quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Guerra Junqueiro - De Freixo para o Mundo - dias 15, 16 e 17 de setembro em Freixo de Espada à Cinta



Nos próximos dias 15, 16 e 17 de setembro Freixo de Espada à Cinta celebra e homenageia Guerra Junqueiro. Para o evento estão previstas uma série de atividades como a abertura da  Casa do Poeta, exposições, teatro infantil, poemas tocados pela Banda de Música de Freixo, exibição de filmes, conferências  e visitas guiadas ao Freixo de Junqueiro, à Quinta da Batoca e aos painéis das Orações de Ligares. 

Venha e participe!

Funeraes do Grande poeta Guerra Junqueiro


    "O que disse a imprensa:

    A perda deste grande portuguez que foi um escritor genial e um ardente patriota, será chorado pela elite intelectual de todo o mundo"


Nos próximos dias 15, 16 e 17 de setembro Freixo de Espada à Cinta celebra e homenageia Guerra Junqueiro. Para o evento estão previstas uma série de atividades como a abertura da  Casa do Poeta, exposições, teatro infantil, poemas tocados pela Banda de Música de Freixo, exibição de filmes, conferências  e visitas guiadas ao Freixo de Junqueiro, à Quinta da Batoca e aos painéis das Orações de Ligares. 

Venha e participe!

Guerra Junqueiro - O Cavador



O CAVADOR - Guerra Junqueiro from Leonel Brito on Vimeo.


Nos próximos dias 15, 16 e 17 de setembro Freixo de Espada à Cinta celebra e homenageia Guerra Junqueiro. Para o evento estão previstas uma série de atividades como a abertura da  Casa do Poeta, exposições, teatro infantil, poemas tocados pela Banda de Música de Freixo, exibição de filmes, conferências  e visitas guiadas ao Freixo de Junqueiro, à Quinta da Batoca e aos painéis das Orações de Ligares. 

Venha e participe!


terça-feira, 30 de agosto de 2016

Traga-Mundos - Feira do Livro no Porto

A livraria Traga-Mundos de Vila Real estará novamente PRESENTE na Feira do Livro do Porto 2016 – stand n.º 68 –, levando o mundo literário e cultural de Trás-os-Montes e Alto Douro, de 2 a 18 de Setembro de 2016, nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto.

TRÁS-OS MONTES - A Terra De Duas Línguas II

Durante o “Artes e Livros”, Encontro de Academias de Letras Lusófonas, realizado em Bragança e com organização da Câmara Municipal de Bragança e da Academia de Letras de Trás-os-Montes,  foi apresentado o livro, A Terra De Duas Línguas II.
Texto do editor António Lopes (Sá Gué), lido no lançamento do livro:

Exm.º Senhor Presidente da Câmara Municipal de Bragança;
Exm.º Senhor Presidente da ALTM;
Ilustres Membros das diferentes Academias aqui representadas;
Digníssimos autores,
Minhas senhoras e meus senhores;
Antes de mais, quero pedir-vos desculpa por não estar presente no lançamento desta obra tão relevante: A Terra de Duas Línguas II, Antologia de Autores Transmontanos. De facto, assumi compromissos para a realização de um outro evento, antes de ter conhecimento da magnífica agenda cultural com que nos presenteia a ALTM e o Município de Bragança, e que daqui felicito.
Classifico esta obra de relevante não só por razões pessoais mas também por razões sentimentais. Nas pessoais incluo aquelas de ordem mais material, aquelas que, enquanto editor, considero ser a linha de vocação da Lema d’Origem, que se me foi revelando, lentamente, ao longo deste breve período da sua existência e que me parece ficar chancelada com a com a edição desta obra.

TRÁS - OS - MONTES, no olhar de Luís Borges (XIV)


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NORDESTE TRANSMONTANO - EFEMÉRIDES (30/08)

Vila Flor
30.08.1406 – Criação dos coutos de homisiados de Miranda do Douro e Freixo de Espada à Cinta, a fim de atrair pessoas para aquelas terras.
30.08.1662 – O conselho de guerra repreende o capitão mor da comarca de Moncorvo, Jacinto Borges de Castro, por não respeitar os privilégios dos cordoeiros da Feitoria, pretendendo incorporá-los no regimento de milícias do concelho.
30.08.1828 – Proclamação Miguelista feita pelo corregedor Malafaia aos “ leais trasmontanos”, a partir de Vila Flor.
30.08.1837 – Na sequência das dissensões entre cartistas e vintistas, constitui-se em Bragança uma Junta Governativa Cartista, que pretende governar em toda a Província.
30.08.1893 – A “Gazeta Nacional” informa que estão sendo julgados 34 indivíduos acusados de sedição armada, roubo e incêndio do arquivo municipal de Macedo de Cavaleiros, em Maio de 1890.
António Júlio Andrade

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Freixo de Espada à Cinta homenageia António Monteiro Cardoso




Dia 8 de setembro Freixo de Espada à Cinta homenageia António Monteiro Cardoso.  Os freixenistas lembram o autor e investigador nascido em Freixo, terra que evocou no livro “As Boas Fadas Que Te Fadem”. Na celebração daquele dia, data do nascimento do escritor, está prevista a colocação de uma placa com o seu nome na casa onde nasceu, na Rua das Flores, a apresentação de um livro que reúne alguns dos seus textos que evocam Freixo de Espada à Cinta e, a fechar, a cerimónia de mudança de nome da Biblioteca Municipal para “Biblioteca António Monteiro Cardoso”.

ÁGUA ÁGIL, PEDRA ESTÁVEL,por A M. Pires Cabral



Daqui, destas alturas puríssimas, disponho-me a guiar o - visitante, turista acidental ou metódico, não por terras, mas por gente de Trás-os-Montes, o que bem vistas as coisas, acaba por ser uma- e a mesma coisa, porque em nenhuma outra parte homem e lugar se soldam tão íntima e prodigiosamente. Disponho-me a dizer-lhe coisas elementares: quem somos nós, trasmontanos, o que somos, que fogo ou que cinzas nos distinguem dos demais.

Uma propedêutica proveitosa no exercício de ver, ouvir, sentir e cheirar a terra no seu lugar próprio e a gente no seu habitat natural.
Falo com a experiência, a autoridade e o orgulho - porque não? - de quem assumiu a permanência na terra, para o bem e para o mal. Aqui e agora o Nordeste assumido (...), escrevi em tempos mais bravios, mas não menos generosos. Hoje escreveria o mesmo. É aliás o que faço neste momento por outras palavras, igualmente doloridas e angulosas.
E todavia não tenho muito que dizer. Nós, trasmontanos, não somos gente de muitas falas, aprendemos a circunspecção com o grande silêncio dos campos.
Credenciais? Nasci aqui, assisto ao grande espectáculo telúrico e humano de Trás-os-Montes há mais de cinquenta anos e há quase outros tantos que amorosamente cismo nele - credenciais bastantes, parece-me, para ousar uma leitura da identidade complexa, impetuosa, atormentada e excessiva do povo que somos, feita de heroísmos e martírios sem nome.
Ninguém espere, obviamente, uma leitura fria e impassível, porque a frieza e a impassibilidade são-me felizmente vedadas quando falo de Trás-os-Montes.
Nós, trasmontanos, somos e agimos determinados por dois impulsos anímicos, simultaneamente contraditórios e complementares.

"Língua charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro", por A. M. Pires Cabral

 (…) Acaba de sair "Língua charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro", trabalho de recolha levado a cabo paulatinamente, ao longo de três décadas, por A. M. Pires Cabral . Trata-se de uma obra em dois volumes, totalizando cerca de 2 mil páginas, editada pela Âncora Editora.
Transcrevemos da badana: «Com as suas quase 23 mil entradas (muitas delas desdobrando-se em múltiplas acepções), esta é sem dúvida a mais completa recolha de vocabulário popular trasmontano e alto-duriense publicada até hoje.
"Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro" é, por um lado, um apanhado de todas as obras congéneres a que o Autor teve acesso, desde o labor pioneiro dos filólogos da Revista Lusitana, até às compilações em livro de Adamir Das / Manuela Tender; Jorge Golias / Jorge Lage / João Rocha / Hélder Rodrigues; Jorge Lage; Rui Guimarães; e Vítor Fernando Barros, entre outros, a quem se presta aqui homenagem. Por outro lado, tem uma base sólida na memória e experiência do Autor, nascido em meio rural e desde sempre apaixonado pela linguagem popular.
Num número muito significativo de entradas questiona-se a etimologia, faz-se relacionação intervocabular e adicionam-se elementos e comentários que permitem uma melhor compreensão. Para além disso, ilustram-se com milhares de abonações, retiradas quer de obras literárias, quer do adagiário, cancioneiro, devocionário e romanceiro populares (…)
In Grémio Literário Vila-Realense

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NORDESTE TRNSMONTANO - EFEMÉRIDES (29/08)

29.08.1513 – Carta de perdão concedida pelo rei D. Manuel a Lourenço Álvares, de Freixo de Espada à Cinta, que havia sido condenado pelo fabrico de moeda falsa (tostão). Tudo indica que este Lourenço Álvares fosse um célebre “judeu” e rabi a quem os marranos de Trás-os-Montes “seguiam como a Rei”. Aparentemente seria também um grande conhecedor da Cabala, porventura o último cabalista português. Há dois trabalhos publicados sobre o assunto.
Romeu / Mirandela

29.08.1663 – Decreto do Conselho de Guerra ordenando ao general Diogo de Brito que solte os oficiais cordoeiros da fábrica de Moncorvo que tinha mandado prender e queria alistar no exército “por ser mais necessário o seu serviço no labor do fio da enxárcia para a armada”.
 29.08.1833 – Decreto de reabilitação do ministro trasmontano Vintista, Manuel Gonçalves de Miranda que fora demitido e desonrado por decreto de 26.06.1823.
29.08.1850 – Relatório sobre a instrução em Trás-os-Montes dizendo nomeadamente: - A Aula de Lógica de Bragança encontra-se fechada há 3 anos porque o sr. Poças Falcão é deputado e governador civil.
29.08.1866 – Nascimento de Alfredo de Sousa Meneres, que foi grande capitalista no Romeu / Mirandela e presidente da Associação Industrial Portuense.
António Júlio Andrade

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Convite - Ribeira de Pena


Ministro da Cultura visita o Museu do Douro


Nota de Imprensa

VISITA DE SUA EXCELÊNCIA O SENHOR MINISTRO DA CULTURA, DR. LUÍS FILIPE CASTRO MENDES AO MUSEU DO DOURO
Sua Excelência o Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, visita o Museu do Douro, no próximo dia 2 de setembro, a partir das 10h30. A visita inclui a viagem em direção ao Pinhão pela estrada nacional 222, um percurso de barco no rio Douro, a visita à Quinta do Bonfim e termina com a visita ao Núcleo Museológico de Favaios, Pão e Vinho, em Alijó, que faz parte da Rede de Museus do Douro.
A abordagem ao desenvolvimento de parcerias estratégicas e interinstitucionais, a construção de alianças entre o Estado e o setor público e privado para a defesa, preservação e promoção do património cultural, são alguns do objetivos desta visita do Senhor Ministro da Cultura ao Douro e que importa realçar, sobretudo pela atitude de proximidade na área da cultura com a região.
Durante esta visita será feita a apresentação do Museu do Douro que, como museu de território, tem por missão a representação do património natural e cultural da Região Demarcada do Douro, consagrada com o estatuto de Património Mundial pela UNESCO como “paisagem cultural, evolutiva e viva”, distinguido internacionalmente como uma estrutura cultural e turística de referência.  A gestão do Museu do Douro está a cargo da Fundação Museu do Douro, F.P. tendo envolvido, nos últimos dez anos de existência, mais de um milhão e trezentas mil pessoas nas atividades e projetos culturais, descentralizadas por espaços do Eixo Douro-Duero, com destaque para a Região Demarcada do Douro, e mais de meio milhão de visitantes e participantes nas atividades centradas no edifício sede.
A acompanhar este roteiro de viagem com o Senhor Ministro da Cultura, Dr. Luís Filipe Castro Mendes, estará o Presente da Administração da FMD, FP, a Direção do MD, as Autarquias da Região Demarcada do Douro, os Fundadores Privados da Fundação Museu do Douro F.P., a CCDR-N, IVDP, UTAD, APDL, entre outros. 

Salomão sai de Belém a caminho da Faia Brava







Foi no séc. XVI que o elefante Salomão partiu de Portugal em direcção à Áustria para ser oferecido pelo rei D. João III ao arquiduque austríaco Maximiliano II. Não há registos da viagem, apenas se sabe que a etapa nacional terminou em Figueira de Castelo Rodrigo, junto à fronteira com Espanha.
José Saramago, no seu romance “A viagem do elefante”, relata toda esta odisseia que cruzou o país. Em 2009 nasce o Caminho de Salomão, uma Rota Portuguesa marcada pelo próprio escritor, onde são assinalados novos apeadeiros entre os dois pontos conhecidos da viagem.
Esta rota cultural, tem como objectivo dar a conhecer os sabores, memórias, mitos e tradições desta região, passa em Cidadelhe, na entrada da Reserva da Faia Brava e em Castelo Rodrigo.
A região do Vale do Côa, detentora de um encanto especial, dá agora a conhecer ao mundo o seu património cultural através do Caminho de Salomão. Ora cá fica uma sugestão, descobrir esta Rota histórica, e aproveitar a passagem pela entrada da Reserva para se maravilhar com a paisagem do Côa.
ATN


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GUERRA JUNQUEIRO - Os Tempos de Viana do Castelo, por António Pimenta de Castro


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TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (26/08)

26.08.1897 – Nota da Caderneta de Lembranças: - no Felgar o Domingos da Queijas, deu um pontapé á Mulher que a matou, e andava grávida.
 26.08.1942 – Ofício do regedor da Cardanha para o administrador do concelho de Moncorvo: - Acuso a recepção do aviso oficial de Vª Exª a comunicar-me a sua exoneração ou demissão do cargo de administrador e cumulativamente de presidente da câmara. Não estranho o procedimento de Vª Exª tão manifestamente revelador, na despedida, daquela gentileza e elegância cívicas para com a autoridade que, apesar de tão honrada, distinguida e considerada pela actual organização política do Estado Novo, é contudo e por nosso mal continuará a ser, aquela base real sim, mas ainda tão diminuída e odiada na autarquia local.

Cardanha - 2010
Eu recebi e sempre cumpri as ordens de Vª Exª com isenção e desvelo porque sempre o considerei um digno representante do poder central da actual situação política, a qual Vª Exª, sem dúvida alguma, tão inteligentemente e tão abnegadamente significou ou representou neste concelho durante quase 3 anos. Certo que Vª Exª e nós, humildes regedores das freguesias deste concelho nunca tivemos outro desejo senão cumprir com dedicação e desinteresse as funções de que fomos investidos soberanamente por quem de direito, visto que elas nunca colidiram também ou se opuseram, parece-me a mim, nem aos interesses do concelho nem ainda aos interesses da comunidade geral da nação que o estado Novo tão nobremente, tão inteligentemente e tão fielmente tem sabido defender e honrar.
Nunca é demais repeti-lo: acima de tudo o bem comum, a nação. Tudo pela Nação. Foi este, parece-me a mim, o verdadeiro princípio que norteou a Vª Exª durante a curta estadia nos cargos que o estado Novo lhe confiou.
Com os protestos da minha maior consideração e respeito… Casimiro Augusto Valente.
António Júlio Andrade

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Bragança - Convite



         

           Baseado na obra de António Afonso recentemente apresentado pela Academia, o grupo "ATRIUM - NÚCLEO CÉNICO DE BRAGANÇA", tem o gosto de convidar os Membros desta Academia, a assistir à peça "O Guardador de Memórias", sobre a Vida, Obra e Pensamento, do Abade de Baçal.

           O espetáculo em Homenagem ao ilustre vulto, será apresentado  em sessão única, dia 3 de Setembro pelas 21.30 h, no Teatro Municipal de Bragança.

         ENTRADA GRATUITA.

           LEVANTAMENTO DE BILHETES A PARTIR DO DIA 1, NA BILHETEIRA DO TEATRO.

Trás-os Montes - muros



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DA FORQUILHA AO TRACTOR: RAIAS, CEIFAS E PERGUNTAS



     [Corte do feno. Montalegre. 2010]



Depois de longos séculos de suor, definiram sua raia a montanha e o prado, porém, quase perdido na erva em ponto de ser feno, meteu-se entre ambos o tractor: é outro mundo que avança com o filho em cima e nem armada de forquilha o consegue a mãe deter: sobe-lhe das calosas mãos um angustiado azul agarrado à camisola, deita a saia escuras raízes na terra e a sombra com que a ponta do lenço lhe pica o já flácido e descaído seio traz-lhe aos olhos perguntas a que não quer responder: 
- quem ceifas tu, tractor, se a erva sempre cresce e eu me vejo levada com meu mundo?
- quem vai cuidar da raia entre a pedra da montanha e o verde prado, agora que só há olhos para as cidades, com suas belas praças e seus feios bairros dormitório nas traseiras?

Luís Borges (foto) e Amadeu Ferreira (texto)

Em: https:/ Luís Borges Foto e Amadeu Ferreira/www.facebook.com/pages/Lu%C3%ADs-Borges-e-Amadeu-Ferreira/246368075500628 e nos Farrapos de Memória .O editor,Leonel Brito, agradece aos autores .Estas fotos e estes textos são como a amêndoa coberta:só se produzem em Trás-os-Montes,uns na Terra Fria, outros na Terra Quente.

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NORDESTE TRANSMONTANO - EFEMÉRIDES (25/08)

25.08.1757 – A canonização de S. Gabriel Ferreri e S. Helena de Pádua é festejada no convento de S. Francisco de Torre de Moncorvo com a participação da Academia dos Unidos. 
25.08.1874 – Ofício do administrador de Moncorvo para o governador civil de Bragança dizendo: - Na freguesia de Felgueiras há um sujeito afecto ao partido miguelista, de nome Carlos José Botelho, mas acha-se impossibilitado e entrevado, sem que tenha outras comunicações mais do que com os seus familiares e facultativos. É além disso cavalheiro em subido grau e incapaz de concorrer para que a ordem pública seja alterada…

Alfândega
25.08.1895 – Nota do jornal O Moncorvense: - Consta que os progressistas vão realizar um comício em Alfândega da Fé contra a supressão feita ultimamente do concelho. Apesar de se saber, não houve até à supressão efectiva do concelho de Alfândega um único protesto dos seus habitantes contra a supressão. Mas tem havido queixas depois da supressão, por causa de algumas freguesias serem anexadas antes a um que a outro dos concelhos limítrofes…
25.08.1904 – Um violento incêndio destruiu 54 palheiros na aldeia de Felgueiras, “cheios de forragens para os gados empregados na agricultura, calculando-se o prejuízo em mais de 6 contos de réis, o que faz colocar os proprietários dos mesmos nas mais críticas circunstâncias, ficando a maior parte na miséria, pois sendo quase todos pequenos lavradores não têm recursos para comprar novas forragens que estão por preços elevadíssimos em virtude da grande escassez que há das mesmas forragens (…) vendo-se por isso os lavradores na dura necessidade de se desfazerem dos animais empregados na lavoura, o que é uma nova calamidade porque lhe trará novos anos de fome, com todas as suas consequências…”

António Júlio Andrade
Nota do editor: fotografia enviada por João Luís Gomes Braga