MOLEIRO, OLEIRO, CEREEIRO, QUEIJEIRA (Colectivo Cinequanon, 38’, 1975)
13h30: Almoço
15h00ENCOMENDAÇÃO DAS ALMAS NO NORDESTE TRANSMONTANO (Leonel Brito, 1980, 46’)
16h00: GUERRA JUNQUEIRO (Leonel Brito, 1980, 42’)
16h45: Gonçalo Mota à conversa com Leonel Brito
17h30: Apresentação do livro de Tiago Patrício “MIL NOVECENTOS E SETENTA E CINCO” com a presença do autor
18h30: Visita guiada Centro de Valorização do Burro de Miranda (CVBM) e a um Pombal Tradicional
20h30: Jantar Associação Cultural e Desportiva de Atenor
22h00: Cinema ao ar livre GENTE DO NORTE (Leonel Brito, 56’, 1977)
23h00: (a confirmar) música tradicional (orq. Lérias) para sentir e talvez estórias para contar

JACOB (FRANCISCO) RODRIGUES PEREIRA

Aproxima-se a passagem do 3º centenário sobre a morte de Jacob Rodrigues Pereira, o inventor de um método inovador de educação dos surdos-mudos. Casualmente nascido em Espanha quando seus pais iam fugidos da inquisição de Portugal, ele e seus familiares sempre se consideraram portugueses.
Seus ascendentes eram todos trasmontanos e por isso pensamos que devemos ser nós os trasmontanos a promover uma celebração digna de tal efeméride, pois que Jacob Rodrigues Pereira será, porventura, o homem trasmontano mais conhecido no estrangeiro.
Pensamos, por outro lado, que a melhor forma de celebrar o centenário do nascimento de Jacob Rodrigues Pereira é ir ao encontro da nossa própria história onde os marranos e os judeus desempenharam um papel de extrema importância. Também eles ajudaram a moldar o Homem Trasmontano que, ontem como hoje, sempre soube afirmar-se como cidadão do mundo, na boa tradição sefardita. Como escreveu Jorge Luís Borges, também ele descendente orgulhoso de Trasmontanos, nas veias de todos nós corre uma gota de sangue judeu.
Foi a pensar em tudo isto que escrevemos este livro tentando fazer reviver a ambiência marrana em Trás-os-Montes ao tempo do nascimento de Francisco Rodrigues Pereira. Escrevemo-lo com a consciência de que temos de acertar contas com a história e de orgulhosamente dizer quem somos: - Nós trasmontanos, sefarditas e marranos.

Os autores

TRÁS - OS - MONTES, no olhar de Luís Borges (XVI)


Nordeste Transmontano investe 33 milhões de euros na amêndoa

 Agricultores transmontanos estão apostar na produção de amêndoa com investimentos de 33 milhões de euros na expansão de amendoal na região maior produtora nacional deste fruto seco, divulgou hoje a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.
Segundo dados avançados à Lusa pelo diretor regional, Manuel Cardoso, depois de até 2009 se ter registado um decréscimo do número de hectares de amendoal na região, regista-se agora um aumento traduzido no número de pedidos de apoio financeiro ao PRODER (Programa de Desenvolvimento Regional).
Mostrar que a produção de amêndoa no Nordeste Transmontano tem potencial para crescer e que pode ser lucrativa para os agricultores é o propósito das jornadas técnicas que vão juntar especialistas e produtores, na sexta-feira, em Alfândega da Fé.
No Nordeste Transmontano, sobretudo nas zonas da Terra Quente e do Douro Superior, mais para o sul do Distrito de Bragança, concentra-se a maior parte do amendoal português, 16 mil dos cerca de 24 mil hectares, e daqui sai 67 por cento da produção nacional de amêndoa.
O volume de negócios gerado por este fruto seco em Trás-os-Montes ronda os oito mil euros por ano resultado de uma produção de cerca de duas mil toneladas, enquanto a vizinha Espanha, líder europeia na produção, colhe cerca de 220 mil toneladas por ano.
As estatísticas oficiais revelem que o interesse por esta cultura está a aumentar com a direção regional de agricultura a contabilizar "714 pedidos" de financiamento ao PRODER.
O diretor Manuel Cardoso adiantou que estão aprovados subsídios no valor de 17 milhões de euros para um investimento global de 33 milhões na expansão do amendoal em três mil hectares.

Câmara Municipal de Torre e Moncorvo organiza a I Edição do Concurso Popular de Janelas e Varandas Floridas.

A concurso estão duas categorias: a janela ou sacada mais florida e a varanda ou alpendre mais florido. Podem participar todas as pessoas que residam na vila de Moncorvo a título individual ou coletivo, bem como todas as entidades públicas ou privadas que possuam ou ocupem imóveis na vila, desde que efetuem uma inscrição prévia até dia 31 Maio no gabinete do Ambiente, Agricultura e Espaços Verdes da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, da responsabilidade de Piedade Meneses.
Os espaços a concurso estarão enfeitados a partir do dia 5 de Junho, período durante o qual o júri avaliará as decorações. Pretende-se com esta iniciativa embelezar as janelas e varandas da vila, sensibilizando os Munícipes para outras formas de sentir e viver a sua terra, assim como incentivar a descoberta e o gosto pelos espaços verdes.
 http://www.noticiasdonordeste.pt/2014/05/concurso-popular-de-janelas-e-varandas.html#.U3zE3vldVNM

Vila Nova de Foz Côa - Inauguração da exposição “Relíquias Fotográficas"

No âmbito das comemorações do Feriado Municipal (21 de Maio), data em que se celebra o 715º aniversário da entrega do Foral de D. Dinis a Vila Nova de Foz, realizou-se, no passado dia 18, a inauguração da Exposição “Relíquias Fotográficas” e a cerimónia de entrega de prémios do IV Concurso de Fotografia, Foz Côa Um Concelho, Dois Patrimónios Mundiais.
 A exposição “Relíquias Fotográficas”, fruto de uma colaboração entre o Município de Torre de Moncorvo, o Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior, propriedade do professor Arnaldo Duarte da Silva, e o Município de Vila Nova de Foz Côa, remete-nos ao passado, anos 40 do século XX, onde é possível encontrar máquinas fotográficas antigas, a química da revelação, fotografias em chapa de vidro e o mais importante de tudo é uma grande colação de fotografias antigas de gentes da nossa terra.
 A abertura da exposição contou com a presença do Sr. Presidente da Câmara, Eng. Gustavo Duarte, do Vereador da Cultura Prof. João Paulo Sousa e do professor Arnaldo Duarte da Silva.

Grupo Desportivo de Moncorvo/Futebol Clube Vinhais

vinhais_acidente_equipa.jpg
A equipa do Futebol Clube Vinhais sofreu um acidente de viação quando se dirigia para Moncorvo, no sábado, onde ia jogar a última partida do campeonato da Divisão de Honra da A.F.Bragança.
O acidente terá ocorrido às 14h30 na estrada que liga Nunes a Ousilhão, no concelho de Vinhais, quando uma carrinha de mercadorias colidiu com o autocarro onde seguia a comitiva do Vinhais.
Do aparato resultaram alguns feridos ligeiros.
Escrito por Brigantia
Nota:o jogo vai ocorrer esta quinta, dia 22 de Maio, as 21h

terça-feira, 20 de maio de 2014

Moncorvo - Maio, mês de Constantino.










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Rostos Transmontanos - Finalmente em Livro

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Ácido Lisérgico,por Tiago Patrício

Casa da Roda de Moncorvo.
Lembro-me como das histórias do avô Augusto e nunca tivesse acontecido, por já não haver quem se queira lembrar.
Morreram todos no espaço de 3 meses, o meu pai de gangrena nos braços e nas pernas, os meus irmãos caçados no monte pelo povo como demónios e a minha mãe e as minhas irmãs mais velhas queimadas na fogueira na vila, num Auto de Fé. Eu tinha 6 anos e só me levaram para a Casa da Roda porque ainda não tinha idade para ser presa a uma estaca em cima de um monte de estevas em labareda.
Foi num ano muito frio e com muita chuva, fora de tempo. Em Maio antes das segadas, um trovão caiu em cima do campo de centeio e chegou fogo à nossa seara. Eu ia com a minha mãe no burrico a fugir da trovoada e da terra que parecia ter pegado fogo atrás de nós. Nunca mais me esqueci da cara assustada dela em cima do burro e de mãos postas a rezar a oração dos trovões a Santa Bárbara.
Nesse ano quase não colhemos centeio, só nhamos uns sacos do ano anterior, guardados na adega, estavam cheias de humidade e algumas com bolor, estiveram a secar na eira e depois fizemos o pão com ele mesmo estragado, porque sabíamos que o fogo desinfectava. Mas não foi o suficiente e em pouco tempo o Diabo entrou na nossa casa e na de outros que tinha comido pão feito com centeio do ano anterior, só na Rua do Quebra Costas foram três, as famílias levadas pelos oficiais do Santo Ofício e muitas outras espalhadas pela aldeia foram levadas nesse ano.
em casa a primeira a dar sinais foi a minha irmã Ricardina que dormia comigo, andava a aprender costura e até já tinha pretendente, começou por não dormir de noite, a queixar-se do calor e a enrodilhar-se no chão de pedra de camisa de noite. Sentia o corpo a arder e a cabeça a estourar de tal maneira que uma noite o meu pai a apanhou na cortelha do porco enrolada no esterco e com a cara desfigurada pelas unhas.