segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O QUE ACONTECIA PELO MUNDO, por Teresa Martins Marques

(excerto da Biografia de Amadeu Ferreira)
Amadeu Ferreira nasceu a 29 de Julho de 1950, sob o signo da contestação, da guerra e da revolução. Era, com efeito, uma época de grande turbulência, no plano nacional e internacional. Logo no dealbar do ano, a 2 de Janeiro, morre na prisão o resistente antifascista Militão Ribeiro; a 25 do mesmo mês, a Índia torna-se República; em Fevereiro, a União Indiana apresentou ao governo português uma proposta para integração dos territórios portugueses de Goa, Damão e Diu, que foi liminarmente recusada; a 11 de Fevereiro dois batalhões Viet Minh atacam uma base francesa na Indochina; a 14 de Fevereiro a China e a URSS assinam em Moscovo um Tratado de Amizade; recorde-se que em 1 de Outubro de 1949, Mao Tsé-Tung, havia proclamado a criação da República Popular da China; a 27 de Fevereiro Chiang Kai-shek é eleito presidente da República da China nacionalista, sediada em Taiwan.
Será em plena guerra da Coreia, opondo dois sistemas políticos, que Amadeu Ferreira virá ao mundo, como que preanunciando as lutas ideológicas em que haveria de envolver-se mais tarde. 
Façamos um breve apontamento rememorativo dos factos: A 25 de Junho deflagrara a Guerra da Coreia, opondo a Coreia do sul à Coreia do norte; tropas da Coreia do norte atravessam o paralelo 38, linha divisória de dois Estados de regimes políticos de sinal ideológico contrário - a República da Coreia, a sul, e a República Popular Democrática da Coreia, a norte; a 27 de Junho desse ano de 1950, o presidente americano Harry Truman deu ordem para a intervenção das forças armadas neste conflito. Na primeira fase das operações, MacArthur recebeu instruções para limitar os ataques aos agressores até ao limite do paralelo 38º. Apesar dos desmentidos oficiais, o general não respeitou essas instruções e ordenou um ataque aos aeródromos da Coreia do Norte, antes da declaração do presidente Truman. Essa atitude terá obrigado as autoridades americanas a enviar-lhe uma ordem para conservar os seus navios e aviões fora do limite das águas territoriais da China comunista e da União Soviética, especialmente ao largo da base de Vladivostock.
Verificada a impossibilidade de deter os invasores apenas com ataques aéreos, o general MacArthur pediu autorização para enviar forças terrestres. A autorização foi-lhe concedida a 3 de Julho, tendo começado a desembarcar na Coreia os primeiros contingentes da 24ª divisão americana que se encontrava no Japão. O Q.G. de Tóquio popularizou a expressão “perder terreno para ganhar tempo”, que não produziu os resultados previstos. Um mês depois, os invasores tinham ocupado dois terços da Coreia do sul e os americanos tinham realizado simples acções de retardamento, defrontando um adversário superior em número e muito bem equipado, sendo os americanos recrutas habituados a tarefas fáceis no Japão, onde a presença americana era simbólica. Depois da batalha de Taejon os efectivos americanos ficariam reduzidos a metade.
A 27 de Julho, aquando de uma visita ao quartel-general do 8º Exército, declarava o general, excessivamente optimista, garantindo que quer se desse ou não se desse a intervenção soviética, os militares americanos liquidariam rapidamente o incidente coreano: “Nunca estive tão certo da vitória como agora.”

A 29 de Julho, no exacto dia em que Amadeu Ferreira nasceu, a sorte sorria aos comunistas. Segundo o correspondente do New York Times, a guerra da Coreia continuava, com a batalha de Taegu em pleno desenvolvimento. Tropas norte-americanas recém-chegadas avançavam para a linha defensiva próxima de Hadong, a oeste da principal base de abastecimentos dos americanos - o porto de Pusan. Nessa área vários grupos de tropas americanas, que tinham penetrado profundamente para além das posições comunistas, ficaram cercados. A estação de rádio do New York Times noticiava que as forças americanas detiveram nesta acção o mais violento ataque dos coreanos do norte, registado nesta campanha.
Os norte-coreanos ocuparam Kochang e os americanos foram obrigados a evacuar este ponto estratégico. Os coreanos do norte tinham aumentado consideravelmente os seus efectivos, durante a noite, tomando posições na principal estrada a oeste de Chinju, a 100 km de Pusan. A semelhança entre os Seafire e os caças Yak fez com que, por engano, um avião Seafire da marinha britânica fosse abatido por um grupo de Fortalezas aviadoras americanas, que regressavam da Coreia.
O desnorte era grande para as hostes do sul. O general Walton Walker, comandante das forças de terra americanas, declarava que não podiam recuar nem mais um passo, pela razão de que já não tinham para onde recuar. Em Chicago, o almirante Chester Nimitz, comandante das forças navais americanas no Pacífico, durante a segunda guerra mundial, declarava que a forma mais segura de haver uma terceira guerra era perder a batalha da Coreia e que não deveria empregar-se a bomba atómica a não ser que fosse lançada num objectivo militar.
A 18 de Setembro, a China entrará no conflito. Em 11 de Abril de 1951, o presidente Truman decidiu dispensar o general MacArthur do cargo de comandante supremo das forças aliadas na Coreia. Vários motivos levaram a essa decisão. MacArthur havia cruzado o paralelo 38 com os seus homens, sob a impressão errónea de que os chineses não teriam entrado na guerra, o que levaria a uma série de derrotas por parte das forças aliadas. O general foi alvo de uma investigação do Congresso americano, em Maio e Junho de 1951, a qual determinou que havia desobedecido às ordens do presidente, violando a Constituição dos Estados Unidos.
A Guerra continuaria até 27 de Julho de 1953. A assinatura do armistício, pelo general Nam II e o general Harrison, realizou-se em Pan-Mun-Jon. O discurso de John Foster Dulles refere que na Coreia do norte, que contava dez milhões de habitantes, uma em cada três pessoas morrera, saldando-se a guerra em mais de 1,2 milhões de mortos.
Com a manutenção da divisão da península da Coreia em dois países, os acontecimentos demonstraram que a doutrina de Truman de 1947 - deter o comunismo onde quer que ele se manifestasse - era uma impossibilidade estratégica documentada com o fim do monopólio atómico e a derrota dos nacionalistas chineses.
Sessenta anos depois, em 11 de Março de 2013, após uma nova série de sanções da ONU contra o regime da Coreia do norte, o governo deste país decretou nulo o armistício, que em 1953 pusera fim à Guerra. Os dois países continuam tecnicamente em guerra, já que as partes não substituíram este acordo de cessar-fogo por um tratado de paz definitivo.
No dia em que Amadeu nasceu, a vida na Europa do pós-guerra também não se revelava completamente pacífica. Conforme lemos em notícia da Reuter, no Diário de Lisboa de 29 de Julho de 1950, uma greve geral, na Bélgica, partira da zona industrial da Valónia, espalhando-se pelo país, em gritos subversivos nas ruas, e na manhã desse dia ameaçava paralisar o porto de Antuérpia. Todas as estradas e linhas férreas que conduzem a Bruxelas estavam ocupadas por manifestantes, obedecendo ao apelo da Federação Geral do Trabalho. Milhares de operários inactivos percorriam as ruas com palavras de ordem contra o rei e as forças da polícia mantinham-se em estado de alerta. O gabinete católico constituído por partidários do rei Leopoldo decidira, na véspera, fazer esforços para chegar a um compromisso com os adversários não comunistas do soberano - os socialistas e os liberais. O chefe do governo Jean Duvieusart, falando pela rádio, apelava ao bom senso do povo, anunciando que o rei desejava conferenciar com os representantes dos vários partidos políticos para promover uma política de união, ameaçando punir actos de rebelião e admitindo-se que Leopoldo poderia delegar as suas funções, durante algum tempo, em seu filho o príncipe Balduíno.
O ano de 1950 foi decretado, pelo Papa Pio XII, como Ano Santo. Respigo da mensagem papal, de 24 de Dezembro de 1949, algumas palavras dirigidas aos crentes: «Parece-nos que o Ano Santo de 1950 há-de ser decisivo sobretudo para a auspiciada renovação religiosa do mundo moderno, e portador da solução da crise espiritual que angustia os espíritos do nosso tempo. A desejada harmonia dos valores celestes e terrenos, divinos e humanos, ofício e dever da nossa geração, será realizada, se os fiéis de Cristo mantiverem firmes os propósitos concebidos, prosseguirem com tenacidade nas obras empreendidas, e não se deixarem seduzir por vãs utopias nem desviar por interesses e egoísmos partidaristas ou parcialistas. […] Humildes e oprimidos, por mais triste que seja a vossa condição, ficando em vós sempre de pé o direito de reivindicardes o que é justo, e nos outros o dever de vo-lo reconhecerem, recordai que possuís uma alma imortal e um destino transcendente.»
No mesmo dia em que Amadeu nasceu, o Vaticano publica um decreto no qual proíbe a administração dos sacramentos a todas as crianças que pertençam a organizações comunistas de juventude. Os pais que permitissem aos filhos aderir a estas organizações seriam também excluídos dos sacramentos. Os professores, que ministrassem às crianças ensino sobre o comunismo, seriam excomungados. O decreto surge depois de uma campanha intensa dos bispos católicos, especialmente na Itália, contra o movimento da juventude comunista em centros que combinam a doutrinação política com actividades desportivas. Publicado na forma de uma advertência pela Santa Sé, o decreto amplificaria as medidas de excomunhão geral de um outro decreto vindo à luz no ano anterior.
Em Portugal, durante o Ano Santo, o governo do Estado Novo dá atenção particular às obras que envolvem entidades religiosas. À Província portuguesa da Pia Sociedade Salesiana de Macau foi concedido um subsídio extraordinário de cem mil patacas para auxiliar a construção de um Colégio. É autorizada a criação de um cemitério privativo no claustro do convento de Santa Teresa das Carmelitas descalças em Coimbra. Noticia-se a inauguração de uma capela na Rinchoa e da abertura para o concurso de construção de outra no Instituto do Cancro. A Igreja de São Lourenço de Azeitão é contemplada com cento e trinta contos para conclusão do restauro. O Ministério das Colónias atribui o subsídio de seiscentos contos para a conclusão da Catedral de Bissau.
Enquanto o governo determina verbas para benfeitorias em templos, em Lisboa, Lino Ribeiro, um actor que fora célebre, habitando um fétido rés-do-chão da Rua Filipe da Mata, morre de fome e, para o socorrer, o Diário de Lisboa, de 28 de Julho, lança um apelo à caridade pública, precisamente ao lado dos anúncios do pó de arroz da casa Nally “que dará um nova sedução ao seu rosto”, e na Rua Garrett, nº 24, a loja Ao Último Figurino expõe na sua montra os últimos saldos de seda estampada da estação, a trinta escudos o metro, três vezes mais do que o pai de Amadeu Ferreira ganha por dia para dar de comer a quatro bocas, e mais tarde serão sete.
Mas nem só de igrejas vivem as colónias. O governo da Guiné propõe-se atribuir à Câmara Municipal de Bissau, “quando necessário” um subsídio anual destinado a suportar encargos com o abastecimento de água que passará a ser dirigido por ela.
Em Angola foram criados três lugares de radiologista e dois de auxiliar técnico. Também em Macau os efectivos da Polícia de Segurança Pública, Marítima e Fiscal foram aumentados respectivamente de 50 e 35 lugares.
Em Lisboa, renovam-se os pavimentos do Chiado, nas ruas do Carmo, Garrett e Rua Nova do Almada e inicia-se a urbanização de Alvalade. Anuncia-se que em 2 de Agosto abrirá na Câmara o concurso para a construção dos arruamentos da célula nº 6 do “sítio de Alvalade”, cuja base de licitação é de 2.451contos.
O abastecimento de água prossegue no país: São João da Madeira, Estremoz, Guimarães, Felgueiras, Proença-a-Nova, Salvaterra de Magos, Loures, Leiria.
Entre as pequenas notícias sabemos que foram tomadas medidas para pôr cobro ao açambarcamento do ferro “que estão a provocar alteração da regular comercialização do referido artigo e dos seus preços normais” e ainda que foram apreendidas duas camionetas de batata que estava a ser vendida por particulares e não de acordo com as leis pelo Grémio da Lavoura “como defesa dos produtores para evitar que eles sejam prejudicados pelos intermediários.”
A indústria faz a sua propaganda no jornal e a SONAP anuncia em letra gótica : «A Sociedade Nacional de Petróleos tem a honra de anunciar, que depois das mais aturadas experiências e rigorosos ensaios, devidamente controlados, porá dentro de breves dias ao serviço do Público o seu novo Sonap Oil- Premium Grade, “classificação adoptada oficialmente pelo American Petrolium Institute para os motor oils que possuem comprovada resistência à oxidação e evitem a corrosão.”
A este respeito diz-me Eugénio Lisboa, que assumiu cargos de chefia na Total South Africa, companhia francesa de petróleos, em Moçambique e na África do Sul: «Todas as companhias gasolineiras teriam, por esta altura óleos Premium Grade, como tinham Gasolina Premium, etc. Era uma graduação a que se viam obrigadas por razões de mercado. A conversa sobre “as mais aturadas experiências e rigorosos ensaios” é isso mesmo: conversa... Todas as companhias prosseguiam “aturadas experiências”... Não era nada de específico do portuguesinho valente. Os óleos, tal como as gasolinas e os petróleos vinham frequentemente do mesmo sítio para as diferentes companhias gasolineiras. Às vezes, um mesmo navio descarregava para a Total, para a Shell e para a Mobil... Depois, as pessoas acreditavam no que queriam ou podiam... »
No mesmo jornal faz-se publicidade de um aparelho de rádio que ainda conheci em casa de meus pais, na minha infância: o “Ultra-twin» de pilhas e corrente, finalmente com ondas curtas e médias”. Publicitam-se passeios às Berlengas, um almoço de confraternização da «velha guarda» da companhia dos telefones e noticia-se a inauguração do Lar do Gaiato, de São João da Madeira, com frequência inicial de dez rapazes, integrado na obra do Padre Américo, no edifício que há anos fora construído propositadamente para um Centro de Reeducação pelo Trabalho, que nunca chegaria a funcionar, conforme nos diz a notícia.
Não poderia faltar a notícia sobre a frequência da elegante praia do Estoril, com indicação dos nomes dos mais ilustres frequentadores, seleccionados entre a aristocracia e a alta burguesia - Condes de Monsaraz, Aboville e Vilabela, Viscondes de Montran. Famílias de Caeiro da Mata, Carneiro Pacheco, Mota Veiga, Nobre Guedes, Ferreira de Almeida, Ribeiro Ferreira, Ribeiro da Cunha, Abecassis, Sousa Faria, Lencastre Freitas, Eduardo Empis, Sá Nogueira, Ruela Ramos, etc.
Na rubrica “Vida Mundana”anunciam-se casamentos, nascimentos e óbitos.
Na mesma página, noticia-se a saída do 2º número do Jornal-Magazine da Mulher:“ Lília da Fonseca que já havia dado boas provas de escritora e de trabalhadora em jornais, apareceu agora a dirigir uma revista, aquela que certamente mais falta fazia à mulher portuguesa. Trata-se do Jornal-Magazine da Mulher, cujo segundo número relativo a Julho amplia de maneira conciliadora o êxito do primeiro. Com a sua bela expressão gráfica, este Jornal-Magazine surge-nos orientado dentro do bom sentido, do bom caminho e das boas finalidades: dar à mulher uma mentalidade capaz de abranger o significado de todas as coisas que ocorrem no Mundo e que de múltiplas formas, directas e indirectas, interessam fundamentalmente à sua vida. A par disto que é essencial e que transpira através das secções do seu jornal, das entrevistas e reportagens, das biografias, das páginas de educação e de África, a leitora poderá encontrar aqui tudo o que lhe interessa como mulher: conselhos de beleza, figurinos, assuntos práticos e do lar, cinema, literatura, etc. Eis porque é de aconselhar a leitura desta revista, dirigida e organizada com um critério verdadeiramente ao serviço da mulher portuguesa.”
Nas Artes Plásticas dá-se notícia do encerramento, no dia seguinte, da Exposição «Sintra na Pintura do Século XIX», no Museu de Arte Contemporânea. No teatro ligeiro não faltam notícias sobre as novas revistas: “Lisboa é coisa boa” de Ricardo Covões; “Lisboa nasceu” de Alberto Barbosa, José Galhardo e Vasco Santana. Anuncia-se a companhia de comédias de Maria Mattos-Vasco Santana com o espectáculo “ O Domador de Sogras”, programado para o dia seguinte em Abrantes. Artur Semedo foi contratado para interpretar o protagonista do filme «O Sargento-Mor de Vilar». Anuncia-se que Amália Rodrigues foi contratada para trabalhar em Cascais em Agosto e Hermínia Silva receberia a “guitarra de ouro”, atribuída pelo jornal Ecos de Portugal. No Teatro da Trindade representa-se ”O Último Lord”, pela companhia Assis Pacheco, com Isabel de Carvalho na protagonista. No Teatro Nacional Dona Maria II vai a peça “ O Cardeal Primaz”, pela Companhia de Amélia Rey Colaço - Robles Monteiro. No Maxime actua o Duo Invenius “ a mais famosa atracção mundial em fantasia acrobática. Realizam-se as provas finais do Conservatório com alunos das classes de representar, onde vamos encontrar os jovens Rui de Carvalho e Fernanda Borsatti. Saberemos também quais os filmes em cartaz: no Capitólio o enorme êxito popular de Leitão de Barros, “ Maria Papoila”, com Mirita Casimiro, António Silva e Estevão Amarante; no Condes a “Cantiga da Rua”, com Alberto Ribeiro, Deolinda Rodrigues, Costinha; no Éden, “ A Dança dos Milhões”, com John Lund, Wanda Hendrix e Barry Fitzgerald; no Politeama, “ A sombra do Passado”, com Edward Robinson e Burt Lancaster.
No Diário de Lisboa, de 29 de Julho, leio apenas duas notícias referentes a Trás-os-Montes: a volta a Portugal em bicicleta, com saída de Chaves, Dias Santos do Futebol Club do Porto é o camisola amarela, em segundo lugar vem Bernardo Amaro e em terceiro Alexandre Cristina, ambos do Louletano. A segunda notícia diz respeito à Câmara de Mirandela, que foi autorizada a aplicar 500 contos na adaptação do Palácio dos Távoras, 320 na construção de um matadouro, 130 na aquisição de um motor de 100 CV e 113 contos em arruamentos e expropriações.
No dia em que Amadeu nasceu, apesar de ser um dia quente em Sendim,

conforme me disse a mãe, em Genève, uma forte tempestade matara na véspera cinco pessoas, três das quais atingidas por um raio. Um homem morreu na sequência de lhe ter caído uma telha na cabeça. Outro piloto planador foi arremessado ao chão pela violência do vento. Inundações por todo o lado, incêndios devido aos raios. Os bombeiros não tiveram mãos a medir. Dir-se-ia que a vinda de Amadeu ao mundo era anunciada com sinais metereológicos contrários…

Teresa Martins Marques

Fonte: https://www.facebook.com/teresa.martinsmarques/posts/702160799883007
Publicado no blog em 1/3/15

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