sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Lamego - apresentação do livro "Mais Património - Vida e Alma por Trás das Pedras


TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES ( 29/01)

29 Jan 1768 – Ordem para o corregedor de Moncorvo mandar reparar a ponte de Mirandela sobre o rio Tua onde “grande parte dos arcos se encontram destruídos”.

29 Jan 1922 - Eleição de deputados, com o Partido Republicano Democrático a conquistar 72 lugares, seguido do Partido Liberal com 33. Pelo círculo de Moncorvo foram eleitos: João Pereira Basto, Júlio Henrique de Abreu e Vitorino Máximo Carvalho Guimarães.
29 Jan 1935 – O Primeiro de Janeiro noticia a instalação de um candeeiro Petromax no largo da Lameira, em Larinho, como um grande melhoramento público.
António Júlio Andrade

TORRE DE MONCORVO - URROS (1956)

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TORRE DE MONCORVO - SILHADES

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Fotografia cedida por Joaquim Silva

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Nordeste Transmontano - Efemérides (27 e 28/01)

Ansiães
27.01.1928 – Atribuída a classificação de monumento nacional ao pelourinho e à igreja de Ansiães.
28.01.1712 – Acta da reunião da câmara de Moncorvo: Por terem notícia eu nesta vila havia muita gente de fora que a ela vem morar e assistir, sem terem cousa alguma de seu e assim pelas qu ixas que há dos furtos que fazem como presunção de que as tais pessoas são de mau viver e além disso pela lei são obrigadas a tirar carta de vizinhança  e sem ela não podem assentar; acordaram que sejam todas notificadas que, em termo de 3 dias despejem da terra, sob pena de 4 mil réis e 30 dias de cadeia.
Nesta data a câmara de Moncorvo mandou prender o juiz e homens do regimento da aldeia do Larinho acusando os moradores da aldeia de se apropriarem de terrenos pertencentes ao concelho, pois constavam do tombo dos bens do mesmo, nomeadamente o Pinhal e o Monte da Franga…. Presentes em reunião de câmara, presos sob custódia, o juiz e homens do regimento prometeram em nome do povo acatar as ordens da câmara… O caso não ficou encerrado pois mais tarde recorreram para o rei argumentando que eram terras regalengas…  e a questão só foi definitivamente resolvida mais de um século depois.
28.01.1713 – A câmara municipal de Moncorvo delibera “expulsar desta vila todos os carmijuteiros, no prazo de 3 dias, sob pena de 4 mil réis de multa e 30 dias de cadeia”.
28.01.1898 – Nota da Caderneta de Lembranças: - tumou poçe da câmara a comisção penicheira mas pouco tempo durou que logo se estrampalhou.
António Júlio Andrade

TORRE DE MONCORVO - ESPECTÁCULO (1921)

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TORRE DE MONCORVO - VIOLAÇÃO DE SEPULTURAS (1940)

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Desfile Carnavalesco das Escolas do Concelho de Torre de Moncorvo (2011) VÍDEO


No dia 04 de Março, os alunos dos Jardins de Infância, 1.º Ciclo e 2.º Ciclo do concelho de Torre de Moncorvo, saíram à rua para mais um Desfile Carnavalesco.
Fica  então aqui, em vídeo, alguns momentos do Desfile Carnavalesco pelas ruas de Torre de Moncorvo.
Poderá acompanhar toda a reportagem do Desfile Carnavalesco das Escolas do concelho de Moncorvo, no Blogue "O cantinho do Jorge - À Procura do Nordeste Transmontano", em:

- Desfile Carnavalesco das Escolas de Torre de Moncorvo (2011) 1/3
- Desfile Carnavalesco das Escolas de Torre de Moncorvo (2011) 2/3
- Desfile Carnavalesco das Escolas de Torre de Moncorvo (2011) 3/3 - VÍDEO

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TORRE DE MONCORVO - FELGAR (1928)




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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Memórias Orais - João Garcia



No rosto, a permanência de um sorriso que deixa transparecer sem querer. O olhar é pequeno, mas onde cabe muito mais do que aquilo que quer contar. Desde que se lembra, foi sempre guardador de gado, nunca foi à escola e nunca conheceu  os lugares que ficam para lá de Ligares. “Com 5 anos comecei a guardar gado, andava com o meu pai e os meus irmãos e quando tinha 7 anos já o guardava sozinho”. Desse tempo lembra uma vida difícil, dura, onde muitos dos trilhos da vida de pastor, foram feitos descalço. “Era uma vida ruim. Éramos 10 irmãos, sempre na miséria”. Dormiu muitas vezes no campo para não se descuidar do gado, e a refeição era “o que calhava, pão ou migas”, mas haveria de ter forças para conseguir ver os filhos criados.
 Tem memória do primeiro automóvel que viu em Ligares mas os seus caminhos eram durante muito tempo feitos a pé, a confiar no tempo. Andou de comboio quando foi “ao número”, para a inspecção na tropa, em Lamego. “Foi a única vez”. A dureza dos dias por vezes “fazia das suas” mas as visitas ao hospital era só quando se podia. Tinha que se ir a Freixo e para lá ainda não havia transportes. “Muitas vezes ficava-se em casa, doente”. Aguentar era na maioria das vezes o remédio.
Agora, com 89 anos, João Garcia já não atravessa o Douro nas barcas, como em tempos o fez. A força já não é a mesma. Agora vai ficando por Ligares, diz que nunca lhe deu pra sair de lá. Está viúvo há mais de dez anos. Já não tem a companhia de sempre, e por isso houve uma parte da sua vida que deixou de ter um sentido lógico. Deixou o trabalho, vendeu as cabras e as ovelhas quando a sua mulher faleceu. Agora é só ele, na sua terra, a que nunca haveria de o ver partir. 

Joana Vargas

VER VIDEO

Freixo de Espada à Cinta - Memórias Orais - João Garcia from Leonel Brito on Vimeo.

TORRE DE MONCORVO - FEITORIA DO LINHO CÂNHAMO

 





















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Documentos enviados por António Júlio Andrade; o texto ,de sua autoria ,foi publicado no jornal "Terra Quente".

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TORRE DE MONCORVO - IGREJA MATRIZ

Esta  fotografia da Igreja mostra os tais Santos que faltam

e não se sabe onde estão.
Nota-se que o da esquerda não está centrado, porque o seu suporte parece estar partido.
Será que foram retirados por medo de queda e estarão guardados em local desconhecido?
Ou terão caído num qualquer tremor de terra tão frequentes na zona da falha sísmica da Vilariça?
São hipóteses . . .
Se soubermos quando fecharam a frente do Adro, teremos uma referência cronológica; na foto o Adro ainda está aberto.

Texto e foto enviados por F. Garcia

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES ( 21/01)

21 Jan 1711 – Acta da reunião da câmara municipal:
- (…) Por verem que na ocasião que o inimigo veio a esta vila se tomou a muita gente pão e vinho e cevada para dar ao inimigo, pois com isto se sossegou e atalhou a que não quinhasse esta terra e totalmente a destruísse e que era justo se pagasse a estas pessoas, vieram a esta câmara muitas petições…
Este episódio vem na sequência da chamada Guerra do Mirandum em que as tropas castelhanas, depois da destruição e tomada da praça de Miranda do Douro, no início de Julho de 1710, vieram por ali abaixo, saqueando e queimando sem que ninguém as enfrentasse. Receando que em Torre de Moncorvo fizessem o mesmo, logo à entrada dos primeiros homens de cavalaria, os camaristas e a gente da governança decidiram entregar-lhe a terra e oferecer-lhe mantimentos e um resgate em dinheiro. Para além dos documentos oficiais sobre o assunto, ficou uma descrição muito interessante feita pelo padre Pascoal Ferreira, do Peredo dos Castelhanos. Vejam a saborosa prosa:
felgar -2010
- … O inimigo castelhano tomou a praça de Miranda do Douro e logo, por nossos pecados, veio à Torre de Moncorvo, queimou o barco e lançou fogo à barca do Douro. Acudiu gente da parte de Vila Nova e com as balas fez retirar o inimigo da lavagem do Douro, e acudiram alguns homens de Vila Nova passando o rio a nado e apagaram o fogo da barca com água e, com um pedaço de pau queimado da mesma barca a passaram para a parte de Vila Nova. Mataram três castelhanos: um lgo ali ficou morto e dois foram morrer a caminho da Torre, onde ficaram enterrados no convento de São Francisco. A Câmara se lhe entregou. Muita gente da Torre se retirou aos montes com algum fato, e os que ficaram, porque não lhe lançassem fogo, lhe prometeram, como dizem, mil e oitocentas moedas de ouro, vinte mil cruzados e ficaram de lhos mandar até sexta-feira da mesma semana, sendo fiadores o licenciado António Camelo e Francisco Botelho e Manuel Correia da Lapa. Roubaram o que acharam de móveis e levaram toda a prata da igreja, ficando só as custódias, que lhas esconderam. Levaram 6 arrobas de prata: a cruz grande, 12 lâmpadas de prata, 6 varas de palio e 4 castiçais de Nª Sª do Rosário e os turíbulos. Finalmente, tudo o que acharam de prata levaram, só deixaram a Nª Sª do Rosário a coroa que tinha na cabeça. Além de tudo isto, levaram muitas moedas de ouro que lhe deram muitas pessoas particulares, e fizeram muito mal em todas as casas da vila. Como lhe faltaram com os 20 mil cruzados, estão tremendo que lhe venham lançar fogo, como fizeram no lugar de Carviçais, na retirada, que todo ele ardeu…
Será muito difícil aos historiadores dizer se neste quadro predominam as cores que revelam falta de patriotismo e coragem militar ou o pragmatismo político e a astúcia militar por parte das gentes de Torre de Moncorvo. E a câmara de Moncorvo devia agradecer aos de Fozcôa o facto de terem salvo a barca do Douro que era uma das suas principais fontes de receita.
21 Jan 1857Criação da Escola de Instrução Primária para o sexo masculino, em Felgar.
António Júlio Andrade

TORRE DE MONCORVO - BIBLIOTECA MUNICIPAL

 A Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo está instalada num dos mais belos solares (séc. XVII/ XVIII) de Torre de Moncorvo. Brasonado, inserido no centro histórico da vila, a sua proximidade com a Igreja Matriz confere-lhe uma maior grandiosidade.
O Município adquiriu o espaço em 1988 e através de uma Candidatura ao Programa PROTAD (Programa Operacional de Trás-os-Montes e Alto Douro) requalificou o edifício nos anos 90. A Biblioteca é inaugurada a 1 de Fevereiro de 1997, pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.
Na 3ª Bienal Internacional de Arquitectura de S. Paulo, em 1997, recebeu o Prémio Património Histórico.A Biblioteca tem à disposição dos utilizadores mais de 20.000 livros, documentos audiovisuais e publicações periódicas, que cobrem todas as áreas de conhecimento. Oferece aos seus utilizadores leitura de presença, empréstimo domiciliário, orientação bibliográfica e informação vária e uma variedade de serviços que vão desde a fotocópia, utilização gratuita da internet e de computador para trabalhos escolares, consulta de Diários da República…
Este espaço tem evoluído no sentido de servir cada vez mais e melhor a população do concelho e conta já com um total 3391 utilizadores inscritos. Em termos de dinamização, das suas iniciativas mais importante deve ser destacada a apresentação regular de exposições, animação da leitura, hora do conto, sessões de vídeo, teatralizações, “ateliers” variados, leitura a idosos, cooperação com outras instituições.

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Texto de divulgação da Biblioteca Municipal

TORRE DE MONCORVO - QUARTEL MILITAR NA CORREDOURA (1822)

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES ( 20/01)

20 Jan 1385 – O Mestre de Aviz assina uma carta comprometendo-se a extinguir o concelho de Fozcôa e anexando-o ao de Moncorvo. A promessa foi cumprida com a assinatura de nova carta em 26.11.1385, já na qualidade de Rei de Portugal.

20 Jan 1784 – Adjudicada a construção de uma grade para o coro dos órgãos da igreja matriz por 14 mil réis a Bento Carneiro e seu sócio António José.
António Júlio Andrade

TORRE DE MONCORVO - LEAL JÚNIOR

António Bernardo de Morais nasceu em Moncorvo, em 8.06.1836. Faleceu em Lisboa em Maio de 1899. Era filho do padre António Bernardo de Morais Leal que foi doutor em Direito e em Teologia, para além de ser um ilustre advogado em Moncorvo. Conseguiu obter, em 1861, luz verde de D. Pedro V para que o protegesse na frequência da Universidade de Coimbra. Escreveu: Uma página Académica (1864), c/368 pgs. Esse livro mereceu lhe larga crítica na imprensa da época: O Mosquito, Gazeta lisbonenese, O Espectador Imparcial, etc. No prólogo desse livro, em 16 páginas, alude o autor à protecção que, em hora menos boa, da sua vida, encontrou em Alexandre Herculano. De facto em 1863 A. Herculano escreveu uma carta ao Ministro da Marinha, da época, José da Silva Mendes Leal, pedindo protecção para "o portador, um rapaz de Trásos Montes que me viu e se lembrou de mim... ". O Abade de Baçal, no Tomo VII das Memórias, p. transcreve essa carta que também é mencionada por Inocêncio F. da Silva, no seu dicionário Bibliográfico tomo VIII, p. 104.

In volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses,
coordenado por Barroso da Fonte.

TORRE DE MONCORVO - OUTONO









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Barragem do Baixo Sabor



Fotos enviadas pelo Camané.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Freixo de Espada à Cinta - “Sichuan and Chonquing Style” atuam no dia 8 de fevereiro

A Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, com o apoio do Museu da Seda e do Território e da Embaixada da China em Portugal, oferece um espetáculo único a todos os freixenistas, e a todos os que queiram desfrutar de um serão diferente.
Falamos de um espetáculo de artes performativas pelo grupo oriundo da China “Sichuan and Chonquing Style”. O grupo desloca-se a Portugal para 5 espetáculos únicos, um deles em Freixo de Espada à Cinta. O espetáculo tem a duração de 70 minutos, e conta com performances na área da dança, teatro, artes acrobáticas e muito mais.
Os “Sichuan and Chonquing Style” atuam no próximo dia 8 de fevereiro no Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta, e a entrada é gratuita.

Gabinete de Comunicação da CM de Freixo de Espada à Cinta,  janeiro de 2016
Sara Alves

Trás os Montes - Efemérides (19/01)

Solar do Visconde do Banho (Almendra)
19-01.1827 – O brigadeiro Claudino Pimentel deixa o comando da divisão volante (corpo de tropas Liberais constituído com o objectivo de pacificar a província de Trás-os-Montes) para ir tomar posse do lugar de deputado para que fora eleito.
19.01.1862 – Nascimento de Carlos Almeida Pessanha, no lugar de Marmelos, Mirandela. Seguiu a carreira militar e foi deputado pelo partido progressista. Desempenhou também o cargo de governador na Guiné, de onde partiu para a Índia portuguesa. Suicidou-se em Diu, em14.9.1907.
19.01.1885 – Nascimento de Manuel António de Morais Frias, em Carrazeda de Ansiães. Formado em medicina, foi director do hospital de Santo António e da maternidade Júlio Dinis.
19.01.1905 – Nota do semanário Trasmontano:
- Fala-se da fundação de um lyceu em Moncorvo. Não é coisa que não possa ser, mas julgamos fabuloso tudo o que se possa dizer sobre tal assumpto. É a política que trabalha no caso, dizem, mas isto de projectos à realização de obras vae um passo muito agigantado. Veremos e depois falaremos.

A notícia tinha sido dada pelo semanário progressista “Torre de Moncorvo” e era uma promessa de campanha do candidato a deputado Dr. Júlio César de Araújo e – dizia-se - do ministro Eduardo José Coelho.
 19.01.1919 – Revolta militar no Porto, com o objectivo de restaurar a Monarquia. Esta revolução ficou conhecida pelos nomes de Monarquia do Norte, Monarquia de Vinhais e Traulitânia. À proclamação no porto e formação de um governo provisório de que faziam parte Solari Alegro (originário de Vinhais) e o Visconde do Banho (de Moncorvo) seguiram-se uma série de manobras militares, essencialmente em Trás-os-Montes. Os combates decisivos entre Monárquicos e Republicanos viriam a acontecer na Ponte de Mirandela, com os trauliteiros acampados em Golfeiras, chefiados pelo major Guimarães, despejando bombardas sobre a vila e os republicanos instalados na vila de Mirandela. Foram 10 dias de intensos combates, com a vitória final dos republicanos. Para a história ficou um incidente militar menos honroso: a morte do alferes miliciano trauliteiro Costa Alemão quando atravessava a ponte sobre o rio Tua com uma bandeira branca na mão, solicitando tréguas.
António Júlio Andrade

TORRE DE MONCORVO - Lourdes Girão (2011)

Na próxima sexta-feira, dia 25 de Fevereiro de 2011 pelas 22h00m, e após o sucesso do ano passado, vai-se realizar o segundo espectáculo de homenagem à Dra.ª Lourdes Girão, no Cine-Teatro de Torre de Moncorvo. Esta iniciativa é promovida pela Associação O Leme, através dos filhos da homenageada, que se vem pautando com a realização de eventos de solidariedade.
Lourdes Girão (1949 - 2009), faleceu em consequência de complicações de um terceiro cancro. Esta conceituada médica, foi também directora do Centro de Saúde local, escritora de livros, fadista, mulher de intervenção política, pintora de quadros, esposa dedicada, mãe extremosa e avó feliz. Lutou contra o cancro vencendo-o duas vezes, tendo por isso criado uma associação de apoio a doentes do foro oncológico (O Leme), através da qual se veicula agora esta segunda homenagem.
Durante o espectáculo, que conta com a colaboração da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, irão actuar os Bueno.sair.es, o grupo de fados Capas, Copos & Guitarradas, Grupo de Fados de Moncorvo, Myula, Pyroplastos e Ricardo Pereira.
O ano passado, as receitas do espectáculo reverteram na totalidade para as vítimas da Madeira. Este ano, os apuros da bilheteira irão reverter para a Acreditar (Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro).
José Girão

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TORRE DE MONCORVO - CARVIÇAIS (1931)

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Torre de Moncorvo - Dirigente do CDS suspeito de abusar sexualmente de menor



A terceira sessão em tribunal está agendada para a próxima semana, mas decorrerá à porta fechada. 


O presidente da Concelhia do CDS de Torre de Moncorvo, Carlos Manuel Paçó, está a ser julgado em Bragança por abuso sexual de uma menor, noticia o Jornal de Notícias.
A vítima tinha na altura 13 anos quando o arguido, de 31 anos, a apanhou perto da escola e levou-a para casa, onde terá mantido relações sexuais com ela.
A mesma publicação informa que o crime terá acontecido a 23 de abril de 2012, às 12h08, quando o dirigente partidário alegadamente contactou a menina para se encontrar com ela numa rua próxima da sua escola. Depois levou-a para casa e, “não obstante a ofendida inicialmente se recusar”, levou-a para o quarto e terá tido relações sexuais com a menina.
A menina costumava acompanhar o pai nas suas idas ao café, também frequentado por Carlos Paçó, e como ambos os homens são caçadores até chegaram a caçar juntos.
Foi a partir daí que terá surgido o interesse do dirigente pela menina, que em dezembro de 2011 arranjou o seu número de telemóvel e começou a contactá-la através de mensagens. Por várias vezes convidou-a para ir a sua casa, obtendo sempre uma resposta negativa.
O julgamento começou em novembro e a terceira sessão, que decorrerá à porta fechada, está agendada para a próxima semana, em Bragança.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/521870/dirigente-do-cds-suspeito-de-abusar-sexualmente-de-menor

Torre de Moncorvo - Impactes "não minimizáveis" ditaram parecer desvorável a parque eólico de Moncorvo

Impactes «não minimizáveis» ditaram parecer desvorável a parque eólico de MoncorvoO Instituto de Conservação da Natureza de Florestas (ICNF) justificou hoje o parecer negativo sobre o Parque Eólico de Moncorvo porque a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) identificou "impactes negativos muito significativos" e "não minimizáveis" numa área sensível.
Em resposta escrita a questões colocadas pela agência Lusa, o ICNF deixa a garantia de os impactes na paisagem contribuíram em termos da ponderação global para suporte a uma tomada de decisão "desfavorável".
O presidente da câmara de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, havia acusado o ICNF de "terrorismo ambiental", devido ao parecer desfavorável dado ao projeto do parque eólico.
"O parecer do ICNF é absurdo e que não vale a pena mudar de política, ou de partidos, quando os técnicos [ICNF] são os mesmos e com os mesmos pensamentos. Estamos perante terrorismo ambiental, não havendo qualquer hipótese de mudança", dissera à agência Lusa Nuno Gonçalves.
Para o autarca do PSD, este dossiê "caiu em cima do secretário de Estado do Ambiente [poucos] dias após a sua tomada de posse, o que não lhe deixou muitas hipóteses de estudar [os documentos] ou vir ao terreno", na sequência do parecer negativo do INCF.
"No documento que fundamenta o chumbo da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) não conseguem ver, ou dizer, quantas aves nos diversos parques eólicos já morreram porque foram contra as pás dos aerogeradores. Isto sim, merecia um estudo académico", indicou.
De acordo com ICNF, o projeto "Parque Eólico Torre de Moncorvo" foi submetido a procedimento de AIA, em fase de estudo prévio, sendo a respetiva autoridade de avaliação de impacte ambiental, a Agência Portuguesa do Ambiente.
"A avaliação foi desenvolvida por uma Comissão de Avaliação, nomeada para o efeito, constituída pela Agência Portuguesa do Ambiente, ICNF, CCDR Norte, Direção-Geral do Património Cultural do Norte, Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Direção-Geral Energia e Geologia e Centro de Ecologia Aplicada", indicou.
Segundo o ICNF, a tomada de decisão final em termos da viabilidade ambiental do projeto que abrange os concelhos de Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães resulta de "uma ponderação global" sobre os impactes, que se verificou de forma unânime.
"Acresce que, ao nível da paisagem, se verificam impactes negativos muito significativos decorrentes fundamentalmente da intrusão visual permanente que a presença de estruturas verticais desta natureza introduzirão neste território de elevadíssima qualidade e sensibilidade paisagística, em particular durante a fase de exploração", acrescenta o ICNF, no texto enviado à Lusa.
Segundo o parecer do ICNF, este aspeto tem especial relevo por se encontrar inserido na Zona Especial de Proteção do Alto Douro Vinhateiro, com afetação do próprio Alto Douro Vinhateiro, considerado como Património Mundial da Humanidade e reconhecido no contexto nacional como monumento nacional.
Trata-se de uma área "com uma elevada biodiversidade, quer ao nível da fauna quer ao nível da flora, com especial relevo para algumas espécies de aves com elevado valor de conservação", justifica.
Para o ICNF, é reconhecido o impacto negativo significativo, não minimizável e permanente, principalmente sobre espécies de aves de rapina/aves rupícolas como Águia de Bonelli, Águia-real (espécie prioritária), Grifo e Abutre do Egito.

Fonte : http://www.rtp.pt/noticias/pais/impactes-nao-minimizaveis-ditaram-parecer-desvoravel-a-parque-eolico-de-moncorvo_n887499#sthash.J7bTqyto.dpuf

Impactes "não minimizáveis" ditaram parecer desvorável a parque eólico de Moncorvo

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